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6 ideias de negócios móveis

Produtos e serviços vendidos ganham pontos positivos por oferecerem conveniência ao público consumidor

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 05h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h29.

Exclusividade e inovação são os dois principais conceitos que deram vida à LOOL The Non Stop Store, criada por Luiza Setúbal. Como o próprio nome justifica, a “loja que não para” nasceu da proposta de vender acessórios exclusivos de designers nacionais e internacionais no formato de negócio itinerante. Assim, em 2009, foi inaugurado o trailer no bairro dos Jardins, em São Paulo, por cerca de um mês para depois seguir ao próximo destino. O diferencial da mobilidade, segundo a proprietária, é de promover a exposição da marca em locais diferenciados, conquistando clientes potenciais. “Com isso podemos diversificar o público alvo de acordo com os pontos escolhidos, controlando o posicionamento da marca”, diz.

Gerenciar um comércio itinerante tem como desafio o menor tempo de contato com o cliente em relação a uma loja fixa. Outra diferença no formato itinerante é o investimento que, de acordo com Luiza, chega a ser 50% menor em relação a uma loja fixa. A marca tem uma endereço permanente, no shopping Iguatemi, em São Paulo, e deve inaugurar mais um, no JK Iguatemi, em 2012. A loja móvel está, atualmente, no shopping Marketing Place, na capital paulista.
  • 2. Petshop Móvel: banho e tosa perto dos clientes

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    A Petshop Móvel presta serviços aos animais de estimação perto da casa dos donos. Para Renato Nascimento, sócio da empresa, apostar em um negócio itinerante parece mais barato, sem o aluguel, e menos arriscado. Para o cliente, o negócio virou sinônimo de conveniência e segurança na hora de entregar seus bichanos aos cuidados de terceiros. Os animais também têm o estresse reduzido sem o leva-e-traz de um petshop convencional. A marca nasceu na capital paulista e atua com três unidades nos estados de São Paulo e Pará. Como franquia, a rede mantém as opções de negócio somente no formato móvel e prevê a criação de 25 unidades em 2012. “Estamos com uma demanda muito forte na franquia e iremos começar a expandir porque já temos o modelo formatado e testado”, comenta Nascimento.
  • 3. Loja Viva: persianas em casa

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  • Em 2006, Jamil Rogério e seu sócio queriam ter o seu próprio negócio, mas faltava o principal para começar: o dinheiro. Os dois começaram a buscar uma opção que lhes permitisse investir o que tinham na época, cerca de 4 mil reais, e pensaram em uma loja móvel de cortinas e persianas. Em carros, os vendedores vão até a casa do cliente e podem conhecer o ambiente onde fica a janela, medir, orçar e orientar o consumidor na hora de fechar negócio. Antes da saída da loja móvel para as visitas, um questionário é preenchido para que os vendedores organizem quanto tempo poderão levar com cada cliente - em média, duas horas. O planejamento do roteiro leva em conta a distância, horários, número de ambientes a serem estudados e se a visita se trata de primeiro atendimento, fechamento ou simples medição. A empresa, com três unidades, conta com uma loja convencional, chamada de showroom fixo. “Já temos um espaço, mas queremos ampliá-lo para comportar melhor estas equipes comerciais, administração e técnicos de instalação”, diz. Hoje, a empresa fatura 860 mil reais por ano e projeta chegar a 2 milhões de reais em 2011.
  • 4. Cowboys do Asfalto: produtos para caminhoneiros

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    Filho de caminhoneiros, Emilio Dalçoquio criou uma marca itinerante para este público. Hoje, a Cowboys do Asfalto está presente na internet, em lojas franqueadas e na carreta, chamada Saloon, percorrendo o Brasil.

    Durante décadas de estrada, Dalçoquio passou por diversas cidades e países transportando carga. Depois de uma viagem pelos Estados Unidos, ele teve a ideia de criar um site para compartilhar sua experiência. Assim, o interesse do público caminhoneiro extravasou o mundo virtual e repercutiu pelas estradas, com adesivos identificando quem também se considerava um cowboy do asfalto.

    Surgiram pedidos de mais adesivos, bonés, camisas, chaveiros e outros itens até que Dalçoquio montou uma carreta para percorrer os principais eventos do país divulgando a marca. Ele cita como comparativo os amantes das motos Harlley Davidson. Já sobre a decisão de investir em um negócio itinerante tem o peso da comunidade caracterizada por pôr o pé na estrada. “Quem tem diesel nas veias sempre tem uma novidade para mostrar e sempre tem também a sede de novas ideias”, diz.

    A carreta que marca presença nos eventos leva junto uma equipe de três a cinco pessoas. A marca está sendo expandida através de franquias fixas em grandes postos de combustíveis e shoppings.
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