Ivani Calarezi e Silvana Abramovay, da Amor aos Pedaços: 20% mais receitas em 2022 (Divulgação/Divulgação)
Isabela Rovaroto
Publicado em 18 de agosto de 2022 às 06h00.
A rede de franquias de doces Amor aos Pedaços passou por altos e baixos em 40 anos de vida. Em razão do vaivém da economia brasileira dos anos 1980 para cá, a marca fundada em São Paulo já teve uma presença mais ampla. No auge, eram 60 lojas. Hoje são 45. Mercados como o Rio de Janeiro, um dos principais no início da empresa, ficaram para trás.
A pandemia foi o período mais desafiador do negócio. “Não sabíamos quando as pessoas iam poder circular novamente e quando as lojas reabririam”, diz Silvana Abramovay, sócia da Amor aos Pedaços ao lado da fundadora, Ivani Calarezi. “Era muito difícil fechar um orçamento.”
Ao que tudo indica, o momento da Amor aos Pedaços voltou a ser de expansão. A meta é abrir 18 unidades até o fim do ano, inclusive no Rio. A empresa projeta alta de 20% na receita de 50 milhões de reais de 2021.
Por trás da retomada está o foco na experiência do cliente. As lojas ganharam novas cores, música ambiente e um cardápio com cafés especiais. “As pessoas não querem comer rápido na nossa loja”, diz Abramovay. “É preciso ter um ambiente confortável”, diz.
A mudança coincidiu com uma redução no layout desenhado para as novas lojas, numa estratégia para atrair potenciais franqueados. “Reduzimos o investimento inicial em 20%”, diz. Hoje, é possível abrir um quiosque da Amor aos Pedaços por 200.000 reais; e uma loja, por 350.000.