São Paulo – O empreendedor Romero Rodrigues é mais conhecido por ser o fundador do Buscapé, o site de comparação de preços que foi vendido em 2009 ao grupo sul-africano Naspers por 342 milhões de dólares. Nesta semana, ele anunciou que será também o mais novo sócio do brasileiro Redpoint eventures, fundo de investimento com raízes no Vale do Silício.
Em entrevista a EXAME.com, ele contou sobre o porquê de ter entrado para um fundo agora, após dez anos atuando como investidor-anjo, e respondeu se a crise ajuda ou atrapalha na hora de startups conseguirem investimento. "Para as startups muito boas, com bons empreendedores, a crise nem ajuda nem atrapalha. Para os empreendedores não tão bons, a crise sem dúvida nenhuma atrapalha, porque diminui um pouco a liquidez do mercado", conta.
O fundador do Buscapé também falou sobre o que uma empresa precisa fazer para crescer nos próximos anos e quais setores ele julga promissores.Veja as respostas para essas questões e mais trechos da entrevista:
EXAME.com — Por que você decidiu entrar para um fundo de investimentos após anos como investidor-anjo?
Romero Rodrigues — O principal motivo de eu ter entrado em um fundo de Venture Capital é que isso era uma evolução natural do meu trabalho como investidor-anjo.Já tenho 25 investimentos feitos como investidor-anjo. Chega um ponto em que você não consegue mais gerenciar e ter agilidade no dia a dia com esses empreendedores: você precisa montar uma equipe.
Ao mesmo tempo, estou só colocando capital próprio e usando geralmente tempo livre para esses investimentos. Vários amigos ou conhecidos queriam coinvestir comigo. Então, fazia todo sentido poder trabalhar não só com capital próprio, mas com o de terceiros.
Por último, eu tenho um network bom no Brasil e fora também, mas queria expandí-lo, principalmente nos Estados Unidos e no Vale do Silício. Isso me fez buscar uma estrutura mais profissional de investimento, onde eu pudesse agregar mais valor às empresas e também ficar com uma participação maior ao investir. Como investidor-anjo, você normalmente fica com um percentual pequeno.
Eu acredito que a próxima geração de empresas de internet no Brasil vai ser, potencialmente, a melhor geração de todas.Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e sócio da Redpoint eventures
EXAME.com — A crise econômica pela qual o Brasil passa ajuda ou atrapalha uma startup a conseguir investimentos?
Romero Rodrigues — Para startups muito boas e com bons empreendedores, a crise nem ajuda nem atrapalha. Para empreendedores não tão bons, a crise sem dúvida atrapalha. Ela diminui a liquidez do mercado.
Este é o melhor momento para investir em startups digitais no Brasil. Por causa da crise, as empresas param de investir em médio e longo prazo – elas cortam o que não dará resultados para salvar o trimestre ou o ano. Elas cortam projetos de inovação, marketing... Isso faz com que profissionais talentosos fiquem disponíveis no mercado.
É um dos raros momentos que startups conseguem competir por talentos com grandes corporações. Qualquer projeto que uma empresa de médio e grande porte tenha para se proteger de novos serviços é colocado em segundo plano. Isso é uma vantagem para as startups.
O consumidor também muda – quando hábitos antigos morrem, morrem na crise. Quando ele muda de hábito, procura um produto ou serviço que custe menos. Ele diz: “bom, vou enxugar meu orçamento. Tenho de achar uma solução para minha TV à cabo, que custa 150 reais”. Nesse momento, ele vai para o Netflix, que custa 15 reais.
Isso vai acontecer com reserva de restaurante, como é o caso do Grubster, em que sou investidor e que está crescendo na crise. No Buscapé a receita não está crescendo, mas a audiência está. Todo mundo está procurando comparar preço, até quem não comparava. Isso não acontece quando o momento econômico é bom.
As empresas também gastam melhor. Se a receita está crescendo, ela não precisa economizar para aumentar o lucro - o próprio aumento da receita proporciona isso. Já em uma crise, o que a empresa faz? Procurar eficiência. Isso ajuda startups, que podem vender para essas companhias.
Eu acredito que a próxima geração de empresas de internet no Brasil vai ser a melhor de todas. Por causa da crise e porque nunca se usou tanto celular como vai se usar nos próximos cinco anos. Hoje, 35% da população usa smartphones, e vai subir para 60% nos próximos cinco anos. Isso só acontece uma vez na vida.
EXAME.com — Que áreas você julga serem promissoras para novas startups nesse momento?
Romero Rodrigues — Há setores que estão muito interessantes. Eles são: saúde, fintech [startups que tragam soluções na área financeira], educação, varejo – não falo em vender produtos, mas em ajudar as pessoas, como faz o Buscapé – e serviços para pequenas e médias empresas, que começarão a buscar eficiência.
