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1. Elas faturam mais
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São Paulo - Segundo uma pesquisa feita pela consultoria Rizzo Franchise, as franquias administradas pelas mulheres faturam até 32% mais do que as outras. Melhor capacidade de adaptação, organização e bom relacionamento com os funcionários são os motivos apontados para o desempenho feminino. Dos mais de 160 mil franqueados brasileiros, 61 mil são mulheres e têm entre 36 e 45 anos. Elas procuram um negócio que ofereça suporte e tempo para a família. Algumas redes franqueadoras também preferem as mulheres, muitas vezes porque o produto ou serviço é oferecido exclusivamente para o público feminino. Confira uma seleção de 21 redes com um perfil para mulheres investirem.
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2. Amor aos Pedaços: doces
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A maior parte das docerias Amor aos Pedaços é comandada por mulheres. Das 51 lojas instaladas em São Paulo, Curitiba, São Luis, Vitória, Brasília e Salvador, 54% são de franqueadas. Para o diretor executivo da rede, Ricardo Miragaia, as franquias de alimentação naturalmente atraem mais o público feminino. “O mercado de franquias se mostra mais aberto para as mulheres do que o mercado de trabalho corporativo”, diz. O investimento para uma loja da rede é a partir de R$ 310 mil e o retorno acontece entre 24 e 36 meses.
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3. Andarella: sapatos
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A grife de sapatos femininos começou como uma pequena sapataria em 1977 no Rio de Janeiro. A Andarella tem hoje 56 franquias e quase 70% é comandada por mulheres. “O primeiro ponto é a identificação com o produto. No geral, as mulheres gostam do ramo da moda e são apaixonadas por sapatos”, justifica Fabio Prata, gerente de franquias. O investimento inicial necessário vai de R$ 250 mil a R$ 350 mil. O prazo de retorno do investimento é de 18 a 30 meses.
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4. Barbara Strauss: acessórios
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A rede tem 19 unidades em funcionamento e apenas uma não é administrada por mulheres. Muitas delas estão em sociedade com seus maridos, mas quem assume a frente de todas elas é a mulher. “Temos muitos casos de clientes que gostam tanto das joias e se identificam a tal ponto com a marca que adquirem uma franquia”, explica Cristiane Barbara Strauss, diretora-presidente da rede. O investimento é de R$ 185 mil.
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5. Buddha Spa: relaxamento
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A franquia do spa é especializada em aliviar o estresse e oferece diversos serviços como ofurô e yoga. Metade das unidades é gerida por mulheres. “Elas têm a chance de trabalhar no dia a dia com o que gostam e com aquilo que já faz parte da sua rotina: preocupação com a sua saúde, beleza e bem-estar”, diz Gustavo Albanesi, presidente da rede. O investimento varia de R$ 200 mil a R$ 375 mil e o retorno é calculado para 24 a 36 meses.
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6. Carol Gregori: acessórios
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A marca só vende franquias para mulheres. “Como ainda estamos nos fortalecendo, preciso de franqueadas que fiquem na loja e participem da operação”, explica Carolina Gregori, sócia da rede. Atualmente são 14 unidades, sendo que apenas uma é própria. Os planos, mais para frente, incluem abrir o perfil para investidores do sexo masculino, desde que tenham uma gerente mulher para cuidar da loja. “Mesmo assim, 90% dos interessados em abrir uma unidade são mulheres”, conta Carolina. Um loja de rua custa 92 mil reais e o retorno acontece a partir do 16º mês.
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7. Casa do Pão de Queijo: quitutes
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Mais da metade das unidades da Casa do Pão de Queijo têm mulheres cuidando da franquia. Para o gerente comercial da rede, Ricardo Bertucci, a origem da marca provoca uma identificação maior delas. “Vale lembrar que a origem da receita foi desenvolvida por uma mulher”, diz. Uma loja da Casa do Pão de Queijo não entra em operação por menos de 175 mil reais.
