Adriana, diretora de RH e outros diretores recém-chegados à Anhanguera: 15 salários extras por anos para atraos executivos do mercado (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 19h13.
Desde que fez sua estreia na Bovespa, em março de 2007, a rede de faculdades Anhanguera vive um processo de mudanças intensas. Até então, a empresa tinha apenas 13 campi, quase todos instalados entre Jundiaí e Pirassununga, às margens da rodovia que dá nome à empresa e que corta o interior do estado de São Paulo. Com a abertura de novas unidades e uma série de 26 aquisições nos últimos três anos, a base de alunos triplicou para 294 000 em todos os estados do país. Hoje, a Anhanguera é a maior rede de universidades brasileira, com receitas de 900 milhões de reais em 2009. Para apoiar a expansão, a contratação de novos executivos aconteceu em velocidade igualmente acelerada. Dos atuais dez vice-presidentes e diretores, seis chegaram à empresa nos últimos três anos. O caso mais recente foi o do diretor financeiro Oseas Candela dos Santos, que deixou o varejista Walmart há apenas um mês. "Montamos uma política de remuneração variável do zero para atrair novos profissionais", diz Adriana Chaves, diretora de recursos humanos da Anhanguera e ela mesma uma recém-chegada, vinda há quatro meses da distribuidora de energia paulista Elektro. "Em 2007 começamos pela pri meira vez a distribuir um bônus anual e, a partir deste ano, lançamos um plano de opção de ações." Somados, os incentivos renderam metade da remuneração total de seus diretores em 2009.