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Chocolate amargo

Sócio contra sócio, perda de faturamento e de mercado. Eis a receita da Garoto para uma boa crise

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 09h02.

No dia 22 de julho, por volta das 14 horas, o empresário capixaba Helmut Meyerfreund aguardava a chegada de nove membros de sua família para uma assembléia geral extraordinária dos acionistas da Chocolates Garoto, que comanda desde 1972. A reunião fora convocada pelos nove, todos integrantes do conselho de administração da empresa. O objetivo era avaliar o desempenho da atual diretoria. Mas os parentes não apareceram. Mandaram em seu lugar o advogado paulista Renato Ochman.</p>

Na sala de reuniões do segundo andar da sede da Garoto, em Vila Velha, no Espírito Santo, Ochman apresentou uma procuração outorgada pelos acionistas. Também anunciou que a avaliação já estava feita. E que ia comunicá-la a Helmut. Estupefato, Helmut, 63 anos, ouviu que a partir daquele momento fora destituído da presidência da empresa e do conselho de administração da Garoto. Seu filho Victor e um executivo de confiança também perderiam seus empregos. O primo Klaus Zennig e o sobrinho Paulo Meyerfreund, filho de seu irmão mais velho, Ferdinand, assumiriam as funções de Helmut.

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