45 startups brasileiras de futuro
Veja o exemplo de 45 empresas novatas que já fizeram diferença nas áreas em que atuam, ancoradas em novas tecnologias, detecção de oportunidades inéditas ou pura criatividade
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h13.
- 1. Empreendedorismo
1 /45(Divulgação)
São Paulo – Reunimos 45 exemplos de negócios inovadores que servem de inspiração para quem pensa em começar sua própria empresa. Inventivas, essas 45 startups levaram o empreendedorismo ao pé da letra: colocaram em prática ideias fora da caixa que mudaram o panorama da área em que atuam. Confira quem são.
2 /45(Divulgação/Cacau Show)
Godiva para o povão? Não é má ideia. Aos 42 anos, Alexandre Costa está no comando de uma das maiores redes de franquias do Brasil, a Cacau Show. Com mais de 1000 lojas, a marca investiu no que ele chama de “chocolate fino democrático” para dar certo. “Ou o chocolate era muito barato e de qualidade baixa ou era de procedência sofisticada com alto custo, sendo vendido para poucos”, diz Costa. Com a sacada, a startup virou empresa grande.
3 /45(Daniela Toviansky)
Pense num Buscapé de supermercados. Fundado em 2010 pelos empreendedores Danilo Campos, Luciano Frezzati, Bruno Branta e André Luiz Nazareth da Costa, o MeuCarrinho é um aplicativo de lista e comparação de preços de produtos das redes Pão de Açúcar, Sonda, Angeloni... “Por estarmos no ponto de venda, o MeuCarrinho passa a ser muito atraente para os fabricantes se comunicarem com os consumidores e convencê-los a comprar o seu produto”, diz Costa. A empresa foi comprada, adivinhe por quem, no ano passado. Pelo Buscapé, é claro.
4 /45(Divulgação)
Bel Pesce é o que se pode chamar de garota prodígio. Com 24 anos, já estudou no MIT, trabalhou no Google, escreveu um livro e é sócia de uma startup no Vale do Silício, a Lemon. “A principal inovação da Lemon é transformar celulares em uma réplica da sua carteira”, diz Bel explica sobre a Lemon. Neste ano, a empresa recebeu um aporte de 8 milhões de dólares.
5 /45(Gabriel Rinaldi)
Avião é o ônibus do século 20, certo? Bob Rossato e Alex Todres são apostaram na venda de passagens aéreas e viagens com foco na classe C, pela internet. No ano passado, o Viajanet faturarou 200 milhões de reais. “Em 2012, estimamos chegar aos 400 milhões de reais de faturamento, com a consolidação das operações fora do país”, estimam Rossato e Todres.
6 /45(Germano Luders)
Junto com João Paulo Cavalcanti, Cristina Brand e Carla Mayumi, Rony Rodrigues comanda a Box 1824, agência que pesquisa tendências de consumo. O foco no público jovem chamou a atenção do mercado. “A Box 1824 desenvolve com seus clientes projetos que mapeiam os comportamentos do consumidor”, diz Rodrigues. Ele é sócio de outras quatro empresas, que compõem a holding OGrupo.
7 /45(Divulgação)
Um problema de saúde levou Daniel Wjuniski a criar um dos principais sites de saúde e emagrecimento do Brasil, o portal Minha Vida. Com faturamento de mais de 10 milhões de reais em 2011, Wjuniski foi escolhido neste ano para ser um dos empreendedores acompanhados pela Endeavor, que apoia empresas de alto crescimento, no Brasil.
8 /45(Divulgação)
Ah, o pesadelo dos pequenos serviços domésticos. É claro que eles são uma oportunidade de novos negócios. Em agosto de 2010, David Pinto, 28 anos, fundou a Resolve Franchising, que cuida das redes de franquias Doutor Resolve e Instituto da Construção. Em menos de um ano, chegou a faturar 3 milhões de reais oferecendo serviços de reforma. A expectativa para o ano que vem é de que a Doutor Resolve alcance 700 franquias e o Instituto da Construção, 300.
9 /45(Divulgação/Amma Chocolates)
Com 32 anos, Diego Badaró tomou para si a tarefa de reviver os tempos nobres do cacau baiano quando criou a Amma Chocolates. Neste ano, deve produzir 90 toneladas de chocolate orgânico, 100% brasileiro e entre os melhores do mundo. “Nos apoderamos do cacau, mostrando ao mundo que temos não apenas uma matéria prima excepcional para exportação, mas condições de produzir aqui mesmo o melhor chocolate, sem dever nada aos fabricados na Europa”, diz.