Os negócios têm que ter duas características para crescer nos próximos três anos. A primeira é ser mobile – todo mundo que tiver um serviço que faz muito sentido para um celular vai se beneficiar desse crescimento de penetração nos próximos três ou quatro anos.
A segunda é ter características que vão contra o ciclo.É o exemplo do Buscapé: os consumidores estão procurando mais, não estão indo no shopping comprar sem antes pesquisar. Quando a crise acaba, a receita do Buscapé tem altíssimo crescimento porque todas as pessoas que aprenderam a usar passam a utilizá-loporque criaram um hábito.
Eu dei também o exemplo do Grubster: as pessoas jantam fora menos no meio da crise, mas, se vão jantar, que seja pagando 70% da conta e não 100%. Toda startup que tiver um comportamento contra o ciclo vai se beneficiar.
No final do dia, apesar de a gente ver todos os setores, a gente investe em pessoas, em grandes empreendedores que a gente acredita que possam mudar o mundo.Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e sócio da Redpoint eventures
EXAME.com — Que conselhos você daria para uma empresa que quer atrair grandes fundos de investimento?
Romero Rodrigues — A receita de bolo diz que é preciso resolver um problema importante em um mercado potencial – ou seja, grande – e ter um bom time. Eu diria que a última parte é a mais importante. No final do dia, apesar de vermos todos os setores, investimos em pessoas, em grandes empreendedores que acreditamos que podem mudar o mundo. Às vezes, pode ser de um setor que alguém ache que está saturado, mas ele pode ter uma visão muito boa do que quer fazer.
Meu trabalho como investidor é perceber o quão resiliente e sagaz esse empreendedor é. Ele pode não ter a melhor ideia, mas pode se adaptar à situação de forma vencedora. Então, entre a ideia, o mercado e as pessoas, olhamos efetivamente as pessoas. Minha dica é trazer um time complementar, forte e que esteja alinhado, que seja sócio do sonho do empreendedor. Ele não pode economizar nos talentos que vai trazer para formar o time.
Eu diria que os melhores empreendedores brasileiros, falando de startups, não deixam nada a desejar aos melhores empreendedores americanos.Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e sócio da Redpoint eventures
EXAME.com — C omo você avalia a posição do Brasil em startups em relação ao cenário global?
Romero Rodrigues — Eu comecei a fazer investimento-anjo por volta de 2005. O Buscapé começou em 1998, mas nos primeiros anos eu não tinha capital nem para trocar o carro velho (risos), muito menos para fazer investimento-anjo.
Eu vejo uma evolução rápida do empreendedor brasileiro e das startups. Por diferentes motivos: tivemos entre 2010 e 2011, pouco depois da venda do Buscapé, muitos estrangeiros vindo ao Brasil, o que trouxe uma diversidade de opiniões e visões.
Tivemos também muitos empreendedores brasileiros indo para o Vale do Silício , fazendo quase um summer camp [acampamento de verão], com estágios em aceleradoras. Isso enriqueceu muito os empreendedores brasileiros. Eu diria que os melhores empreendedores brasileiros não deixam nada a desejar aos melhores empreendedores americanos. Fato. Não tem o que discutir.
- 1. Risco
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São Paulo – Em época de
crise econômica , é furada abrir um novo negócio, certo? Errado. Mesmo com a economia brasileira em recessão, diversos
empreendedores resolveram dar início a suas empresas. E melhor: muitos já estão faturando alto. EXAME.com reuniu 30 desses casos para tentar entender o que levou esses empresários a colocar sua ideia em prática na crise. Muitos estão aproveitando mercados que se beneficiam com a recessão, com produtos que geram economia para os clientes. Outros resolveram embarcar em tendências como a dos alimentos saudáveis. Navegue pelas fotos acima e veja o que levou essas pessoas a apostar na própria ideia mesmo com um cenário econômico sombrio – e como elas estão se saindo. Todas as empresas selecionadas abriram as portas a partir de 2014 (muitas delas em 2015).
- 2. 99Pizzas
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O 99Pizzas é um aplicativo para pedidos de pizzas online. O software permite aos usuários pedirem pizzas em diferentes pizzarias, mesmo que estas não estejam conectadas à internet. Ao fazer seu pedido, o app faz uma ligação automática para o número da pizzaria escolhida e solicita sua refeição o mais rápido possível. O app já conta com mais de mil pizzarias cadastradas em todo o Brasil. Quando foi fundada? O desenvolvimento do aplicativo começou em junho de 2014 e o lançamento ocorreu em abril de 2015. Por que decidiram empreender na crise? Para Igor Rodrigues, sócio-fundador da empresa, a crise faz com que as pessoas comam mais em casa, e a pizza é um dos principais pedidos nos serviços de delivery de comida. “Para atender ao público com baixo orçamento, estamos incluindo uma comparação de preços”, afirmou ainda o empreendedor. Segundo Rodrigues, o mercado de pizzas é responsável por cerca de 40% dos pedidos de delivery no Brasil. Qual a situação da empresa hoje? Em número de pizzarias a empresa está crescendo cerca de 10% ao mês. Em número de pedidos, cerca de 5% ao mês, sem publicidade.
