Webjet é mais saudável do que a Varig, diz presidente da Gol
Segundo Constantino Jr., operação trará sinergias de 100 milhões de reais
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 16h49.
São Paulo – A pechincha paga pela Gol na compra da Webjet -- apenas 96 milhões de reais, mais 215 milhões de reais em dívidas com bancos – levantou dúvidas sobre a saúde financeira da companhia. De acordo com o presidente da Gol, Constantino Jr., não há nada a temer e nem de longe a operação lembra a conturbada compra da Varig.
"A Webjet é mais saudável do que a Varig, quando nós a adquirimos", disse ele, em teleconferência nesta segunda-feira 11/7. “Ela faturou algo de 150 milhões de reais no ano passado e vai crescer em 2011."
Com a operação, Constantino estima ter sinergias de 100 milhões de reais em dois anos, mas isso ainda depende de quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovarão a operação.
Há quatro anos a Gol pagou 275 milhões de dólares pela Varig, que passou por um longo processo de recuperação judicial entre 2005 e 2009.
Nova tentativa - A aproximação entre Gol e Webjet aconteceu pela primeira vez em 2009. Na época, Guilherme Paulus, então controlador da Webjet, rejeitou a proposta. A empresa planejou uma abertura de capital, mas desistiu por receio da alta do preço do petróleo. Desta vez, a situação se mostrou mais favorável.
"O que motivou a negociação com a Webjet foi o fato de a empresa ter o mesmo perfil que a Gol, com a proposta de oferecer tarifas competitivas”, diz. “Isso facilitaria a integração.” Outro ponto, segundo Constantino, é o fato de a Webjet e Gol operarem aeronaves Boeing, o que facilita o treinamento da tripulação.
Apesar da operação, a TAM ainda mantém a liderança, mas não com a mesma folga. A aérea lidera com 44,43%. A Azul segue em terceiro com 8,97% de participação. No mercado internacional a TAM lidera com 89,62% e a dupla Gol-Webjet responde por 9,21%.
A Webjet opera atualmente 154 voos diários para 14 cidades no Brasil. Já a Gol, realiza cerca de 900 decolagens diárias para 51 destinos brasileiros e 11 internacionais na América do Sul e Caribe.
São Paulo – A pechincha paga pela Gol na compra da Webjet -- apenas 96 milhões de reais, mais 215 milhões de reais em dívidas com bancos – levantou dúvidas sobre a saúde financeira da companhia. De acordo com o presidente da Gol, Constantino Jr., não há nada a temer e nem de longe a operação lembra a conturbada compra da Varig.
"A Webjet é mais saudável do que a Varig, quando nós a adquirimos", disse ele, em teleconferência nesta segunda-feira 11/7. “Ela faturou algo de 150 milhões de reais no ano passado e vai crescer em 2011."
Com a operação, Constantino estima ter sinergias de 100 milhões de reais em dois anos, mas isso ainda depende de quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovarão a operação.
Há quatro anos a Gol pagou 275 milhões de dólares pela Varig, que passou por um longo processo de recuperação judicial entre 2005 e 2009.
Nova tentativa - A aproximação entre Gol e Webjet aconteceu pela primeira vez em 2009. Na época, Guilherme Paulus, então controlador da Webjet, rejeitou a proposta. A empresa planejou uma abertura de capital, mas desistiu por receio da alta do preço do petróleo. Desta vez, a situação se mostrou mais favorável.
"O que motivou a negociação com a Webjet foi o fato de a empresa ter o mesmo perfil que a Gol, com a proposta de oferecer tarifas competitivas”, diz. “Isso facilitaria a integração.” Outro ponto, segundo Constantino, é o fato de a Webjet e Gol operarem aeronaves Boeing, o que facilita o treinamento da tripulação.
Apesar da operação, a TAM ainda mantém a liderança, mas não com a mesma folga. A aérea lidera com 44,43%. A Azul segue em terceiro com 8,97% de participação. No mercado internacional a TAM lidera com 89,62% e a dupla Gol-Webjet responde por 9,21%.
A Webjet opera atualmente 154 voos diários para 14 cidades no Brasil. Já a Gol, realiza cerca de 900 decolagens diárias para 51 destinos brasileiros e 11 internacionais na América do Sul e Caribe.