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6 sinais de que o seu negócio vai mal

Confira as dicas de especialistas para identificar possíveis gargalos na sua empresa e remediá-los antes que seja tarde

Polegar negativo (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 11h11.

São Paulo – O sucesso – ou fracasso – de um empreendimento muitas vezes está nos pequenos detalhes. Um cliente que escapou aqui, um produto que encalhou ali, e de repente o pequeno empresário se encontra em maus lençóis.

Confira as dicas de dois especialistas em gestão de pequenos negócios para detectar os sintomas de que o seu negócio não vai bem e corrigir o seu rumo antes que seja tarde demais:

1.Vendas estagnadas
Um dos termômetros que indicam mais precocemente que o negócio vai mal são as vendas.
“Quando estagna ou começa a desacelerar, é importante verificar o que está acontecendo”, alerta Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. Para poder detectar possíveis anomalias, é importante que o empreendedor mantenha controles formais da movimentação do negócio. “O pequeno é muito informal e não costuma medir as coisas”, destaca o professor.

2. Clientes insatisfeitos
Estar atento às reclamações dos clientes é um passo fundamental para prevenir impactos futuros nas receitas. Além de ouvir as demandas e observações que chegam passivamente à empresa, é importante ter uma postura ativa e entrar em contato com clientes, especialmente aqueles que já não compram há algum tempo, para pedir feedback sobre o negócio. "Esperar as vendas caírem pode ser um erro fatal. Pode ser tarde demais para reconquistar o cliente”, observa Aidar. Para manter um controle da satisfação do cliente é preciso criar um sistema para registrar reclamações e ficar atento ao número de propostas comerciais e orçamentos que não se converteram em negócios.

3. Estoque cheio
Se a empresa trabalha com produtos, o tempo que o estoque fica parado é um indicador do andamento do negócio. Quando os produtos ficam “encalhados” no estoque por muito tempo, é hora de reavaliar a estratégia. “O estoque elevado é um dinheiro que poderia estar sendo investido de uma maneira mais interessante”, destaca Aidar. Um exame atento e, em alguns casos, uma readequação do mix de produtos podem ser necessários.


4. Caixa desequilibrado
Não possuir um controle sistemático dos números da empresa é um erro que coloca muitos negócios em xeque. É com os dados mapeados neste documento que o empreendedor poderá detectar e remediar possíveis furos no orçamento, evitando que eles se tornem rombos no futuro. Segundo Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento (Procede) da Fundação Instituto de Administração (FIA), o primeiro passo é fazer um planejamento financeiro com todos os números previstos para a companhia, de preferência ao longo dos próximos cinco anos. Com este planejamento em mãos, o empreendedor poderá comparar as projeções com os resultados e entender se a empresa está de fato tendo um desempenho satisfatório. “Se o caixa está negativo, é hora de voltar para o plano e refazê-lo”, destaca.

5. Rentabilidade comprometida
Uma empresa lucrativa não é necessariamente um bom negócio. Para avaliar se o empreendimento está trazendo resultados interessantes, é importante calcular a sua rentabilidade, ou seja, qual o retorno sobre o investimento do empreendedor. “A rentabilidade deve ser apurada. Ela tem que estar acima da oferecida pelo mercado financeiro, senão compensaria mais para o empreendedor investir o dinheiro em uma aplicação qualquer, já que a energia consumida seria muito menor”, opina a especialista. Na hora de fazer essa conta, é importante observar o estágio de desenvolvimento em que a empresa se encontra – se o empreendimento estiver em fase inicial, poderá ser necessário mais tempo para que ele decole e traga os resultados esperados.