- 3. Aondê
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A Aondê é uma empresa do setor de educação que criou a plataforma Conecturma para melhorar a experiência de aprendizagem de crianças de 3 a 10 anos. A plataforma reúne contos de fadas, desenhos animados, jogos, músicas e atividades artísticas para desenvolver habilidades de língua portuguesa, matemática e competências sócio-emocionais. O material também facilita a interação entre professores, pais e alunos. A companhia captou 2,5 milhões de reais de investidores anjo. Quando foi fundada? Em setembro de 2014 Por que decidiram empreender na crise? “Decidi empreender nesse momento por acreditar que continuaremos tendo crises e os problemas do nosso país continuarão cada vez mais complexos enquanto não tivermos educação de qualidade para todos”, afirma o empreendedor Rafael Parente, PhD em Educação e fundador da Aondê. “Além disso, mesmo com a crise, a tendência é que os investimentos em educação continuem crescendo, o que significa que empreender em educação não somente é o melhor investimento para impacto social, mas também pode ser um excelente investimento para lucrar”, conclui. Qual a situação da empresa hoje? Em seu primeiro ano de vida, a Conecturma está sendo usada por 1.300 crianças em três municípios. As primeiras vendas estão sendo feitas nesse momento e o lançamento para o varejo acontecerá em novembro. A expectativa é terminar 2016 com pelo menos 20 mil crianças utilizando os produtos da marca. Agora, a empresa passa por uma segunda rodada de captação, com a intenção de levantar mais 2,5 milhões, a fim de criar a área comercial da empresa e produzir materiais destinados a alunos mais velhos.
- 4. Armazém Cultural
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O Armazém Cultural São Paulo é um espaço multicultural com atividades de teatro, música, artes plásticas, além de cursos e workshops. O investimento inicial foi de aproximadamente 500 mil. O empreendimento surgiu da iniciativa do Grupo Mendes Peixoto, uma rede de supermercados da cidade de Osasco. Ao se formar como ator, o idealizador e sócio Eduardo Peixoto, sentiu uma necessidade de incentivar a cultura no estado de São Paulo. Quando foi fundada? A empresa começou a operar em agosto de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Acreditamos no poder da cultura, presente em todos os momentos da humanidade com o papel de provocar sensações e levar o conhecimento ao ser humano. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no atual mercado, a satisfação da empresa está diretamente ligada ao momento de fuga de uma realidade tão difícil”, afirma o sócio Lucas Lentini. Qual a situação da empresa hoje? A empresa é muito recente e ainda está se consolidando. No início o faturamento era cerca de 4% do investimento; hoje está em 6% do faturamento.
- 5. Arquivei
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Integrado à Secretaria da Fazenda, o Arquivei monitora automaticamente todas as notas fiscais emitidas para uma empresa, além de armazená-las, organizá-las, distribuí-las entre os setores interessados da empresa e gerar dados com base nesses documentos. O objetivo é garantir a saúde fiscal e contábil das empresas clientes. A emprensa atende desde redes multinacionais (como o Mc Donald’s), até MEIs (Micro Empreendedores Individuais). O investimento npara abrir o negócio foi de 100 mil reais. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em julho de 2014, e abriu oficialmente ao público em janeiro de 2015. Por que decidiram empreender na crise? O criador do negócio, Christian De Cico, conta que trabalhava em uma empresa de construção que tinha “imensos prejuízos” com a perda de notas fiscais. Portanto, num momento de crise, a Arquivei ajuda outras empresas não terem perdas. Qual a situação da empresa hoje? A empresa tem crescido seu faturamento, em média, 34% ao mês. Hoje , já são 12 mil empresas clientes.
- 6. Automobi
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O Automobi é um aplicativo que facilita os cuidados com o carro. O programa monitora o uso do carro e envia lembretes aos clientes sobre a hora de fazer a manutenção. O atendimento e o agendamento dos serviços na concessionária também são realizados pelo app. A empresa começou com um investimento de 300 mil reais. Quando foi fundada? Março de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Sabíamos dos problemas que o segmento automotivo enfrentaria nos dois anos seguintes, bem como o movimento crescente de uso de smartphones e outros meio tecnológicos para interação entre cliente e fornecedor. Sabíamos também que a evasão de clientes é um grande gargalo à operação financeira das concessionárias. Então ligamos os pontos – redução nas vendas de veículos, alta evasão de cliente no pós-venda, crescimento do uso da tecnologia como meio de interação”, explica o fundador Davi Barboza. Qual a situação da empresa hoje? A startup tem tido um crescimento moderado, porém contínuo. Em 2015, teve um crescimento acima de 35% em relação a 2014.
