Negócios

Xiaomi quer mais que dobrar vendas de smartphones em 2014

Fabricante chinesa planeja vender 40 milhões de aparelhos em 2014, mais que o dobro do número alcançado em 2013

Homem checa o celular enquanto passa por logo da Xiaomi, durante cerimônia de lançamento do Phone 2 da empresa, em Pequim (Jason Lee/Reuters)

Homem checa o celular enquanto passa por logo da Xiaomi, durante cerimônia de lançamento do Phone 2 da empresa, em Pequim (Jason Lee/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 15h46.

Pequim - A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi planeja vender 40 milhões de aparelhos em 2014, mais que o dobro do número alcançado em 2013, disse seu presidente nesta quinta-feira, reforçando as ambições da empresa de vender mais que ofertas mais caras da Apple e Samsung Electronics.

Lei Jun, que também é co-fundador da empresa de tecnologia, fez a projeção no Sina Weibo, site de microblogs mais usado na China, com a informação republicada no site da Xiaomi.

"Voltamos a prometer: vamos fornecer pelo menos 40 milhões de telefones em 2014", escreveu ele. A China é o maior mercado do mundo para smartphones.

Lei disse que a Xiaomi, que tem capital fechado, vendeu 18,7 milhões de smartphones em 2013, um aumento de 160 por cento sobre 2012, e que a receita de vendas, incluindo impostos, aumentou 150 por cento, para 31,6 bilhões de iuanes (5,22 bilhões de dólares).

O crescimento de vendas da Xiaomi excede em muito as projeções para o mercado mundial de smartphones, cuja expansão é vista a uma taxa de 18 por cento ao ano até 2016, segundo a empresa de pesquisa Canalys.

Os telefones baratos, mas elegantes da Xiaomi são populares na China, onde a Samsung Electronics continua sendo líder de mercado. Os aparelhos da Xiaomi são vendidos entre 130 e 410 dólares, muito abaixo do preço de 740 dólares para o modelo menos caro da Apple, o iPhone 5C, ou do Samsung Galaxy Note II, que pode ser encontrado no varejo por 570 dólares.

Acompanhe tudo sobre:CelularesIndústria eletroeletrônicaSmartphonesXiaomi

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024