Ao entrar no Time Out Market de Montreal, na icônica Rue Sainte Catherine, no Canadá, é impossível não notar o bar central, sempre movimentado, com uma fila considerável. O que chama a atenção nesse espaço é que ele representa uma tendência crescente global: um cardápio com mocktails (drinques sem álcool), smoothies e sodas, tudo sem álcool.
Esse bar, que serve somente bebidas álcool free, é apenas um exemplo de um mercado em expansão, com crescimento anual projetado de 6% até 2027 nos dez principais mercados globais, incluindo o Brasil, de acordo com a IWSR.
“Consumidores da geração Z e millennials, em particular, estão mais dispostos a experimentar novas alternativas sem álcool”, afirma Susie Goldspink, chefe de insights sobre produtos sem álcool da IWSR. Além da mudança geracional, há um público crescente que evita o álcool por motivos médicos ou religiosos, como os evangélicos, que representam quase 30% da população brasileira, ou em países islâmicos.
Esse movimento já se reflete no mercado brasileiro. A vinícola gaúcha Aurora, por exemplo, comercializou 420.000 litros de bebidas zero álcool de janeiro a setembro deste ano, um aumento de 117% em relação a 2023. Um levantamento do Euromonitor International revela que, em 2023, o Brasil produziu 480 milhões de litros de cerveja sem álcool, três vezes mais que em 2019.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez)
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(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)