- 7. Bela Chef
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A Bela Chef é uma fabricante de goma para tapioca, que foca no mercado de produtos naturais, já que a goma é livre de gorduras, lactose, glúten ou sódio. A fábrica fica em Vargem Grande (RJ). Para iniciar o negócio, foi necessário investimento de 2 milhões de reais. Quando foi fundada? Em 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Porque acreditamos no Brasil. Percebemos que existe uma demanda reprimida por produtos saudáveis e de qualidade. Portanto criamos a Bela Chef acreditando que em momentos de crise uns choram e outros vendem lenço”, responde Flávio Lang, sócio-fundador da marca. Qual a situação da empresa hoje? A empresa vem crescendo e já tem seu produto à venda em grande redes de varejo.
- 8. Bianca Simões
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Com o auxílio de profissionais da área de nutrição, a empresa oferece produtos sem glúten, sem leite e derivados, sem açúcar e sal refinado, sem soja e sem aditivos químicos, corantes ou conservantes. As opções variam entre quiches, quibe vegano, brigadeiro vegano, dadinho de tapioca, bolos, entre outros. O investimento para iniciar o negócio foi de 500 mil reais. Quando foi fundada? Agosto de 2015. Por que decidiram empreender na crise? “Alimentação é algo essencial na vida de uma pessoa e quem tem um hábito de vida saudável, dificilmente vai abrir mão de alimentos de qualidade e benéficos ao organismo. Foi com isto em mente que resolvi abrir a empresa mesmo num momento de crise. Resolvi criar uma marca que traduz bem o que eu sempre procurei em termos de alimentação e não encontrava nos mercados”, explica a empreendedora Bianca Simões. Qual a situação da empresa hoje? A empresa começou a operar há apenas três meses, mas a empreendedora afirma que os produtos têm tido boa aceitação e o faturamento vem dobrando mês a mês.
- 9. Bizoo
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O Bizoo é um site comparador de preços que apresenta o histórico do valor do produto em até um ano, permitindo que o consumidor veja todas as alterações de valores realizadas na mercadoria neste período. O site também conta com uma plataforma de pechincha, pelo qual internautas podem negociar virtualmente os melhores preços diretamente com as lojas, além de receber um reembolso da diferença do valor pechinchado. O empreendedor Mauro Lopes explica que, como ele mesmo desenvolveu o sistema, não houve grande investimento em dinheiro para o início da empresa. Quando foi fundada? A plataforma foi fundada em novembro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “O projeto já estava em desenvolvimento há um ano e com a chegada do Black Friday Brasil, que acontece sempre na última semana de novembro, decidimos lançar a plataforma para apoiar o consumidor antes da compra. Foi um sucesso, muito além de qualquer expectativa e esperamos repetir a dose neste ano”, afirma Lopes. Qual a situação da empresa hoje? A startup afirma que já foi procurada por alguns investidores, que planejam entrar com capital em 2016. Já o número de visitas tem crescido por volta de 30% ao mês.
- 10. Carrinho em Casa
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A empresa faz entregas de compras de supermercado. Funciona da seguinte forma: o cliente acessa a plataforma, escolhe o supermercado do seu bairro onde deseja fazer suas compras, escolhe os produtos e faz o pagamento. Então, a Carrinho em casa vai até o mercado, faz as compras e entrega na casa do cliente em até duas horas. Os empreendedores não revelam o investimento inicial para montar o negócio. Quando foi fundada? Em agosto de 2015. Por que decidiram empreender na crise? Os sócios Ricardo Prelhaz (português) e David Grant Russell (americano) contam que acreditavam no potencial da ideia. “Independentemente da crise, acreditávamos ser uma ideia muito interessante, por ser tão conveniente”, afirmam. Eles consideram ainda que, de certa forma, a crise ajuda o negócio, pois as pessoas estão comendo menos fora de casa e preferindo fazer compras no supermercado. Além disso, com a crise, a empresa tem conseguido atrair “shoppers” (as pessoas que fazem a compra) com um perfil diferente. “São pessoas jovens, com formação, que gostam de tecnologia e que buscam a empresa como uma fonte de renda extra”, contam os empreendedores. Qual a situação da empresa hoje? Segundo os empreendedores, nos três primeiros meses de operação, a taxa de crescimento mensal foi de 100%.
- 11. CicloCerto
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A CicloCerto é um serviço de assinatura de anticoncepcionais. A startup oferece uma plataforma de monitoramento e controle de ciclo e realiza entrega recorrente do medicamento no endereço desejado. O investimento inicial para abrir o negócio foi de 73 mil reais. Quando foi fundada? Em fevereiro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? A empresa afirma que, diferente de outros serviços por assinatura, oferece um serviço que “atende a uma necessidade de fato”, o que é um trunfo em tempos de crise. “Além de entregar o anticoncepcional de acordo com o ciclo de cada cliente, a startup tem como objetivo impactar positivamente a vida das mulheres, fornecendo informações para aumentar a adesão ao método e diminuir o índice de gestações não planejadas”, afirma a empresa. Qual a situação da empresa hoje? Desde de julho de 2015, a empresa cresce em média 42% ao mês.
