Revista Exame

Na pandemia, startups atraem investimento recorde

Na crise, startups atraem investidores e engrossam a lista dos negócios avaliados em mais de 1 bilhão de dólares

O empreendedor Diego Martins (camisa preta, ao centro) e o time da Acesso Digital: receita em alta ao digitalizar a papelada nas empresas (Germano Lüders/Exame)

O empreendedor Diego Martins (camisa preta, ao centro) e o time da Acesso Digital: receita em alta ao digitalizar a papelada nas empresas (Germano Lüders/Exame)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 05h05.

Última atualização em 13 de outubro de 2021 às 15h22.

A história da empresa de softwares para o comércio eletrônico Vtex é um bom exemplo de como um grupo de startups vive uma realidade descolada de um Brasil às voltas com os efeitos nocivos da pandemia — e isso é uma ótima notícia. O PIB deve tombar 5% neste ano. Em nove meses, os investidores estrangeiros tiraram 87 bilhões de reais da B3, a bolsa brasileira. Em meio às incertezas, no fim de setembro a Vtex levantou 225 milhões de dólares em rodada liderada pelo Tiger Global com fundos badalados, como o japonês SoftBank, um dos primeiros a colocar recursos na gigantesca varejista chinesa Alibaba. O aporte foi o suficiente para a Vtex passar a ser considerada pelos investidores como um unicórnio, jargão dado às startups com valor de mercado acima de 1 bilhão de dólares.

A profissão mais valorizada na pandemia: vire um "dev" com o curso de data science e Python da EXAME

O plano agora é acelerar ainda mais a expansão. Desde 2014 as receitas anuais da Vtex crescem mais de 40% ao ano e hoje giram em torno de 250 milhões de reais. Com o comércio eletrônico bombando na quarentena, aumentou em 15% a mão de obra desde março (hoje são 700 funcionários), e tem outras 200 vagas abertas.

Em 2020, a Vtex deve processar mais de 8 bilhões de dólares em transações de clientes grandes, como a cervejaria Ambev e a varejista Walmart, um patamar que os executivos esperavam alcançar só em 2023. Foi a segunda rodada em menos de 12 meses (em novembro de 2019 a Vtex recebeu 140 milhões de dólares).“A pandemia acelerou um negócio sólido”, diz Rafael Forte, presidente da empresa no Brasil. “Estamos no centro da digitalização do varejo.”

Arthur e Victor Lazarte, sócios da Wildlife: 120 milhões de dólares no bolso (Germano Lüders/Exame)

O frisson com a Vtex numa das piores crises da história está longe de ser algo isolado. Os aportes em empresas de tecnologia devem bater recordes em 2020 — e, na ponta, aumentar a chance de mais negócios virarem unicórnios. Até setembro, 322 empresas de tecnologia receberam rodadas de investimento no Brasil. É quase 30% acima de 2019, um ano que já havia quebrado recordes desse tipo de transação, segundo a consultoria Distrito, dedicada ao ecossistema empreendedor.

Se não fosse a pandemia, o ano prometia ser ainda melhor para o ecossistema de startups. Em janeiro e fevereiro, juntas, as empresas de inovação do país receberam mais de 1 bilhão de reais em aportes, 45% mais do que no mesmo período de 2019. No auge da crise sanitária, em março, as transações brecaram.

Ao contrário dos bancos, que puxaram o freio na concessão de crédito a pequenas e médias empresas por causa das incertezas, os investidores foram abrindo a carteira aos poucos.

Até agora, as startups brasileiras levantaram 2,2 bilhões de dólares em aportes, 80% do total do ano passado inteiro. A avaliação é que a reviravolta no dia a dia das pessoas por causa do isolamento social trouxe oportunidades únicas. “Estamos no olho do furacão, mas, passado o susto inicial, o consenso é que houve progressos com a digitalização antecipada de muitos setores”, diz Mate Pencz, sócio da Loft, startup de compra e venda de imóveis alvo de uma rodada de 175 milhões de dólares em janeiro — o que tornou a Loft o primeiro unicórnio do país em 2020. 