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8. City Shoes: sapatos
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A rede tem 104 lojas e 60 franqueados, já que alguns têm mais de uma unidade. Deste total, mais de 80% das unidades são comandadas pelo público feminino. “Toda mulher é apaixonada por bolsas e sapatos, assim como o homem é por automóveis. Acho que esse é o primeiro ponto para torna-se franqueada”, afirma Patrick Wellisch, diretor de expansão e novos negócios da marca. Segundo ele, é comum que clientes acabem se tornando investidoras. As interessadas desembolsam R$ 320 mil para começar o negócio, faturam R$ 80 mil por mês e o retorno acontece em 24 meses, em média.
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9. Contours: ginástica
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A rede de academias já tem um público exclusivamente feminino. Com as franquias, não é muito diferente: 90% estão sob o comando de mulheres. “Para garantir privacidade e conforto das alunas, nossas treinadoras e professoras são mulheres. Isso acabou se tornando uma tendência das franqueadas também”, explica Cassiano Ximenes, franqueador máster da rede Brasil. Criada em Kentucky, em 1998, a franquia tem hoje 1000 unidades em 30 países. No ano passado, a Contours faturou R$ 33,6 milhões. Uma unidade custa a partir de 350 mil reais e o tempo estimado de retorno é de 24 meses.
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10. Depyl Action: depilação
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São 65 franquias, todas comandadas por mulheres. “Pode até ter homens na sociedade, mas quem opera e fica na linha de frente precisa ser mulher”, explica Camila Valentim Brei, relações públicas da empresa. Segundo ela, o objetivo é não intimidar as clientes. “A depilação é algo muito íntimo e a presença de um homem acaba inibindo as consumidoras”, diz. O investimento é de 300 mil reais e o retorno acontece em 30 meses, em média.
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11. DPil: fotodepilação
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A rede de fotodepilação tem mulheres como parcerias em 70% das 350 unidades em funcionamento. "Embora os homens também estejam se interessando em abrir negócios voltados para a beleza, as mulheres ainda são maioria nos nossos contratos. Em geral, são mulheres jovens que buscam a independência por meio de um negócios próprio.", explica Danny Kabiljo. A franquia exige investimento de 85 mil reais e prevê o retorno a partir de 12 meses de operação.
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12. Empório Body Store: sabonetes
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A Empório Body Store foi criada em 1997 e comercializa mais de 200 produtos entre sabonetes, hidratantes e outros itens para banho. A rede tem 36 franquias, além de uma loja própria. As mulheres são investidoras em 24 unidades. “O Empório Body Store tem posicionamento bastante específico, apresentando produtos diferenciados e um conceito único no mercado. Isso atrai investidores de uma forma geral, porém as mulheres têm um maior encantamento pela marca”, explica Tobias Chanan, diretor-presidente. Cada unidade custa a partir de R$ 200 mil e o retorno vem entre 18 a 32 meses.
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13. Enjoy: moda
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A marca de roupas femininas tem no público e no tipo de produto um atrativo para as mulheres. Dos 23 franqueados da marca, 16 são mulheres que investiram R$ 500 mil reais na loja. “Existe uma crescente busca de mulheres no mercado de franquias. É um movimento natural já que hoje dividimos de igual para igual o cenário econômico com os homens”, opina Regina Salles, gerente de franquias da rede. O retorno do investimento em uma unidade de Enjoy acontece a partir de dois anos de operação.
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14. Experimento: turismo
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A rede de agências de turismo Experimento é especializada em cursos de intercâmbio no exterior. Das 21 franquias da rede, dois terços são comandadas por franqueadas. “Acreditamos que, de maneira geral, as mulheres são mais sensíveis em entender as expectativas do estudante e da família e, portanto, conseguem uma maior identificação com o cliente”, justifica Patrícia Zocchio, CEO da marca. Segundo ela, as lojas das mulheres também faturam mais. O investimento em uma franquia é de 100 mil reais. O retorno vem depois de 2 anos.
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15. Fundição Filomena: bijuterias
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A rede de bijuterias tem 15 franqueadas nas 25 lojas. Segundo Rita Mascarenhas e Rosana Macedo, sócias da marca, é comum que consumidoras virem investidoras da empresa. “Elas, que hoje são franqueadas, já passaram pelo papel de consumidoras e se identificaram com o conceito”, dizem. O investimento inicial de um quiosque é a partir de R$ 90 mil e o de uma loja, R$ 150 mil. O retorno acontece a partir de 24 meses.
