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YPF negocia com Statoil investimentos na Argentina

Aproximação entre as empresas ajudaria a ganhar confiança de investidores após desapropriação feita pela presidente Cristina Kirchner

Plataforma de petróleo da norueguesa Statoil: apesar de não ter confirmado as negociações, a empresa afirmou que a Argentina pode ter recursos naturais que se possa desenvolver (Kjetil Alsvik/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 20h33.

Buenos Aires - A companhia de energia nacionalizada YPF está em negociações com a norueguesa Statoil, em uma medida para cortejar investidores a ajudarem a desenvolver os potenciais recursos de gás de xisto da Argentina . O executivo-chefe da YPF, Miguel Galuccio, viajou a Oslo para participar de negociações com a Statoil, disse uma fonte da companhia, acrescentando que estava "confiante" sobre a reunião, embora tenha se recusado a dar qualquer detalhe sobre a agenda do executivo.

Obter o apoio da gigante norueguesa para os custos de alguma exploração e produção seria um passo importante para a YPF, cujo choque da desapropriação feita pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em abril, levou alguns a questionarem se a empresa ainda poderia atrair potenciais investidores.

Em uma tentativa de diminuir esses temores, Galuccio revelou recentemente um plano de crescimento de cinco anos ambicioso que ele espera que levará companhias produtoras de petróleo a deixarem de lado seus temores e ajudarem a YPF a desenvolver a reserva de gás de xisto que, segundo estimativas, é e terceira maior do mundo.

A Statoil mantém silêncio sobre as negociações. No entanto, um porta-voz da empresa reconheceu que a Argentina pode conter recursos naturais que vale a pena desenvolver. "É bem sabido que a Argentina está entre os países que geologicamente tem potencial para gás de xisto", disse o porta-voz.

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Obter o apoio da gigante norueguesa para os custos de alguma exploração e produção seria um passo importante para a YPF, cujo choque da desapropriação feita pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em abril, levou alguns a questionarem se a empresa ainda poderia atrair potenciais investidores.

Em uma tentativa de diminuir esses temores, Galuccio revelou recentemente um plano de crescimento de cinco anos ambicioso que ele espera que levará companhias produtoras de petróleo a deixarem de lado seus temores e ajudarem a YPF a desenvolver a reserva de gás de xisto que, segundo estimativas, é e terceira maior do mundo.

A Statoil mantém silêncio sobre as negociações. No entanto, um porta-voz da empresa reconheceu que a Argentina pode conter recursos naturais que vale a pena desenvolver. "É bem sabido que a Argentina está entre os países que geologicamente tem potencial para gás de xisto", disse o porta-voz.

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