- 12. Doiddo Filmes
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A Doiddo Filmes é especializada em publicitários com efeitos especiais. A empresa iniciou com um investimento de 150 mil reais. Quando foi fundada? Em março de 2014. Por que decidiram empreender na crise? O empreendedor “Acreditava que, com a crise, surgiria uma demanda para filmes publicitários high end com valores mais competitivos”, explica Roney Giah. Qual a situação da empresa hoje? A previsão de crescimento para o segundo ano da empresa é de 60%. No fim do primeiro ano, em março de 2015, já houve expansão tanto em equipamentos como em funcionários.
- 13. FreeCô
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O FreeCô é um bloqueador de odores sanitários do Brasil, feito com produtos naturais como óleos essenciais de capim-limão e eucalipto. A ideia é bloquear o mau cheiro e não disfarça-lo, por isso, a recomendação é que o usuário borrife o produto antes de usar o banheiro (e não depois). Os empreendedores investiram 2 milhões de reais para criar o produto. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em 2015. Por que decidiram empreender na crise? Os empreendedores Renato Radomysler e Rafael Nasser afirmam que decidiram abrir a operação em um ano de crise porque “o produto é totalmente inovador, possui 100% do market share e se encaixa em dois segmentos que não estão sentindo tanto a crise, que são beleza e higiene”. Qual a situação da empresa hoje? A empresa já alcançou 4 milhões de reais em faturamento, o dobro do valor investido. Hoje, o FreeCô está em 2,5 mil pontos de venda em todo o Brasil, com expectativa de chegar a 20 mil pontos.
- 14. Lalabee
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A Lalabee é uma empresa focada em facilitar o relacionamento e a comunicação entre empregadores e trabalhadores domésticos. A emprensa desenvolveu uma plataforma online que ajuda a gerenciar todas as obrigações do empregador com os domésticos, seguindo as diretrizes da nova Lei das Domésticas. Até o lançamento da plataforma foi investido 1 milhão de reais. Quando foi fundada? Agosto de 2014. Por que decidiram empreender na crise? Segundo o empreendedor Marcos Machuca, a crise aumentou as oportunidades para o negócio, assim como a sansão da lei das Domésticas. “A Lei das Domésticas gerou dois efeitos principais: os empregadores que querem regularizar seu empregado para estar de acordo com as regras da Lei e evitar problemas trabalhistas, e os empregadores que partiram para uma demissão do seu empregado. A nossa plataforma resolve as duas situações de forma simples e online”, afirma. Qual a situação da empresa hoje? Desde março deste ano, a empresa tem alcançado crescimento de 30% ao mês.
- 15. Linte
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Linte é um software para automação de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, que oferece redução de custo e maior controle na gestão de processos e contratos, que tem por objetivo tornar os serviços jurídicos mais eficientes. O Linte recebeu 50 mil reais para validar a ideia e colocar um protótipo de produto online e, depois de conquistar bons resultados com os primeiros clientes, foi selecionado para um programa de aceleração no Vale do Silício, com investimento de 100 mil dólares. Quando foi fundada? Novembro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “O Linte permite que as empresas economizem. Portanto, nesse período de crise, essa ferramenta é bastante importante para que as empresas diminuam os seus gastos. A crise não atrapalha”, afirma o empreendedor Gabriel Senra. Qual a situação da empresa hoje? A empresa tem crescido sua base de clientes e processos cadastrados em uma média de 36% ao mês. Recentemente, captou recursos com dois fundos de investimento americanos e com alguns investidores-anjo estratégicos.
- 16. Mandaê
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A Mandaê é uma startup que coleta, empacota e facilita a distribuição de mercadorias de e-commerces brasileiros. No início do negócio, os próprios sócios, Marcelo Fujimoto e Karim Hardane, coletavam os produtos de carro e enviavam pelos Correios. Hoje a empresa tem 53 funcionários. Quando foi fundada? Abril de 2014 Por que decidiram empreender na crise? Os sócios contam que tinham um e-commerce e perceberam que o maior gargalo de sua operação era a entrega, decidiram então empreender nesta área. Mesmo com um momento econômico adverso, eles entenderam que, caso não tirassem a ideia do papel, outra empresa poderia fazê-lo. Por isso, arriscaram. Qual a situação da empresa hoje? A empresa cresce cerca de 30% ao mês. Em 2014, o faturamento foi de 322 mil reais, contra uma expectativa de 3,2 milhões em 2015. A Mandaê já recebeu aportes de investidores anjo, da Monashees, do Valor Capital e de Hans Kickler.
