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Franquias aceleram expansão dos negócios

Comercialização de franquias é opção para o empreendedor que quer expandir os negócios

Anderson Morgado, proprietário da Magic Up: loja vende mais de 600 tipos de brinquedos e possui atualmente três franquias (Aline Peixoto/ASN)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 10h11.

Belo Horizonte - A comercialização de franquias é opção para quem quer expandir os negócios ou até mesmo para empresas que desejam fugir do modelo mais comum, como os ramos de alimentação ou de ensino de idiomas. Na Feira do Empreendedor 2012 de Minas Gerais, a primeira das 14 que o Sebrae vai promover ao longo deste ano, os visitantes podem conhecer modelos de franchising que vão de serviços odontológicos domiciliares para atendimentos urgentes a pequenas reformas em imóveis. Os investimentos são menores que a média do mercado e o retorno, segundo promessa dos franqueadores, ocorre em apenas alguns meses.

As empresas franqueadoras que ainda são de micro e pequeno porte dão a mesma justificativa quando explicam porque escolheram esse modelo, ao invés de abrir filiais. “Se você abrir uma empresa e contratar um gerente, ele não te dará a mesma garantia de comprometimento que um franqueado. Quando abre uma franquia, a pessoa investe seu próprio dinheiro, então o desempenho é maior”, afirma Welinton Gonçalves, gestor de franquias e comércio exterior da SOS Dental, empresa que oferece o serviço de odontologia domiciliar em residências.

Criada há três no Rio de Janeiro, a SOS Dental possui 14 franqueados em 11 estados diferentes, além de duas unidades em Portugal e na Angola. O objetivo da empresa agora é fazer com que empreendedores de outras profissões invistam nas franquias, e não apenas dentistas. “Metade dos nossos franqueados são de outro ramo, mas queremos elevar a participação de outras áreas. O investidor não precisa ser dentista, ele apenas necessita que um dentista trabalhe para ele”, explica. O investimento inicial é de R$ 55 mil e investidores de 20 países estão em negociação com a empresa.

A dificuldade em administrar de longe os pontos de venda levou a empresa Magic Up a buscar a expansão por meio da abertura de franquias. A loja, que tem como público-alvo mágicos profissionais e também iniciantes, vende mais de 600 tipos de brinquedos e possui atualmente três franquias, além de duas lojas próprias. O objetivo é abrir mais três redes ainda no primeiro semestre. Os quiosques de venda, que têm entre 4m² e 9m², foram criados para ser instalados em shoppings e podem custar a partir de R$ 25 mil. “Conseguir administrar quiosques em cidades diferentes é muito difícil, por isso as franquias são uma ótima opção”, afirma o gerente comercial Anderson Morgado de Carvalho.

A explicação é a mesma do empresário de Itaúna (MG) Julio César Martins, dono da Conserta Já, uma franqueadora de serviços de reformas e reparos em construção civil. “Você consegue formar um bom gerente, mas se o concorrente oferecer R$ 1 mil a mais de salário, ele deixa sua empresa. Já um franqueado, não. Ele vem motivado. Você ganha menos, mas tem um parceiro. Você ganha em volume, em escala”, afirma. A Conserta Já possui quatro franquias no interior do estado. O investimento inicial para abrir uma unidade é de R$ 12 mil.

Com apenas quatro anos no mercado, a Home Angels já conseguiu a expansão esperada pelos franqueadores. A empresa, que oferece o serviço de cuidadores de pessoas, possui 200 unidades franqueadas em todos os estados brasileiros. Para abrir uma unidade, o investidor tem que desembolsar entre R$ 20 e R$ 30 mil e conta, a partir daí, com a assistência da empresa, que vai desde a ajuda para encontrar os profissionais e capacitá-los, até a divulgação por meio de campanhas de marketing.

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As empresas franqueadoras que ainda são de micro e pequeno porte dão a mesma justificativa quando explicam porque escolheram esse modelo, ao invés de abrir filiais. “Se você abrir uma empresa e contratar um gerente, ele não te dará a mesma garantia de comprometimento que um franqueado. Quando abre uma franquia, a pessoa investe seu próprio dinheiro, então o desempenho é maior”, afirma Welinton Gonçalves, gestor de franquias e comércio exterior da SOS Dental, empresa que oferece o serviço de odontologia domiciliar em residências.

Criada há três no Rio de Janeiro, a SOS Dental possui 14 franqueados em 11 estados diferentes, além de duas unidades em Portugal e na Angola. O objetivo da empresa agora é fazer com que empreendedores de outras profissões invistam nas franquias, e não apenas dentistas. “Metade dos nossos franqueados são de outro ramo, mas queremos elevar a participação de outras áreas. O investidor não precisa ser dentista, ele apenas necessita que um dentista trabalhe para ele”, explica. O investimento inicial é de R$ 55 mil e investidores de 20 países estão em negociação com a empresa.

A dificuldade em administrar de longe os pontos de venda levou a empresa Magic Up a buscar a expansão por meio da abertura de franquias. A loja, que tem como público-alvo mágicos profissionais e também iniciantes, vende mais de 600 tipos de brinquedos e possui atualmente três franquias, além de duas lojas próprias. O objetivo é abrir mais três redes ainda no primeiro semestre. Os quiosques de venda, que têm entre 4m² e 9m², foram criados para ser instalados em shoppings e podem custar a partir de R$ 25 mil. “Conseguir administrar quiosques em cidades diferentes é muito difícil, por isso as franquias são uma ótima opção”, afirma o gerente comercial Anderson Morgado de Carvalho.

A explicação é a mesma do empresário de Itaúna (MG) Julio César Martins, dono da Conserta Já, uma franqueadora de serviços de reformas e reparos em construção civil. “Você consegue formar um bom gerente, mas se o concorrente oferecer R$ 1 mil a mais de salário, ele deixa sua empresa. Já um franqueado, não. Ele vem motivado. Você ganha menos, mas tem um parceiro. Você ganha em volume, em escala”, afirma. A Conserta Já possui quatro franquias no interior do estado. O investimento inicial para abrir uma unidade é de R$ 12 mil.

Com apenas quatro anos no mercado, a Home Angels já conseguiu a expansão esperada pelos franqueadores. A empresa, que oferece o serviço de cuidadores de pessoas, possui 200 unidades franqueadas em todos os estados brasileiros. Para abrir uma unidade, o investidor tem que desembolsar entre R$ 20 e R$ 30 mil e conta, a partir daí, com a assistência da empresa, que vai desde a ajuda para encontrar os profissionais e capacitá-los, até a divulgação por meio de campanhas de marketing.

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