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InovAtiva Brasil é eleita iniciativa que mais gera negócios para startups

Iniciativa do governo federal ficou em primeiro lugar na lista de melhores ecossistemas de inovação em ranking anual feito pela 100 Open Startups

Ranking: 100 Open Startups mapeou 183 atores que ajudam as startups do ecossistema de inovação brasileiro (Thomas Barwick/Getty Images)

Ranking: 100 Open Startups mapeou 183 atores que ajudam as startups do ecossistema de inovação brasileiro (Thomas Barwick/Getty Images)

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Carolina Ingizza

Publicado em 11 de novembro de 2020 às 19h30.

Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 19h42.

As crise não parou as startups brasileiras: elas reinventaram seus negócios, conquistando investidores e clientes. O número de contratos entre essas empresas e grandes corporações foi recorde em 2020, segundo a 100 Open Startups, que mede o grau de interação entre esses dois perfis de empresa no Brasil.

O sucesso das startups não é conquistado sozinho. Centenas de atores do ecossistema, como hubs, aceleradoras, órgãos do governo e associações, ajudam essas empresas a crescer e desenvolver seus negócios. Cerca de 40% das 100 startups que mais assinaram contratos com grandes empresas afirmam ter tido a contribuição de algum desses agentes na sua trajetória.

Este ano, a InovAtiva Brasil, iniciativa do governo federal criada em 2013 para acelerar startups brasileiras, foi eleito o ecossistema mais relevante para os negócios das startups com grandes empresas pelo segundo ano seguido. A informação faz parte do ranking de Top Ecossistemas de 2020, divulgado pela 100 Open Startups nesta quarta-feira, 11.

O programa federal já capacitou 2.200 startups com seus mais de 800 mentores. Em 2020, o InovAtiva deixou de ser somente um programa de aceleração e passou a ser um hub. Na prática, isso significa que as startups podem ter, além das mentorias, conexão com grandes empresas, líderes de comunidade e acesso a conteúdos online gratuitos.

“Com o reposicionamento, temos a meta agressiva de impactar 15.000 novas startups nos próximos quatro anos”, diz Igor Manhães Nazareth, subsecretário de inovação do Ministério da Economia.

Em segundo lugar no ranking, está o programa de aceleração Amcham Arena, organizado pela Câmara de Comércio Americana no Brasil. Criado em 2017, em Porto Alegre, o programa nasceu com a proposta de conectar as startups brasileiras a uma rede de 5.000 empresas associadas da câmara de comércio, como Microsoft e IBM.

As vencedoras do programa de aceleração se tornam associadas da Amcham e podem divulgar seu trabalho no canal corporativo da câmara. Outras podem participar do Amcham Lab e participar de projetos desenvolvidos pelas grandes companhias.

“Estamos muito contentes com o reconhecimento, pois sempre nos propusemos a ser um instrumento para que as startups pudessem ter conexões mais eficientes”, diz Marcelo Rodrigues, superintendente de inovação na Amcham Brasil.

Bruno Rondani, presidente e fundador da 100 Open Startups, explica que o ranking é feito com base no número de vezes que os ecossistemas são mencionados pelas startups bem posicionadas no ranking de inovação aberta. “É quase como um cursinho que contribui para a entrada de um aluno em uma boa universidade”, diz o presidente.

Confira a lista dos 20 melhores ecossistemas:

  1. InovAtiva Brasil
  2. Amcham
  3. FAPESP
  4. Apex Brasil
  5. Cubo
  6. FINEP
  7. ABDI
  8. SEBRAE
  9. AHK Brasil
  10. FIEMG Lab
  11. StartOut Brasil
  12. Liga Ventures
  13. Endeavor
  14. BNDES
  15. Artemisia
  16. SENAI
  17. Darwin Startups
  18. ACE
  19. ACATE
  20. SUPERA Parque
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