- 17. MinutoMED
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A MinutoMED é uma rede de clinicas médicas que oferece atendimento para pacientes com queixas de baixa e média complexidade. A ideia é preencher uma lacuna no setor de saúde do país, ao oferecer, a preços acessíveis, serviços como consultas, procedimentos, exames e check-ups. O investimento para abrir o negócio foi de 1 milhão de reais. Quando foi fundada? Foi fundada em outubro de 2014 e abriu ao público em dezembro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? Para os empreendedores André Paranzini, Don Cordeiro e Luis Arsenio, o efeito da crise econômica no setor de saúde foi um incentivo ao negócio. “A crise econômica atinge dramaticamente o setor de saúde, criando escassez no atendimento público e colocando o privado sob pressão. Os pacientes precisam cada vez mais de alternativas resolutas e de qualidade, a um baixo custo”, afirmam. Qual a situação da empresa hoje? A empresa tem crescido entre 20% e 30% ao mês e pretende lançar cinco novas unidades nos próximos meses.
- 18. Mr. Fit
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A Mr. Fit é uma rede de franquias de alimentação saudável. A empresa foi fundada com um investimento de 50 mil reais, com uma primeira unidade em Paulínia. Quando foi fundada? Em janeiro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Após sair de uma grande rede na qual trabalhava, enxerguei na alimentação saudável uma grande oportunidade de negócio, e resolvi montar um fast food saudável inovador, que atingisse todas as classes sociais”, conta a fundadora, Camila Miglhorini. Em menos de 6 meses da abertura da primeira unidade, a empreendedora recebeu a propostas para franquear a marca em cidades como no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte. Qual a situação da empresa hoje? A estimativa é de 54 lojas a serem inauguradas até novembro de 2015.
- 19. MonsterJoy
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A MonsterJoy é uma plataforma para comunicação entre, pais e alunos, com foco no aprendizado lúdico. A ideia é que as crianças façam a lição de casa de forma divertida e que os pais possam se comunicar com a escola através de feedbacks. Quando foi fundada? Em fevereiro de 2015 Por que decidiram empreender na crise? “Enxergamos que apesar da crise há uma oportunidade de negócio dentro das escolas”, afirmam os empreendedores André Martins (designer gráfico) e Rafael Ribeiro (cientista da computação). “Hoje, pais e professores lutam para manter atenção dos alunos e, muitas vezes, esses alunos não veem sentindo ou consideram as ferramentas didáticas pouco interativas. A ideia de criar a MonsterJoy vem para aumentar o engajamento e a interação entre crianças, pais e professores no processo de aprendizagem”, completam. Qual a situação da empresa hoje? Segundo a empresa, a ferramenta já conta com milhares de participantes; a meta para 2016 é atingir 100 mil usuários. Além de escolas de ensino básico, a empresa tem fechado contratos também com escolas de inglês.
- 20. My Pashmina
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A empresa importa e comercializa pashminas, xales feitos com lã da Caxemira (Índia), além de lenços de seda e semi-joias, através de um e-commerce. A ideia surgiu durante uma viagem ao Nepal, quando o fundador, Luiz Paulo Oliveira Paula, conheceu a pashmina. Quando foi fundada? Em julho de 2015. Por que decidiram empreender na crise? “Quando surgiu a ideia, o mercado de luxo ainda não tinha sido abalado pela crise, estávamos no inverno, e decidimos investir”, conta Paula. Qual a situação da empresa hoje? As vendas têm crescido, com uma média de cem peças vendidas ao mês. A projeção da empresa é bater 1 milhão em vendas no ano que vem pela internet, além de abrir uma loja física.
- 21. Omnize
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A Omnize é uma plataforma de atendimento multicanal. Ela permite que empresas atendam seus clientes via chat, voz e vídeo, direto pelo site, de maneira integrada. Toda a comunicação é feita através do navegador de internet, sem a necessidade de instalação de plug-ins nem uso de telefonia. O investimento inicial para montar o negócio foi de 1 milhão de reais. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em março de 2015 e O lançamento do produto foi em outubro de 2015. Por que decidiram empreender na crise? O principal objetivo da Omnize é democratizar o acesso a uma tecnologia sofisticada de atendimento ao cliente, tanto em termos de preço, quanto de facilidade de uso. Segundo a empresa, a alta do dólar criou obstáculos para que pequenas e médias empresas tivessem acesso serviços semelhantes vindos de fora. Com isso, a empresa vê o Brasil com muitas oportunidades de negócio, uma vez que o mercado ainda é pouco explorado. Qual a situação da empresa hoje? O produto foi lançado há menos de um mês, mas a empresa adianta que, em 15 dias, já são mais de 100 empresas usando a plataforma.