(Arte/Exame)

Um olhar atento às maiores rodadas de investimento no Brasil em 2020 revela uma exigência crescente dos fundos. Nos últimos anos, eram comuns as histórias de jovens empreendedores com ambição de reinventar o jeitão de setores inteiros e dispostos a investir fortunas na conquista de mercado. Aí estão marcas que saíram do nada para o dia a dia dos brasileiros em menos de uma década, como os aplicativos Uber, 99, Rappi e outros tantos.

A tática ganhou até apelido no Vale do Silício, berço da cultura empreen­dedora: “blitzscaling”, uma junção de “blitzkrieg”, estratégia do Exército da Alemanha nazista de atacar com força o inimigo para avançar rapidamente, e “scaling”, termo em inglês para a expansão de empresas. O modelo já vinha sofrendo críticas antes da pandemia a reboque da desconfiança sobre startups como a empresa de aluguel de escritórios WeWork, cuja abertura de capital foi cancelada depois de o descontrole nas finanças ficar evidente ao longo de 2019.

A tremenda marcha a ré na economia global causada pela pandemia colocou em xeque de vez o blitzscaling. Afinal, quem quer perder dinheiro em troca de lucros num futuro cada vez mais incerto? 

Em vez de negócios queimadores de caixa, os fundos estão apostando em ­empreendedores capazes de aliar receitas em alta com despesas enxutas — uma forma de blindar-se aos tempos bicudos. Num artigo de abril, o investidor americano Alex Lazarow, do fundo Cathay Innovation, chamou esses negócios de “camelos”, numa analogia ao fato de os mamíferos armazenarem grandes volumes de água e, assim, sobreviverem num ambiente inóspito como o deserto.

No Brasil, por causa da tradição de juros altos, as startups mais bem-sucedidas já estavam acostumadas a uma operação mais frugal em relação aos pares em mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Europa. “Ninguém crescia aqui sem pensar no caixa”, diz Marcos Toledo, sócio do fundo Canary. A diferença é que, agora, o empresário calejado é o mais desejado pelos fundos. “Os empreendedores mais bem-sucedidos têm em média de 35 a 45 anos e experiência de pelo menos dez anos no mercado”, diz Gustavo Araújo, fundador da Distrito. 

(Arte/Exame)

Um exemplo do que buscam os fundos na pandemia é a mineira Take, criadora de robôs virtuais, os chatbots, para o contato com os clientes de empresas como a operadora Claro. Em outubro, a Take levantou 100 milhões de dólares numa rodada liderada pela gestora americana Warburg Pincus. É a primeira captação da empresa, aberta em 1999 por sócios, com três décadas de labuta — e a cultura de expandir o negócio com os lucros da operação. Desde 2018, as receitas da Take multiplicaram por 5: hoje estão em 40 milhões de dólares.

Com a pandemia, os robôs da empresa viraram uma mão na roda para varejistas online. “Fazemos há 20 anos algo que é tendência agora: a internet conversacional”, diz Roberto Oliveira, um dos fundadores (leia mais detalhes sobre esse mercado em reportagem abaixo). Para a Warburg Pincus, há mais atributos. “Os sócios trabalham juntos há tempos, o que é importante para o alinhamento”, diz Piero Minardi, sócio do fundo para a América Latina. 

Call center no Nubank: tecnologias para atender clientes à distância estão em alta na pandemia (Germano Lüders/Exame)

Boa parte dos negócios desejados por investidores durante a pandemia resolve problemas de outras empresas. Por isso, dificilmente seriam lembradas por alguém na rua da mesma forma que unicórnios como Uber, ­Airbnb ou Spotify. Agora, estão na cabeça dos investidores negócios focados em nichos como a automação da papelada nos escritórios, um filão, já que o trabalho remoto não tem data para acabar.

