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YouTube e Universal fecham acordo antes de lançar streaming

plataforma de vídeos está prestes a lançar um serviço de música online e assinou um acordo de licença com a Universal

YouTube: em maio, o site de vídeos se associou ao terceiro maior ator do mundo da música, o Warner Music Group (Flickr/Karmin/Reprodução)

YouTube: em maio, o site de vídeos se associou ao terceiro maior ator do mundo da música, o Warner Music Group (Flickr/Karmin/Reprodução)

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AFP

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 15h33.

O YouTube fechou um acordo de licença com o maior selo musical do mundo, o Universal Music Group. A plataforma de vídeos está prestes a lançar um serviço de música online.

Segundo vários veículos de imprensa americanos, o YouTube, da Google, também assinou um acordo coma Sony Music. Consultado pela AFP na terça-feira, o selo não quis comentar. O YouTube tampouco.

Em maio, o YouTube se associou ao terceiro maior ator do mundo da música, o Warner Music Group.

Os três acordos ocorrem após anos de protestos da indústria da música contra o YouTube por não pagarem às fonográficas e aos artistas uma pequena parcela da receita dos vídeos musicais publicados em sua plataforma.

Eles também são um preâmbulo para o lançamento de um serviço de música online por assinatura, programado para o início de 2018, de acordo com a imprensa americana.

A plataforma já oferece serviços YouTube Music e YouTube Red, o último por assinatura, mas teria planos de adicionar, de acordo com a imprensa, uma oferta avançada, que seria mais próxima das principais plataformas de transmissão, com preço melhor.

O CEO da Universal, Lucian Grainge, citado em um comunicado divulgado nesta terça, qualificou o acordo como "um importante passo à frente", que prevê "uma maior compensação financeira por parte dos serviços de assinatura gratuitos com publicidade".

O contrato "reforça o compromisso do Youtube de respeitar os direitos da música em sua plataforma", acrescentou.

O YouTube está chegando atrasado ao mercado de streaming, muito concorrido e dominado pelo Spotify, que tem 60 milhões de assinantes, à frente da Apple Music, que diz ter 27 milhões.

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