- 22. O Pedido
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O Pedido é uma empresa especializada na realização de pedidos de casamento especiais. A partir de um bate-papo e formulário preenchido pelo noivo ou noiva, a ideia do pedido é criada e todo o evento é planejado e executado pela equipe. Caso o cliente já tenha em mente o que deseja fazer, o papel da empresa é executar a ideia, entrando em contato com fornecedores e realizando todo o planejamento e execução. O investimento para iniciar o negócio foi de 7 mil reais. Quando foi fundada? Em abril de 2014. Por que decidiram empreender na crise? A crise econômica não foi impedimento para as empreendedoras Bruna Brito e Thais Martarello. Conversando sobre casamentos, elas perceberam uma frustração de conhecidas já casadas com pedidos sem personalidade. Fizeram então a produção do pedido de casamento de dois amigos e viram que a empresa tinha potencial. Qual a situação da empresa hoje? Hoje a empresa conta com mais de 50 eventos (pedidos de casamento, aniversário de namoro, surpresas românticas entre outros) e tem crescido mais de 20% ao mês.
- 23. PetBonosso
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A empresa produz petiscos para cachorro e funciona no modelo de franquia. Os investimentos da franqueadora está estimado em mais de 300 mil reais e continuam. Quando foi fundada? 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Resolvemos empreender neste momento pois o mercado pet só cresce, é o segundo maior no Brasil, as pessoas estão cada vez mais investindo em seus animais de estimação”, afirma a empresa. Além disso, a a família de um dos sócios já tinha uma fábrica que distribuía alguns petiscos para grandes pet shops, o que facilitou o início da operação. Qual a situação da empresa hoje? A rede conta atualmente com duas unidades e espera chegar ao fim do ano com seis.
- 24. Pronto Assistência
24 /32(Divulgação)
A Pronto Assistência é uma empresa que oferece planos de equipamentos médico-hospitalares como muletas, andadores, cadeiras de rodas, cadeiras higiênicas e camas hospitalares. Uma das soluções é disponibilizar esses equipamentos para que o paciente que está em recuperação em casa. O investimento para a criação da empresa foi de 2,5 milhões de reais. Quando foi fundada? A empresa está em operação desde julho de 2015. Por que decidiram empreender na crise? “Elaboramos produtos que atendem a todas as classes sociais, com preços acessíveis, de forma que a crise econômica não afete o negócio. Trata-se de uma equação simples com duas variáveis importantíssimas, que são saúde e o seu custo, que deve caber no orçamento familiar”, afirma o sócio Vinícius Andrade. Qual a situação da empresa hoje? Atualmente, a empresa atende a região metropolitana do Rio de Janeiro e em 2016 haverá a primeira expansão visando atender a região metropolitana de São Paulo com o objetivo de atingir 1 milhão de clientes até dezembro.
- 25. Rilix
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A Rilix é uma empresa especializada em realidade virtual que desenvolveu um simulador de montanha russa. O produto hardware sincronizado a um software de realidade virtual e tem sido instalado em parques, empresas de turismo, casas de festas infantis, lojas e quiosques de shoppings centers além de eventos. O investimento para iniciar o negócio foi de erca de 100 mil reais. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em julho de 2014. Por que decidiram empreender na crise? Os empreendedores Franco Gonçalves e Lennon Romano Bisolo acreditam que “apesar de existir a crise, o dinheiro não some, ele apenas muda de mão”. Sendo assim, resolveram investir em inovação e num modelo de serviço voltado para emrpesas (business to business). Após pouco mais de um ano, os empresários já estão expandido para os Estados Unidos. Qual a situação da empresa hoje? No primeiro ano, a empresa faturou cerca de 2,5 milhões de reais. Em 2015, o faturamento já ultrapassou os 2,7 milhões (até setembro). A empresa diz ainda que, nos últimos meses, as vendas aumentaram.
- 26. Sala do Músico
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A startup Sala do Músico tem por objetivo conectar profissionais da música e alunos que buscam aulas. As aulas podem ser agendadas e pagas através do site e o aluno tem a facilidade de localizar o professor mais próximo de sua casa. Até o momento o investimento na empresa foi de aproximadamente 70 mil reais, podendo chegar a 120 mil reais até o fim do ano. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em julho de 2015. Por que decidiram empreender na crise? A sala do músico foi idealizada desde o princípio como uma novidade para o mercado da música. Em julho, o país já estava enfrentando a crise financeira e o projeto surgiu para proporcionar mais oportunidade aos profissionais que vivem de música ou que a utilizam para completar a renda mensal. Qual a situação da empresa hoje? A Sala do Músico é bem recente, mas já está crescendo. Desde seu lançamento, já são mais de 85 professores cadastrados na capital paulista. Agora, o projeto está expandindo para outras cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O número de alunos também vem crescendo.
