Centro de distribuição do Magazine Luiza e entregadores: o varejo online e as lojas físicas nunca mais serão os mesmos após a pandemia (Fotos de Germano Lüders/Exame e Carlos Tristão/Futura Press/Exame)
Carolina Riveira
Publicado em 22 de abril de 2020 às 13h04.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 14h39.
O grupo varejista GPA vende vinhos, bananas e pães pela internet desde 1995. De lá para cá, o avanço é constante, mas tímido: as vendas online fecharam 2019 responsáveis por 1,5% do total. Já se sabia que o e-commerce era vital para o futuro da empresa — mas por que apressar o passo numa área tão sensível? Nas últimas semanas, tudo mudou: as entregas agora são vitais para o presente do grupo de varejo alimentar que faturou 56,6 bilhões de reais no ano passado e vale na bolsa 17,3 bilhões de reais. O motivo, claro, é a quarentena imposta pelo novo coronavírus. “A demanda explodiu desde o primeiro dia. Houve um colapso nas entregas”, afirma Jorge Faiçal, diretor executivo de varejo do GPA.