“A digitalização já existia, foi facilitada pela pandemia e agora vai continuar com força”, diz Paulo Passoni, sócio do SoftBank na América Latina. Em setembro, o fundo aportou 109 milhões de dólares na Acesso Digital, startup paulistana com uma porção de tecnologias para facilitar tarefas como o armazenamento de documentos na nuvem ou a identificação de assinaturas digitais.

Entre os 400 clientes estão bancos como Itaú, Santander e Bradesco. Na pandemia, os serviços da Acesso foram usados em tarefas que vão desde assinatura digital de contratos para redução salarial à validação da identidade de pacientes da telemedicina. A empresa projeta faturar 150 milhões de reais em 2020 — o dobro de 2019. “A Acesso oferece infraestrutura para esse mundo digital acelerado pela pandemia”, diz Diego Martins, um dos fundadores.

Florian Hagenbuch e Mate Pencz,da Loft: o susto inicial com a crise já passou (Germano Lüders/Exame)

Tudo isso leva a crer que o mercado de venture capital, acostumado a tomar risco ao investir em negócios dispostos a reinventar a roda, está em busca de apostas mais seguras por causa da pandemia. Numa das maiores rodadas de 2020, a desenvolvedora de games paulistana Wildlife levou 120 milhões de dólares em agosto. É uma escolha óbvia. Fundada em 2012, a Wildlife teve lucro já no início e atua num mercado em ebulição — as vendas de jogos online somam mais de 160 bilhões de dólares no mundo, o triplo das receitas do mercado de streaming, outro favorito dos investidores. 

Um alvo preferencial dos aportes é o setor financeiro, um dos mais sólidos, e com mais oportunidades, no país. Quase metade dos aportes de 2020 foi para ­fintechs como Nubank e Neon — cada uma levou 300 milhões de dólares. De um lado, o isolamento social levou milhões de brasileiros a trocar a visita à agência bancária pela praticidade dos apps de internet banking. Em paralelo, inovações como o Pix, plataforma para transferências eletrônicas, tornaram as fintechs queridinhas dos investidores. Em 12 meses, o Neon triplicou o número de clientes para 9 milhões.

Com isso, a meta de receitas para 2020 foi batida em agosto. “E já estávamos bem agressivos antes da crise”, diz o fundador, Pedro Conrade.

(Arte/Exame)

As escolhidas dos investidores na pandemia demonstraram, ainda, ter um jogo de cintura enorme para ajustar a rota do negócio de acordo com a direção dos ventos. No Nubank, que triplicou a base de clientes em nove meses (hoje são 30 milhões), um bom exemplo disso veio em outubro, com a chegada à Colômbia,  segundo mercado internacional investido pela empresa, hoje presente também no México. O lançamento, previsto para 2021, foi antecipado em virtude das oportunidades abertas com a digitalização dos bancos por lá.

Tudo isso ocorreu sem que os diretores no Brasil pegassem um voo sequer para o país vizinho. O aporte de 300  milhões de dólares, em agosto, foi fechado em duas semanas de negociações. “Nesta segunda metade do ano, vimos que estávamos navegando bem a tempestade e poderíamos começar a aproveitar oportunidades”, diz o fundador David Vélez, convencido pelos investidores a levantar capital não só como uma proteção aos riscos de uma economia sem fôlego mas também para ir às compras. Em setembro, o Nubank comprou a corretora Easynvest.

No mundo todo, investidores estiveram atentos para encontrar start­ups a caminho do 1 bilhão de dólares em avaliação de mercado. Em 2020, 76 startups viraram unicórnios — 80% delas chegaram lá depois de a pandemia ter sido declarada. Os Estados Unidos lideram, com 35 novos unicórnios no período, seguidos pela China, com seis. Só em outubro, sete startups ingressaram na lista de unicórnios, segundo a empresa de inteligência CB Insights.