6. Dívidas não-planejadas
O nível de endividamento de um negócio também é um indicador a ser observado atentamente. As pequenas empresas freqüentemente precisam recorrer a empréstimos para financiar seu crescimento. Buscar capital de giro ou recursos para investir em equipamentos não é necessariamente um problema, mas o empreendedor deve ficar atento para não deixar que as despesas com os credores comprometam o orçamento. Outro cuidado que deve ser tomado é planejar os empréstimos e buscar as linhas de crédito adequadas ao investimento necessário. “O empréstimo não planejado sai muito caro”, alerta Aidar.

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1.Vendas estagnadas
Um dos termômetros que indicam mais precocemente que o negócio vai mal são as vendas.
“Quando estagna ou começa a desacelerar, é importante verificar o que está acontecendo”, alerta Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. Para poder detectar possíveis anomalias, é importante que o empreendedor mantenha controles formais da movimentação do negócio. “O pequeno é muito informal e não costuma medir as coisas”, destaca o professor.

2. Clientes insatisfeitos
Estar atento às reclamações dos clientes é um passo fundamental para prevenir impactos futuros nas receitas. Além de ouvir as demandas e observações que chegam passivamente à empresa, é importante ter uma postura ativa e entrar em contato com clientes, especialmente aqueles que já não compram há algum tempo, para pedir feedback sobre o negócio. "Esperar as vendas caírem pode ser um erro fatal. Pode ser tarde demais para reconquistar o cliente”, observa Aidar. Para manter um controle da satisfação do cliente é preciso criar um sistema para registrar reclamações e ficar atento ao número de propostas comerciais e orçamentos que não se converteram em negócios.

3. Estoque cheio
Se a empresa trabalha com produtos, o tempo que o estoque fica parado é um indicador do andamento do negócio. Quando os produtos ficam “encalhados” no estoque por muito tempo, é hora de reavaliar a estratégia. “O estoque elevado é um dinheiro que poderia estar sendo investido de uma maneira mais interessante”, destaca Aidar. Um exame atento e, em alguns casos, uma readequação do mix de produtos podem ser necessários.


4. Caixa desequilibrado
Não possuir um controle sistemático dos números da empresa é um erro que coloca muitos negócios em xeque. É com os dados mapeados neste documento que o empreendedor poderá detectar e remediar possíveis furos no orçamento, evitando que eles se tornem rombos no futuro. Segundo Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento (Procede) da Fundação Instituto de Administração (FIA), o primeiro passo é fazer um planejamento financeiro com todos os números previstos para a companhia, de preferência ao longo dos próximos cinco anos. Com este planejamento em mãos, o empreendedor poderá comparar as projeções com os resultados e entender se a empresa está de fato tendo um desempenho satisfatório. “Se o caixa está negativo, é hora de voltar para o plano e refazê-lo”, destaca.

5. Rentabilidade comprometida
Uma empresa lucrativa não é necessariamente um bom negócio. Para avaliar se o empreendimento está trazendo resultados interessantes, é importante calcular a sua rentabilidade, ou seja, qual o retorno sobre o investimento do empreendedor. “A rentabilidade deve ser apurada. Ela tem que estar acima da oferecida pelo mercado financeiro, senão compensaria mais para o empreendedor investir o dinheiro em uma aplicação qualquer, já que a energia consumida seria muito menor”, opina a especialista. Na hora de fazer essa conta, é importante observar o estágio de desenvolvimento em que a empresa se encontra – se o empreendimento estiver em fase inicial, poderá ser necessário mais tempo para que ele decole e traga os resultados esperados.

6. Dívidas não-planejadas
O nível de endividamento de um negócio também é um indicador a ser observado atentamente. As pequenas empresas freqüentemente precisam recorrer a empréstimos para financiar seu crescimento. Buscar capital de giro ou recursos para investir em equipamentos não é necessariamente um problema, mas o empreendedor deve ficar atento para não deixar que as despesas com os credores comprometam o orçamento. Outro cuidado que deve ser tomado é planejar os empréstimos e buscar as linhas de crédito adequadas ao investimento necessário. “O empréstimo não planejado sai muito caro”, alerta Aidar.

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