Filtr Live, no Rio de Janeiro: evento próprio com os artistas da Sony Music Brasil (Sony Music Brasil/Divulgação)
Marina Filippe
Publicado em 18 de julho de 2019 às 06h10.
Última atualização em 18 de julho de 2019 às 15h23.
A indústria fonográfica representa um dos casos mais emblemáticos de queda e renascimento após a disrupção digital. De 2001 a 2015, o faturamento do setor no mundo encolheu 40%, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica.
De lá para cá, as vendas voltaram a crescer com a ascensão dos serviços de streaming. Escaldadas com o baque, as gravadoras partiram em busca de novas fontes de receita. A Sony Music no Brasil criou uma área de desenvolvimento de novos negócios em 2016.
O caminho escolhido foi abrir frentes até então não exploradas em torno do ativo principal da empresa: o artista. O primeiro passo foi pensar numa maneira de valorizar a marca dos artistas, ajudando-os na promoção de shows próprios, sem depender de produtoras externas.
Ao mesmo tempo, a Sony passou a agenciar os artistas para fechar contrato publicitário com marcas, ao buscar contratos de licenciamento de música e de imagem.
Para comandar as novas iniciativas, Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music no país, destacou o vice-presidente de finanças e operações, Wilson Lannes, que acumulou as funções. “Passamos a ampliar as possibilidades do artista dentro de casa”, diz Lannes. As mudanças já trouxeram resultado. Veja o passo a passo a seguir.