10 /45(Divulgação/Acesso Digital/Divulgação)
Em 2007, Diego Torres Martins criou a Acesso Digital, especializada em digitalização de documentos, e se inspirou no Google para que a empresa fosse um bom lugar para trabalhar. “Antes de pensar no negócio, queremos transformar a vida das pessoas que trabalham conosco”, diz. Neste ano, foi uma das empresas que mais cresceu no ranking da revista Exame PME e deve faturar 24 milhões de reais, segundo as estimativas da empresa
11 /45(Divulgação/Bug)
Que agrotóxico, que nada. Diogo Rodrigues Carvalho e Heraldo Negri de Oliveira desenvolveram na Bug um método que usa vespas para combater pragas em lavouras. A empresa foi eleita uma das mais inovadoras do mundo pela revista Fast Company, na frente de OGX e Petrobras. “Conseguimos controlar pragas sem a utilização de inseticidas em grandes culturas, como cana-de-açúcar e soja”, dizem Carvalho e Oliveira.
12 /45(Divulgação/Enox)
Ernesto Villela e Rafael Cordeiro criaram a Enox, empresa que vende publicidade em bares e restaurantes. Com ações de publicidade customizadas, os dois conquistaram clientes de grandes marcas, como Unilever, Kraft Foods e P&G em pouco tempo. “A gente começou a monitorar o número de contas pagas em cada um dos bares para comprovar audiência", diz Villela.
13 /45(Divulgação)
Fabiano Wohlers está à frente da Mr. Beer, rede de franquias especializada em cervejas de vários lugares do mundo. Com três anos no mercado, a empresa espera alcançar 100 pontos de venda e 30 milhões de reais de faturamento bruto este ano. “A inovação foi trazer cervejas especiais em forma de presentes”, diz.
14 /45(Divulgação/MundiPagg)
Fabio Barbosa e Verena Stukart fundaram e venderam a Braspag, especializada em pagamentos para comércio eletrônico. Depois de um período longe do mercado, voltaram ao mesmo setor com a MundiPagg. “A gente só voltou para esse mercado por que dava para fazer algo diferente. A primeira grande mudança foi construir tudo em cima de uma rede neural que entende os comportamentos do mercado de e-commerce”, diz Verena.
15 /45(Divulgação)
Felipe Anghinoni fundou a Perestroika, uma escola de “atividades criativas”, em 2007. As aulas vão de gastronomia a poker, em três unidades (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre). “Nossa grande expectativa é abertura da primeira operação fora do país, em São Francisco, pertinho do Vale do Silício”, diz Anghinoni.
16 /45(Germano Lüders/EXAME.com)
Fernando Okumura já havia ajudado a fundar o Clickon no Brasil quando criou o Kekanto, conhecido como Yelp brasileiro, em 2010, com dois colegas da Universidade de São Paulo. Hoje, o site permite que os usuários opinem sobre restaurantes e atrações em várias cidades brasileiras, além de países como Argentina, Chile, México, Uruguai, Paraguai e Portugal.
17 /45(RAUL ZITO)
Flávia Ceccato é uma das poucas empresárias na área de casas noturnas em São Paulo. Em seu quarto negócio, o primeiro aberto em 1996, Flávia comanda a Hot Hot, boate localizada na capital, desde 2009. Para a casa, trouxe tecnologias usadas nas casas noturnas de Ibiza e Nova York.
18 /45(Kevin Warnock/Divulgação Ingresse)
Gabriel Benarros estudou em Stanford e criou o Ingresse, uma plataforma para venda de ingressos online para qualquer tipo de evento. No ano passado, recebeu apoio da aceleradora americana 500 Startups. “A inovação é ajudar pessoas a descobrir shows, baladas, peças de teatro e conferências através das preferências do usuário”, diz..
19 /45(Divulgação/Christiane Birchal)
Fundada em 2004, por Gustavo Caetano, a SambaTech é uma distribuidora de vídeos online e projeta faturar 20 milhões de reais neste ano. O empreendedor é referência neste mercado na América Latina. Em 2011, a empresa foi eleita pelo site Business Insider e pela revista Forbes como uma das principais startups brasileiras.
20 /45(Divulgação/IDXP)
Gustavo Lemos, da IDXP, desenvolveu uma tecnologia que rastreia e permite monitorar o comportamento dos consumidores em tempo real. Por meio de etiquetas inteligentes nos carrinhos de compras, são gerados relatórios online sobre os itens comprados. O mineiro foi eleito o Empreendedor Global do Ano, em 2011, pela IBM. Para 2013, a expansão da empresa é focada em três mercados: Estados Unidos, França e Brasil.
21 /45(Divulgação)
A Aorta é uma empresa especializada em desenvolver aplicativos para smartphones e tablets. Foi comprada no final de 2011 pelo Grupo RBS, e hoje, é integrante do Grupo.Mobi. Gustavo Ziller, diretor geral e sócio-fundador da Aorta, é também empreendedor Endeavor.
