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West Coast agora vai vestir homens dos pés à cabeça

Marca de calçado masculino do grupo Priority diversifica atuação e tem planos de abrir a primeira loja própria com a bandeira

West Coast: marca agora vai começar a vender roupas (Divulgação)

West Coast: marca agora vai começar a vender roupas (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 15h52.

São Paulo – A West Coast, marca de sapatos masculino do grupo Priority, quer, literalmente, vestir os homens dos pés à cabeça e, por isso, fechou parceria com a Lunelli Têxtil, para começar a produzir roupas com a mesma marca dos calçados.

Segundo Eduardo Smaniotto, diretor comercial do grupo, a primeira coleção deve chegar às lojas em maio, mas há dois anos o assunto era discutido dentro da companhia.

“Trata-se de uma marca forte, consolidada e com 25 anos de operação. A parceria foi necessária, porque não é possível ser muito bom em tudo que a gente faz e a Lunelli tem expertise no setor de vestuários”, afirmou o executivo a EXAME.com.

Toda a parte de produção e comercialização ficará a cargo da Lunelli e a West Coast será responsável pelo trabalho de divulgação do produto. A ideia ainda não está finalizada, mas, segundo Smaniotto, é discutido na empresa a abertura de lojas com a bandeira West Coast. Seria a primeira da marca, já que seus produtos são, hoje, apenas encontrados em multimarcas.

“A estratégia é inaugurar uma loja para vender roupas e não calçados, os sapatos podem até fazer parte dos produtos ofertados, mas como acessórios e não como mercadoria principal da nossa unidade de venda”, afirmou o executivo.

Expansão

Neste ano, o grupo Priority planeja aumentar o faturamento da West Coast em 10% na comparação com o ano passado. “Em 2012, devido ao reposicionamento da marca, a West não cresceu, neste ano o crescimento estimado não conta com a linha de vestuários, com esse incremento, pode ser ainda maior nossa expansão”, disse  Smaniotto.

O grupo Priority cresceu em receita 22% em 2012 e neste ano prevê faturamento 23% maior. Algumas marcas do grupo, como a Cravo&Canela, voltada para o segmento feminino de calçados, cresceu 69% no ano passado e neste ano deve ter crescimento mais modesto de 47% no mercado.

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