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1. LOOL: a loja que não para
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Exclusividade e inovação são os dois principais conceitos que deram vida à LOOL The Non Stop Store, criada por Luiza Setúbal. Como o próprio nome justifica, a “loja que não para” nasceu da proposta de vender acessórios exclusivos de designers nacionais e internacionais no formato de negócio itinerante. Assim, em 2009, foi inaugurado o trailer no bairro dos Jardins, em São Paulo, por cerca de um mês para depois seguir ao próximo destino. O diferencial da mobilidade, segundo a proprietária, é de promover a exposição da marca em locais diferenciados, conquistando clientes potenciais. “Com isso podemos diversificar o público alvo de acordo com os pontos escolhidos, controlando o posicionamento da marca”, diz.
Gerenciar um comércio itinerante tem como desafio o menor tempo de contato com o cliente em relação a uma loja fixa. Outra diferença no formato itinerante é o investimento que, de acordo com Luiza, chega a ser 50% menor em relação a uma loja fixa. A marca tem uma endereço permanente, no shopping Iguatemi, em São Paulo, e deve inaugurar mais um, no JK Iguatemi, em 2012. A loja móvel está, atualmente, no shopping Marketing Place, na capital paulista.
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2. Petshop Móvel: banho e tosa perto dos clientes
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A Petshop Móvel presta serviços aos animais de estimação perto da casa dos donos. Para Renato Nascimento, sócio da empresa, apostar em um negócio itinerante parece mais barato, sem o aluguel, e menos arriscado. Para o cliente, o negócio virou sinônimo de conveniência e segurança na hora de entregar seus bichanos aos cuidados de terceiros. Os animais também têm o estresse reduzido sem o leva-e-traz de um petshop convencional. A marca nasceu na capital paulista e atua com três unidades nos estados de São Paulo e Pará. Como franquia, a rede mantém as opções de negócio somente no formato móvel e prevê a criação de 25 unidades em 2012. “Estamos com uma demanda muito forte na franquia e iremos começar a expandir porque já temos o modelo formatado e testado”, comenta Nascimento.
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3. Loja Viva: persianas em casa
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Em 2006, Jamil Rogério e seu sócio queriam ter o seu próprio negócio, mas faltava o principal para começar: o dinheiro. Os dois começaram a buscar uma opção que lhes permitisse investir o que tinham na época, cerca de 4 mil reais, e pensaram em uma loja móvel de cortinas e persianas. Em carros, os vendedores vão até a casa do cliente e podem conhecer o ambiente onde fica a janela, medir, orçar e orientar o consumidor na hora de fechar negócio. Antes da saída da loja móvel para as visitas, um questionário é preenchido para que os vendedores organizem quanto tempo poderão levar com cada cliente - em média, duas horas. O planejamento do roteiro leva em conta a distância, horários, número de ambientes a serem estudados e se a visita se trata de primeiro atendimento, fechamento ou simples medição. A empresa, com três unidades, conta com uma loja convencional, chamada de showroom fixo. “Já temos um espaço, mas queremos ampliá-lo para comportar melhor estas equipes comerciais, administração e técnicos de instalação”, diz. Hoje, a empresa fatura 860 mil reais por ano e projeta chegar a 2 milhões de reais em 2011.
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4. Cowboys do Asfalto: produtos para caminhoneiros
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Filho de caminhoneiros, Emilio Dalçoquio criou uma marca itinerante para este público. Hoje, a Cowboys do Asfalto está presente na internet, em lojas franqueadas e na carreta, chamada Saloon, percorrendo o Brasil.
Durante décadas de estrada, Dalçoquio passou por diversas cidades e países transportando carga. Depois de uma viagem pelos Estados Unidos, ele teve a ideia de criar um site para compartilhar sua experiência. Assim, o interesse do público caminhoneiro extravasou o mundo virtual e repercutiu pelas estradas, com adesivos identificando quem também se considerava um cowboy do asfalto.
Surgiram pedidos de mais adesivos, bonés, camisas, chaveiros e outros itens até que Dalçoquio montou uma carreta para percorrer os principais eventos do país divulgando a marca. Ele cita como comparativo os amantes das motos Harlley Davidson. Já sobre a decisão de investir em um negócio itinerante tem o peso da comunidade caracterizada por pôr o pé na estrada. “Quem tem diesel nas veias sempre tem uma novidade para mostrar e sempre tem também a sede de novas ideias”, diz.
A carreta que marca presença nos eventos leva junto uma equipe de três a cinco pessoas. A marca está sendo expandida através de franquias fixas em grandes postos de combustíveis e shoppings.