22 /45(Ricardo Correa)
O restaurante Maní, dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, tem como sócios Giovana Baggio, Rafael Lima, Pedro Paulo Diniz e Fernanda Lima. O local foi eleito o 51º melhor do mundo pela revista britânica Restaurant. Aos 21 anos, Helena largou a carreira de modelo e abriu com outros dois sócios o bar “Na Mata Café”. Hoje, a chef também cuida da casa de eventos Manioca.
23 /45(Divulgação)
Os sócios José Mário Tagliassachi, Humberto Bachega Pinheiro e Eliton Vialta fundaram a Arcitech em 2009. A empresa realiza projetos de redes de telecomunicações. Neste ano, foi a que mais cresceu no Brasil, de acordo com pesquisa da Revista PME em parceria com a Deloitte. A receita líquida saltou de 45 mil reais, em 2009, para 33,7 milhões, no ano passado. “Temos uma área de TI que trabalha todos os dias fazendo tanto a manutenção quanto a inovação”, afirma Vialta.
24 /45(Divulgação/Tadeu Brunelli)
A empreendedora Isabela Raposeiras foi eleita a melhor barista do Brasil. Sua cafeteria, a Coffee Lab, levou o prêmio de melhor da capital paulista pela revista Veja São Paulo. Isabela estuda e serve o café como química, além de oferecer cursos para quem tem interesse em entender mais sobre o grão.
25 /45(Mario Miranda/LUZ)
Julio Vasconcellos, Emerson Andrade e Alex Tabor trouxeram as compras coletivas para o Brasil, em 2010, com o Peixe Urbano. Hoje, oferecem serviços para delivery online e reservas em restaurantes. Em janeiro deste ano, o Peixe Urbano foi eleito como a “Melhor Startup Internacional do Ano” pelo Crunchies Awards, premiação dos Estados Unidos organizada pelo site TechCrunch. A empresa é vista pelo Goldman Sachs como candidata a um IPO.
26 /45(Divulgação/Pedro Vilela)
Leonardo Lima de Carvalho, da ToLife, projetou um aparelho para hospitais que classifica os pacientes, indicando os casos de urgências. “A proposta sempre foi desenvolver tecnologia inovadora para a área de saúde e criamos uma solução para casos agudos”, diz. A empresa deve faturar 30 milhões de reais neste ano, segundo as suas estimativas.
27 /45(Divulgação/Diletto)
Há quatro anos, Leandro Scabin lançou a marca Diletto ao lado dos sócios Fábio Meneghini e Fábio Pinheiro. Hoje, a empresa de picolés gourmet fatura 25 milhões de reais por ano. Os 2 mil pontos de vendas são propriedades dos sócios e o objetivo até 2017 é aumentar a participação no mercado de eventos e no varejo.
28 /45(Divulgação/Bebê Store)
O site Bebê Store foi fundado em dezembro de 2009 por Leonardo Gomide Simão e Juliana Della Nina. Para Simão, “conseguir entregar mais de 35 mil itens diferentes para mamães de todo o Brasil” é a inovação de seu negócio, que tem expectativa de faturar 60 milhões de reais no ano que vem.
29 /45(Divulgação)
Aos 21 anos, Luca Isatto Parise criou o site NailOnWall, que comercializa obras de arte de novos artistas. A expectativa para 2013 é encerrar o ano com um faturamento de 500 mil reais, quatro mil obras de arte em exibição no site e parcerias com 40 galerias de arte,
sendo 10 estrangeiras.
sendo 10 estrangeiras.
30 /45(Divulgação/pagpop)
O dentista Marcio Campos tirou do papel o correspondente ao Square brasileiro, que transforma o celular em maquininha de cartão de crédito. “A PagPop quer ser referência e validar a solução de pagamentos móveis no Brasil”, diz o empreendedor.
31 /45(Divugação)
Marco Fisbhen é o fundador do portal educacional Descomplica, criado em 2010. O engenheiro e também professor de física criou a startup para ajudar vestibulandos a se prepararem para entrar na faculdade. A receita da startup vem da mensalidade dos usuários que podem acessar a mais de 2000 aulas gravadas, além de monitorias. De acordo com dados do portal, 470 mil alunos utilizaram o Descomplica no Enem do ano passado. A startup recebei investimento da Gávea Angels no ano da fundação.
32 /45(Divulgação/Boo-box)
Fundada em 2007, a boo-box é hoje uma das referências em tecnologia para publicidade na web. “Identificamos um nicho de publicidade pouco explorado pelas agências, que eram os blogs e sites independentes”, explica Marco Gomes, 25 anos. Hoje, a empresa classifica e categoriza o público de 370 mil sites e tem 42 mil publishers.