Alguns aportes arregalaram os olhos dos investidores. Na Índia, a Reliance Jio, uma startup de telefonia aberta por sócios do conglomerado Reliance, com mais de 400 milhões de clientes, levantou impressionantes 20 bilhões de dólares de investidores de peso, como Google e Facebook. Para além dos investimentos de fundos, o mercado de ações colaborou para o otimismo das startups em 2020. Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq subiu 30% no ano. Em setembro, a startup americana Snowflake, de armazenamento de dados, levantou 3,4 bilhões de dólares na maior oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de um negócio de softwares desde o IPO da Dell, em 2007.

Antes concentrados em hubs de empreendedorismo, como Vale do Silício, Israel e China, os unicórnios da pandemia vêm de uma geografia diversa. Em setembro, a fintech ­dLocal, plataforma de pagamentos em diversas moedas, virou o primeiro unicórnio do vizinho Uruguai ao receber 200 milhões de dólares numa rodada liderada pelo fundo General ­Atlantic. Em outubro, a startup mexicana ­Kavak, de venda de carros usados online, foi avaliada em 1,15 bilhão de dólares ao levantar quase metade disso com fundos de elite, como o Soft­Bank.

Ao abrir a carteira, os fundos aprenderam a lidar com a instabilidade da América Latina. “A tecnologia independe da crise ou da economia porque as startups estão justamente criando mercados”, diz Rodrigo Catunda, do General Atlantic no Brasil.

Daqui para a frente, um desafio de investidores e startups ao redor do mundo será lidar com a desigualdade no acesso a capital aberta pela pandemia. Se na elite do empreendedorismo o dinheiro continua fluindo aos negócios mais promissores, na base da pirâmide a situação é mais complicada. O número de investidores-anjo, grupo dedicado a aportes de até 5 milhões de reais, cresceu perto de 30% na última década — há mais de 8.000 deles no Brasil atual­mente.

Ao mesmo tempo, a soma dos aportes desse grupo seguiu estagnada na casa de 1 bilhão de reais nos últimos três anos. No mundo, as cifras levantadas pelas startups menores estão em queda desde o ano passado. “Por ser uma cadeia de investimentos em que o anjo não só dá o dinheiro mas compartilha experiência e ajuda o empreen­dedor, é preocupante faltar capital nesse estágio”, diz Cassio Spina, da Anjos do Brasil, organização de apoio às empresas nascentes.

O risco da escassez de dinheiro agora é travar a expansão em negócios que teriam chance de virar unicórnios em alguns anos. Entre os investidores, a expectativa é de uma recuperação desses números já em 2021, impulsionada pelo fato de a sociedade nunca ter precisado tanto da inovação das startups quanto na crise atual. “Há fundamentos de longo prazo favoráveis ao empreendedorismo, como os juros baixos e a liquidez alta no mercado”, diz Leonardo Teixeira, sócio do fundo Iporanga Ventures. A torcida é para o dinheiro continuar fluindo — aos unicórnios de hoje e a quem está na corrida para chegar lá.  


INVISÍVEIS 

Entre as startups de peso a receber aportes em 2020, apenas uma tinha uma mulher como fundadora. A pandemia e o isolamento social têm tudo para tornar a presença de homens brancos mais evidente nas empresas | Carolina ingizza e Carolina Riveira

Lara Lemann, fundadora da Maya Capital: 40% das startups investidas pelo fundo foram fundadas por mulheres (Denise Andrade/Estadão Conteúdo)

Pouco mais de 52% da população brasileira é composta de mulheres — algo como 110 milhões de pessoas, segundo o IBGE. É um contingente que, apesar de enorme, a julgar pelos últimos aportes, segue fora do radar da elite do empreendedorismo brasileiro. Entre as grandes rodadas de investimento em 2020, só uma delas foi para um negócio fundado por uma mulher. A exceção das exceções é Cristina Junqueira, do Nubank. Paulo Alencastro, da Acesso Digital, também é a única pessoa negra entre os fundadores de unicórnios ou startups com grandes rodadas de investimento brasileiras em 2020, embora quase 60% da população seja preta, parda ou indígena. 

