Revista Exame

Caimento perfeito

A maneira de se vestir de três profissionais que roubam a cena

Tai Barbin: partidário do pocket square, o lenço dobrado no bolso do paletó (Divulgação/Divulgação)

Tai Barbin: partidário do pocket square, o lenço dobrado no bolso do paletó (Divulgação/Divulgação)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 10 de outubro de 2023 às 06h00.

Tai Barbin

A ambientação elegante do Liz Cocktails & Co, no Leblon, espelha a do bartender Tai Barbin, sócio do empreendimento. Com fachada verde-escura incrementada com boiseries dourados, o bar convida a clientela a caprichar no visual para saborear drinques como o Mottainai Martini, união de saquê, gim, licor maraschino e flor de laranjeira. Partidário do pocket square, o lenço dobrado no bolso do paletó, entre outros acessórios clássicos, Barbin tenta se vestir com certa formalidade… carioca. “Vale lembrar que no Rio de Janeiro até uma calça jeans e um par de tênis podem ser sinônimos de formalidade”, argumenta.

Alexandre Taleb: o caimento correto faz toda a diferença (Divulgação/Divulgação)

Alexandre Taleb

Especializado em prestar consultoria de imagem e estilo para homens, Alexandre Taleb amealhou mais de 400.000 seguidores no Instagram. Ele atesta que não existe maneira certa ou errada de se vestir. Só não admite desleixo, principalmente no que se refere ao próprio guarda-roupa. “Por dever do ofício, não posso me vestir de qualquer jeito”, admite ele, fã de paletós mais acinturados, lapelas largas e calças um pouco mais curtas. Quase 80% de suas roupas foram confeccionadas por alfaiates. “O caimento correto faz toda a diferença”, ensina.

Alexandre Won: roupas bem cortadas, como blazers desconstruídos, camisas mais soltas e sem abotoar, e calças de alfaiataria clássica (DIMITROW/Divulgação)

Alexandre Won

Ao se formar em advocacia, Alexandre Won se deu conta de que seria obrigado a circular engravatado dia sim, dia também. Perfeccionista, chegava a exigir quase dez ajustes ao comprar um terno novo — daí a ideia de montar um ateliê especializado em bespoke, a alfaiataria feita inteiramente sob medida. Quem encomenda um terno ou costume a ele com caimento perfeito precisa se submeter a várias provas. “Opto por roupas bem cortadas, como blazers desconstruídos, camisas mais soltas e sem abotoar, e calças de alfaiataria clássica”, diz Won, resumindo a própria maneira de se vestir no dia a dia. Won se prepara agora para lançar sua marca de ready to wear, a Alfaiataria 706, com os melhores tecidos importados e a sua já conhecida excelência no corte. Como diz o chavão, vem coisa boa por aí.

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