- 27. SuperEla
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É um site que funciona como uma comunidade de suporte emocional para mulheres, visando o aumento da autoestima. Funciona como um “Yahoo Respostas”, mas apenas sobre temas relacionados ao universo feminino, como relacionamento, sexo, amor, depressão, autoestima, vida profissional, beleza, estilo etc. As respostas são abertas para que qualquer pessoa possa ajudar dando conselhos ou dicas para aquela determinada situação. A startup recebeu um investimento de 200 mil reais da Startups Brasil, mais o investimento próprio (não divulgado). Quando foi fundada? Janeiro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Apesar de toda a insegurança que uma Startup traz, sou completamente apaixonada pelo que faço, sei que estou transformando de vida de milhares de mulheres todos os dias e isso não tem preço”, afirma a empreendedora Juliana Brêtas. Qual a situação da empresa hoje? O portal soma mais de meio milhão de acessos por mês.
- 28. The Season
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A The Season é uma plataforma de e-commerce que conecta marcas de moda e decoração a lojistas de multimarcas do país. A ideia do negócio é facilitar a compra para os lojistas, e reduzir os custos deste processo. Para iniciar o negócio, foi necessário um investimento de 70 mil reais. Posteriormente a empresa recebeu aporte de um investidor anjo. Quando foi fundada? A ideia começou a ser esboçada em dezembro de 2014 e a plataforma foi ao ar em julho de 2015. Por que decidiram empreender na crise? Segundo a fundadora Danielle Fluntie de Queiroz, o momento econômico favoreceu a empresa, já que o negócio visa a redução de custos para toda a cadeia de venda de roupas, da indústria aos lojistas. “Há 10 anos isso não seria possível, mas hoje, com os avanços tecnológicos e a democratização da internet, já é”, afirma. Qual a situação da empresa hoje? O negócio ainda é muito recente, mas a expectativa é fechar o ano com 40 marcas disponíveis na plataforma.
- 29. Watermelon
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A startup Watermelon desenvolveu o aplicativo Renda Fixa, que possibilita a consulta e pesquisa de investimentos como CDB, LCA, Debêntures, Tesouro Direto, etc., em diversas corretoras. Hoje o aplicativo conta com uma área de chat e fórum onde assessores de investimentos ajudam investidores e pessoas que desejam aprender a investir. O investimento inicial para iniciar o negócio foi de 5 mil reais. Quando foi fundada? Em 2015. Por que decidiram empreender na crise? O empreendedor Francis Wagner conta que decidiu abrir a empresa por uma necessidade própria de saber onde poderia investir melhor o seu dinheiro. Para ele, essa informação é fundamental em tempos de crise. Qual a situação da empresa hoje? A startup recebeu investimento e criou parcerias com empresas de assessoria financeira a fim de auxiliar os investidores.
- 30. Wetok
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A Wetok é uma empresa de tecnologia que oferece serviços de desenvolvimento de softwares para a web, mobile e desktop. A empresa lançou recentemente o produto Connect Escolas, um app mobile que facilita a comunicação entre a escola, pais e alunos. Os investimentos até o lançamento do produto foram de 550 mil reais. Quando foi fundada? Janeiro de 2015. Por que decidiram empreender na crise? “Tínhamos o projeto do Connect Escolas idealizado e, apesar do momento de crise que enfrentamos, o produto iria oferecer benefícios ao mercado, com os quais poderíamos nos privilegiar. Como o produto é uma ferramenta que ajuda na retenção e engajamento dos pais para a escola, encaramos a crise como uma oportunidade para potencializar seus benefícios. O risco maior foi conseguir executar o projeto e o colocar no mercado”, afirma a empresa. Qual a situação da empresa hoje? O faturamento teve um aumento de 30% no último trimestre, apenas com o desenvolvimento de software. A estimativa é que, no próximo ano, o produto ultrapasse o faturamento dos serviços e a empresa se torne mais lucrativa.
- 31. Xtech Commerce
31 /32(Xtech Commerce)
A Xtech Commerce é uma plataforma de e-commerce e marketing para PME’s e startups. Com uma média diária de 50 lojas criadas, a empresa oferece a tecnologia para as empresas venderem seus produtos, além de consultoria, conteúdo e um ecossistema de empresas com serviços para ajudar nas vendas online. A empresa exigiu um investimento de cerca de 500 mil reais no primeiro ano. Quando foi fundada? A empresa foi fundada em outubro de 2014. Por que decidiram empreender na crise? “Acredito que não existe momento certo para abrir uma empresa, e sim, oportunidade”, afirma o fundador Alfredo Soares. “Observamos o crescimento da procura por uma solução de e-commerce e não deixamos o momento econômico nos intimidar para abraçar a oportunidade. Minha visão é que, mais do que econômica, a crise do país é política e as pessoas precisam continuar trabalhando”, conclui. Qual a situação da empresa hoje? A empresa comemora que já atingiu a meta estabelecida para 2015. A previsão de crescimento para 2016 é de 200%.
- 32. Ficou animado? Então veja essas ideias de negócio
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