Negócios

WPP espera alta de até 6% do faturamento no Brasil

Rio - Martin Sorrel, o principal executivo mundial do grupo britânico WPP, disse hoje que espera um crescimento entre 5% e 6% do faturamento das operações da companhia no Brasil este ano. Em 2009, o grupo, um dos maiores conglomerados de comunicação e marketing do mundo, faturou cerca de US$ 500 milhões no Brasil, quase […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 10h55.

Rio - Martin Sorrel, o principal executivo mundial do grupo britânico WPP, disse hoje que espera um crescimento entre 5% e 6% do faturamento das operações da companhia no Brasil este ano. Em 2009, o grupo, um dos maiores conglomerados de comunicação e marketing do mundo, faturou cerca de US$ 500 milhões no Brasil, quase a metade da receita obtida em seus negócios América Latina.</p>

A expectativa para o Brasil é de um desempenho bastante superior ao esperado para todo o grupo. No ano passado, a crise mundial levou a uma queda de 0,8% no faturamento mundial da WPP, que foi de US$ 14 bilhões. No entanto, a empresa esperava um recuo de apenas 0,2%.

Por isso, a previsão este ano é mais conservadora, de estabilidade. Embora represente ainda uma pequena participação nos negócios do grupo, o Brasil é uma exceção nesse prognóstico.

Para Sorrel, a perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acima de 6% este ano e a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 aumentam muito o potencial do mercado de mídia e comunicação no Brasil.

Ele também afirmou que o grupo, que há duas semanas sacramentou a aquisição das agências de mídia eletrônica I-Cherry e Mídia Digital no Brasil, continua em busca de novas oportunidades no mercado brasileiro. No entanto, ele não quis dar detalhes do plano de investimentos do conglomerado para o Brasil este ano.

O executivo está em visita ao País para realizar um encontro com os dirigentes das cerca de 50 empresas que compõem o grupo no Brasil e alguns clientes. O objetivo é mapear oportunidades que os eventos esportivos trarão para o setor de marketing e comunicação e criar estratégias para os clientes.

"Queremos investir nos países que estão crescendo, especialmente os chamados Brics (grupo que envolve Brasil, Rússia, Índia e China) e o Brasil tem um potencial muito grande. É um País que não chamamos mais de emergente, já emergiu", afirmou Sorrel, em conversa com os jornalistas no Hotel Copacabana Palace, onde falará amanhã no evento do grupo.

Acompanhe tudo sobre:Agências de publicidadeAmérica LatinaDados de BrasilDesempenhoEmpresasgestao-de-negociosLucroMídiaServiçosWPP

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões