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Western Digital tenta bloquear vendas de chips da Toshiba

A Toshiba depende das vendas para cobrir um buraco de bilhões de dólares diante da falência de sua unidade nuclear nos EUA

Western Digital: a batalha legal pode atrasar ou arruinar um leilão de cerca de 18 bilhões de dólares (foto/Reprodução)

Western Digital: a batalha legal pode atrasar ou arruinar um leilão de cerca de 18 bilhões de dólares (foto/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 16h02.

Tóquio - A Western Digital procurou arbitragem internacional para impedir que a sócia Toshiba venda seus chips sem autorização, potencialmente desarmando uma injeção de capital muito importante para o conglomerado japonês.

As duas companhias operam juntas a principal fábrica de semicondutores da Toshiba, mas a Western Digital não é uma concorrente preferencial para comprar a segunda maior produtora mundial de chips Nand, pois apresentou uma oferta muito menor que os demais concorrentes, segundo uma fonte a par do assunto.

A batalha legal pode atrasar ou arruinar um leilão de cerca de 18 bilhões de dólares que atraiu interessados como a empresa de privado equity KKR, a Foxconn e a fabricante de chips norte-americana Broadcom.

A Toshiba depende das vendas para cobrir um buraco de bilhões de dólares diante da falência de sua unidade nuclear nos EUA.

A empresa japonesa teve prejuízo anual de 950 bilhões de yens (8,4 bilhões de dólares) e queda no patrimônio líquido de 540 bilhões de yens, segundo resultado não aditados apresentado nesta segunda-feira.

Após meses de relações amargas, a Western Digital iniciou o processo de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional, exigindo que a Toshiba inverta o movimento de colocar seus ativos em uma nova unidade - Toshiba Memory - e para qualquer venda sem a permissão da Western Digital.

O presidente-executivo da Toshiba, Satoshi Tsunakawa, disse que a empresa tomará a decisão na terça-feira se mantém a ameaça feita este mês de bloquear os funcionários da Western Digital, bem como banco de dados, se a companhia norte-americana não assinar um amplo acordo de colaboração que as duas negociaram.

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