Xerox muda foco e investe no setor de serviços
Em entrevista ao WSJ, CEO da companhia, Ursula Burns, citou o Brasil como país estratégico para ampliar atuação na área
Daniela Barbosa
Publicado em 13 de junho de 2011 às 18h01.
São Paulo - Ursula Burns, CEO da Xerox, no ano passado, comprou por 6,4 bilhões de dólares a Affiliated Computer Services (ACS). Na época, muitos acionistas e especialistas do setor torceram o nariz para a aquisição. Poucos, no entanto, sabiam que se tratava de um passo estratégico para ampliar a atuação da companhia no setor de serviços.
Em entrevista ao Wall Street Journal, a executiva afirmou que está tentando transformar a Xerox em uma companhia de serviços para atender os escritórios de grandes companhias. Segundo ela, em três anos, dois terços do faturamento virão deste segmento.
Hoje, o braço de serviços já responde por quase metade da receita da companhia. No primeiro trimestre do ano, o segmento somou lucro de 266 milhões de dólares, um ano antes, os ganhos haviam sido de 203 milhões de dólares.
Brasil no radar
Quando questionada sobre os países mais promissores para o setor de serviços, Ursula foi categórica e afirmou que o Brasil tem muito que avançar neste segmento. "Temos forte presença no Brasil e capacidade para ampliar nossos domínios. Trata-se de um mercado inexplorado ainda no país”, disse ao WSJ. O México também está nos planos de atuação da Xerox
"Telefónica e Banco Santander são duas empresas com grande presença no Brasil e no México e estamos tentando fechar acordos com elas", afirmou a executiva.
O setor de impressões, no entanto, não será deixado de lado pela Xerox, mas passará a ter menos peso na receita daqui para frente. "Não estamos jogando nada fora, ainda há clientes que precisam dessa área. Mas, neste momento, o setor de serviços se mostra mais promissor", afirmou Ursula.
Ursula é CEO da Xerox há dois anos, mas está na companhia desde o início da década de 80, quando começou como estagiária na empresa.
São Paulo - Ursula Burns, CEO da Xerox, no ano passado, comprou por 6,4 bilhões de dólares a Affiliated Computer Services (ACS). Na época, muitos acionistas e especialistas do setor torceram o nariz para a aquisição. Poucos, no entanto, sabiam que se tratava de um passo estratégico para ampliar a atuação da companhia no setor de serviços.
Em entrevista ao Wall Street Journal, a executiva afirmou que está tentando transformar a Xerox em uma companhia de serviços para atender os escritórios de grandes companhias. Segundo ela, em três anos, dois terços do faturamento virão deste segmento.
Hoje, o braço de serviços já responde por quase metade da receita da companhia. No primeiro trimestre do ano, o segmento somou lucro de 266 milhões de dólares, um ano antes, os ganhos haviam sido de 203 milhões de dólares.
Brasil no radar
Quando questionada sobre os países mais promissores para o setor de serviços, Ursula foi categórica e afirmou que o Brasil tem muito que avançar neste segmento. "Temos forte presença no Brasil e capacidade para ampliar nossos domínios. Trata-se de um mercado inexplorado ainda no país”, disse ao WSJ. O México também está nos planos de atuação da Xerox
"Telefónica e Banco Santander são duas empresas com grande presença no Brasil e no México e estamos tentando fechar acordos com elas", afirmou a executiva.
O setor de impressões, no entanto, não será deixado de lado pela Xerox, mas passará a ter menos peso na receita daqui para frente. "Não estamos jogando nada fora, ainda há clientes que precisam dessa área. Mas, neste momento, o setor de serviços se mostra mais promissor", afirmou Ursula.
Ursula é CEO da Xerox há dois anos, mas está na companhia desde o início da década de 80, quando começou como estagiária na empresa.