Os motivos para essa disparidade são conhecidos e passam por problemas estruturais da sociedade. Mulheres e pessoas negras estão menos presentes nas faculdades de engenharia, matemática e ciência da computação. Assim, elas são só um terço dos profissionais de tecnologia e inovação no Brasil, segundo pesquisa de 2019 da PretaLab, iniciativa não governamental para a inclusão de mulheres negras na inovação e na tecnologia. 

Quando uma pessoa desses grupos rompe uma barreira e cria um negócio na área de inovação, surge mais um empecilho: quase não há pares em fundos de investimento. “A maior parte dos investidores no Brasil é de homens brancos. Por vieses inconscientes, eles tendem a investir mais em negócios de pessoas parecidas com eles”, diz Maria Rita Spina, fundadora do Mulheres Investidoras Anjo. 

Na pandemia, o cenário piorou. Com o isolamento social, as mulheres precisaram se dividir entre o negócio, a escola dos filhos e o cuidado com a casa. Segundo pesquisa do Sebrae, as empresas comandadas por mulheres ficaram com as portas fechadas por mais tempo e tiveram mais escassez de crédito do que as de homens por causa, em boa medida, da sobrecarga de trabalho. "Dificilmente vamos conseguir mudar isso no curto prazo”, diz Ana Fontes, presidente da Rede Mulher Empreendedora. 

(Arte/Exame)

Algumas iniciativas tentam apressar o passo. Uma delas é o Female Force, programa de mentoria a empreendedoras criado por Lara Lemann, filha do bilionário Jorge Paulo Lemann, e Mônica Saggioro, dentro do fundo Maya Capital, aberto em 2018. No fundo, as sócias não colocam filtros para selecionar mulheres. Dito isso, 40% das 25 startups investidas têm fundadoras. “Por sermos mulheres, mais empreendedoras nos procuram”, diz Lara.

As empresas de tecnologia também abriram os olhos para o problema. Em 2019, o braço de investimento em venture capital da Microsoft no Brasil criou um fundo para investir somente em empresas com pelo menos uma fundadora mulher, com 20% de participação societária e cargo de diretoria. Hoje, o fundo de 30 milhões de reais já recebeu mais de 900 inscrições e investiu em dois negócios ao longo de 2020.

Além disso, a equipe gestora do fundo é formada majoritariamente por mulheres.”Sou minoria aqui”, diz Franklin Luzes, vice-presidente de Inovação, Transformação e Novos Negócios da Microsoft Participações. Com modelo similar, o Google anunciou em setembro deste ano a criação de um fundo de 5 milhões de reais dedicado a investir em negócios de empreendedores negros. O objetivo da empresa é beneficiar com o capital pelo menos 30 startups.

O desafio passa pela falta de representatividade em cargos de liderança nas empresas — startups ou não. A partir daí, mulheres e negros tendem a contratar novas colegas, servir de estímulo a jovens mulheres profissionais e, eventualmente, também sair para empreender. No Nubank, mais de 40% dos funcionários são mulheres, muito em razão de Cristina estar na liderança. Mãe de duas filhas, Cristina chegou a negociar rodadas de investimento mesmo grávida de sete meses.

A torcida dela é que cenas como essa sejam cada vez mais naturais entre os investidores. “Tenho esperança de que, quando minhas filhas entrarem no mercado de trabalho, a realidade seja diferente”, diz.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEmpresasStartups

Mais de Revista Exame

Borgonha 2024: a safra mais desafiadora e inesquecível da década

Maior mercado do Brasil, São Paulo mostra resiliência com alta renda e vislumbra retomada do centro

Entre luxo e baixa renda, classe média perde espaço no mercado imobiliário

A super onda do imóvel popular: como o MCMV vem impulsionando as construtoras de baixa renda