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Zuckerberg manda mensagem para menino preso por ser criativo

Ahmed Mohamed, de 14 anos, levou para a aula um relógio digital, que ele próprio havia construído em casa, para um projeto de engenharia


	Mark Zuckerberg: ele escreveu uma mensagem para Ahmed Mohamed, de 14 anos, que foi preso depois que o relógio digital que construiu foi confundido com uma bomba
 (Getty Images)

Mark Zuckerberg: ele escreveu uma mensagem para Ahmed Mohamed, de 14 anos, que foi preso depois que o relógio digital que construiu foi confundido com uma bomba (Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 16h16.

São Paulo - Com um post, Mark Zuckerberg se comoveu com um garoto muçulmano, que foi preso depois de construir um relógio digital. A escola achou que o objeto fosse uma bomba.

Ahmed Mohamed, de 14 anos, estuda na escola MacArthur High School no Texas. Ele levou para a aula um relógio digital, que ele próprio havia construído em casa com itens simples, para um projeto de engenharia.

Quando o relógio soou durante uma aula, uma professora assustou-se, achando que o aparelho era uma bomba. A polícia foi chamada e o garoto deixou o colégio com as mãos algemadas.

O caso gerou bastante comoção e autoridades se mostraram solidárias com o garoto.

Mark Zuckerberg foi um dos que se mobilizaram. O presidente do Facebook afirmou que ter o talento e a ambição de construir algo deveria levar a aplausos, não prisões. O futuro pertence a pessoas como Ahmed.

Ele também convidou o garoto para uma visita. Se você quiser dar uma passada pelo Facebook, adoraria conhecê-lo. Continue construindo, disse.

You’ve probably seen the story about Ahmed, the 14 year old student in Texas who built a clock and was arrested when he...

Posted by Mark Zuckerberg on Wednesday, September 16, 2015


O presidente dos Estados Unidos também fez convite a Ahmed. Quer trazer esse relógio para a Casa Branca? Nós deveríamos inspirar mais jovens como você a gostar de ciências, disse em sua conta no Twitter.

Já a escola respondeu de outra forma. Em carta, afirma que agiu conforme uma ameaça real e pede que qualquer aluno reporte, imediatamente, itens ou comportamentos suspeitos.

No vídeo abaixo, o menino relata sua experiência. Ele diz que o caso me fez sentir como se não fosse humano.

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