8 negócios promissores para começar agora
Uma pesquisa feita pelo instituto de pesquisa IBISWorld mostra quais os mercados mais promissores para pequenas empresas nos próximos 5 anos
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.
São Paulo – Uma pesquisa realizada pelo instituto americano IBISWorld listou as indústrias mais quentes para começar um negócio hoje. Para chegar aos mercados mais promissores, os pesquisadores avaliaram a contribuição do setor para a economia , as barreiras de entrada, as mudanças tecnológicas, o tamanho médio das firmas e o crescimento projetado para negócio. Apesar de focado no mercado americano, o levantamento pode servir de guia para quem pensa em começar um negócio no Brasil – afinal, muitas empresas de sucesso daqui se inspiraram nos modelos de lá. Fora isso, os brasileiros estão cada vez mais interessados em criar uma carreira empreendedora. A última edição do relatório do Global Entrepreneurship Monitor, organizado pela Babson College, colocou o Brasil como o 12º país com mais novos empreendimentos. Depois de vários anos de queda, o empreendedorismo voltou a crescer em quase todo o mundo. Veja quais são as apostas do IBISWorld para os próximos cinco anos.
Um mercado relativamente novo e pouco explorado. É assim que os pesquisadores enxergam o nicho de bebidas funcionais. Nos Estados Unidos, a nova moda são as bebidas relaxantes, uma espécie de contraposto dos energéticos. A receita deste tipo de negócio deve crescer 24,8% ao ano até 2016. A presença mais forte é da Dream Water, a empresa promete que a bebida – que contém soníferos naturais - ajuda a relaxar e funciona como um calmante para dormir. No Brasil, já existem algumas iniciativas de bebidas que funcionam como cosméticos para a pele. O negócio seria promissor também por exigir investimentos baixos e ter poucas barreiras de entrada.
Segundo a pesquisa, a área de desenvolvimento de jogos para redes sociais foi uma das mais bem sucedidas nas últimas décadas. Depois do sucesso estrondoso da Zynga, que desenvolve games como CityVille e FarmVille para o Facebook, este mercado ficou ainda mais aquecido. Estima-se que a receita deste tipo de empresa cresça 24,4% ao ano nos próximos 5 anos. Apesar de um capital médio, o mercado não impõe barreiras altas de entrada. A margem de lucro é de 15,8%, segundo a pesquisa. As oportunidades mais preciosas estariam em aplicativos e jogos para smartphones. Espera-se 250 novas empresas surjam nesta área em 2012.
Não tem jeito, os negócios digitais continuam em alta e devem ocupar este posto pelos próximos cinco anos, pelo menos. Aplicativos e novas tecnologias para smartphone continuam crescendo. A pesquisa aponta o sucesso do Spotify, serviço de música online, como um exemplo do potencial deste setor. Mesmo com poucas barreiras de entrada, esta área exige investimentos altos e constantes, em especial em tecnologia. Estima-se que o faturamento destas empresas cresça 9,9% ao ano entre 2011 e 2016. A margem de lucro é de 17%. Segmentos que combinam redes sociais e conteúdo e social commerce parecem ser mais promissores. Lojas e leilões virtuais devem crescer 9,6% ao ano em receita.
A preocupação com a saúde dos colaboradores tem sido cada vez maior nas empresas americanas. Não porque as companhias sejam solidárias aos funcionários, mas porque várias pesquisas indicam que problemas de saúde - em especial os relacionados a maus hábitos – afetam de forma negativa a produtividade. Por isso, os pesquisadores acreditam que os serviços corporativos de bem-estar, como programas internos de conscientização alimentar ou de exercícios, vão crescer 9,8% em receita anual até 2016. Essa apareçam em 2012.
Fazer uma pesquisa de mercado costuma custar bastante caro para as empresas. Por isso, muitas estão optando por versões mais baratas feitas pela internet. Os pesquisadores contam com mais mudanças na tecnologia nos próximos cinco anos para apostar no crescimento de empresas de pesquisas online. Apesar de exigir um capital alto para tocar o negócio, este mercado tem poucas barreiras de entrada e deve faturar 9,6% mais a cada ano até 2016, pelo menos. A margem de lucro é de 60%, segundo a pesquisa.
Com empresas buscando reduzir custos e melhorar processos, os pequenos negócios de consultoria e apoio empresarial ganham espaço. Segundo a pesquisa, uma área bastante aquecida é a de recursos humanos. Com o aumento das contratações, as grandes companhias tendem a terceirizar este tipo de trabalho. Em média, essas consultorias conseguem operar com três pessoas trabalhando. Nesta área específica, é esperado um aumento de receita de 4,2% ao ano. Outra oportunidade estaria em consultorias econômicas e científicas que devem faturar 3,8% ao ano até 2016.