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16. Maria Filó: moda
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Criada em 1997, em Ipanema, a Maria Filó tem 40 lojas em doze estados. A grife de roupas tem dez mulheres investindo nas 20 unidades franqueadas. “O que atrai é a marca ser feminina e contemporânea. A procura é grande por mulheres que se identificam com a Maria Filó”, explica Cristina Camara, gerente de franquias. O investimento é de meio milhão de reais e o retorno varia de 36 a 48 meses.
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17. O Boticário: perfumes
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Apesar das mais de 3 mil lojas no país, só 900 são franqueadas. Dessas, as mulheres respondem pelo desempenho de 69%. “Trabalhar com perfumaria e cosméticos permite que elas se envolvam com os produtos que fazem parte do seu próprio ritual diário de beleza. É trabalhar em um negócio rentável que elas conhecem e vivenciam no dia a dia”, justifica Osvaldo Moscon, gerente executivo de canais de venda da rede. Para abrir uma loja, a investidora desembolsa 250 mil reais e o retorno é esperado entre 18 e 36 meses.
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18. Onodera: estética
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A clínica de estética foi fundada por uma mulher e só fecha contratos de franquias para o público feminino ou casais, desde que ela esteja no comando da operação. “Pelo nosso público alvo de ser 99% mulheres, as proprietárias de cada unidade conseguem fazer um acompanhamento detalhado das funções e tratamentos que estão sendo oferecidos na unidade”, explica Lucy Onodera, proprietária da rede. Para ela, o contato direto com as clientes ajuda a melhorar o negócio. “Mulher ter um perfil de gerenciamento mais detalhista e maior sensibilidade para gerir um negócio de beleza”, diz. Cada clínica custa R$ 325 mil e o tempo de retorno é estimado entre 18 e 36 meses.
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19. Pello Menos: depilação
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A rede tem 28 franqueados nas 41 unidades e 68% são mulheres. “Em geral a franqueada apresenta um equilíbrio entre qualidades administrativas e consciência do mundo feminino necessário no segmento de depilação”, justifica a diretora geral, Regina Jordão. A empresa, fundada em 1996, faturou mais de 30 milhões de reais em 2010 e atendeu 896 mil clientes. Cada unidade custa a partir de 300 mil reais e a investidora recupera esse valor em até 24 meses.
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20. Spa da Pele: estética
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Das vinte unidades da clínica de estética Spa da Pele, só duas estão sob o comando de homens. Segundo Lucienne Souza, diretora geral da rede, a procura pelas franquias é bem diversificada, mas há uma preferência pelo público feminino. “As mulheres conhecem mais o negócio, por isso se destacam também como excelentes administradoras”, diz. O investimento começa em R$ 30 mil e o retorno a partir de 12 meses.
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21. Stroke: moda
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Criada no início da década de 1980, a rede de lojas de roupas Stroke tem 48 unidades e 80% administradas por mulheres. “A aprovação dos produtos e serviços oferecidos pela franqueadora ao mercado é um dos motivos principais de atração de candidatos à compra da franquia”, explica Marcio Mello, diretor comercial da rede. Com três fábricas produzindo peças em São Paulo, a rede exige investimento de 40 mil reais apenas na taxa de franquia. A marca não divulgou o prazo para retorno.
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22. Yogoberry: frozen yogurt
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Uma das redes de frozen yogurt pioneiras no Brasil, a Yogoberry tem 70% das 85 lojas sob o comando de mulheres. Para Marcelo Bae, diretor administrativo da rede, o público feminino sempre buscou mais a franquia. “Acredito que o fato da Yogoberry ter sido empreendida por mulheres, as irmãs Un Ae Hong e Jong Ae Hong, já é o ponto de partida para esse movimento”, diz. Cada unidade custa a partir de R$ 350 mil e o retorno acontece a partir do 18º mês.