33 /45(LAILSON SANTOS)
Com um vídeo despretensioso no YouTube, Juliano Prado e Marcos Luporini criaram um dos maiores fenômenos de entretenimento infantil, a Galinha Pintadinha. Através da produtora Bromélia, a dupla fatura com shows e centenas de produtos licenciados, como brinquedos e escovas de dentes.
34 /45(Divulgação)
Marcos Wettreich é empreendedor em série e está por trás da Brasil/CT, holding e sócia do banco Santander, que, entre outros negócios, comanda o Greenvana, referência na área de consumo sustentável no Brasil. “O Greenvana foi a primeira marca que a gente colocou no mercado e, nesse ano, fatura 44 milhões de reais”, diz Wettreich.
35 /45(Divulgação/Emi Hoshi)
Com ajuda da tecnologia, Caio Bonatto, Carlos Roberto Justus, Lucas Maceno, Diogo Lovato, Pedro Moreira e Maria Paula Nascimento criaram a Tecverde, em 2010. A empresa é especializada na construção de casas pré-fabricadas sustentáveis. A tecnologia reduz em 80% as emissões de CO2 e em 85% os resíduos de obra, de acordo com as estimativas dos sócios. Em 2013, a Tecverde e terá uma nova fábrica em São Paulo.
36 /45(Divulgação/B2Blue)
Com 26 anos, Mayura Okura viu uma chance onde muitos enxergam lixo. Ela está à frente da criação de uma plataforma online para comercialização de resíduos sólidos, iniciativa inédita no Brasil. “Desenvolver a plataforma é uma ótima oportunidade de identificar e criar novos negócios sustentáveis”, diz.
37 /45(Divulgação/ClearSale)
Pedro Paulo Chiamulera e Bernardo Carvalho Lustosa fundaram a ClearSale e sobreviveram à bolha da internet, em 2000. Hoje, a empresa fatura mais de 46 milhões de reais combatendo fraudes nas vendas online. “Agora, a gente está indo para o mercado americano. Nossos indicadores são melhores que os de lá”, garante Chiamulera.
38 /45(Divulgação/21212)
Rafael Duton é um dos seis co-fundadores da 21212, aceleradora de empresas digitais brasileira. Neste ano, a empresa levantou 5,5 milhões de dólares para 19 startups. Duton também é co-fundador da Movile, empresa que desenvolve software interativo para celulares com escritórios em sete países da América Latina.
39 /45(Divulgação)
Ricardo Grandeneti Teixeira ajudou a criar, junto com Gabriel Borges, a LikeStore, empresa que cria lojas virtuais dentro do Facebook. Hoje, a startup administra 11 mil lojas dentro da rede social. “O modelo da Likestore amadureceu no sentido de entender quem tem sucesso vendendo no Facebook", diz Teixeira.
40 /45(Divulgação/Moovia)
Rodrigo Griesi é um dos empreendedores à frente do Moovia, considerado pela revista Forbes como o novo LinkedIn. A rede social corporativa tem “conceitos de games para avaliação de desempenho e feedbacks de profissionais”, explica Griesi.
41 /45(Bruno Todeschini/Divulgação/PUCRS)
Rodrigo Krug pausou os estudos em engenharia de controle e automação e criou a primeira fabricante brasileira de impressoras 3D, a Cliever Tecnologia. “Hoje, temos máquinas trabalhando na Embraer e na Intelbras”, conta o empreendedor que levou o prêmio de startup mais inovadora no prêmio INFO Start.
42 /45(Divulgação/Prepara Cursos)
Em 2004, Rogério Gabriel criou uma rede de cursos profissionalizantes, a Prepara Cursos, que oferece capacitação para jovens das classes C e D. Para ele, trabalhar com a ‘nova educação’ é a inovação de seu negócio. “Temos uma nova forma de ensinar o aluno utilizando recursos que fazem parte da vida do estudante de hoje, aliando interatividade, games e atendimento individual”, diz.
43 /45(Divulgação)
Tallis Gomes, da Easy Taxi, criou o primeiro app que ajuda a encontrar um táxi nas ruas. Recentemente, o empreendedor recebeu um aporte de 10 milhões de reais da Rocket Internet, grupo que investe em startups. Em 2013, Gomes espera contar com serão 10 milhões de usuários.
44 /45(Divulgação/Mobly)
Victor Noda, de 31 anos, contou com o apoio da Rocket Internet, grupo que investe em startups, para vender armários, sofás e outros móveis pela internet. “A Mobly oferece o maior sortimento do Brasil de móveis, acessórios de decoração e artigos para a casa”, diz.
45 /45(Getty Images)