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Warner Music deve ser vendida por US$ 3 bilhões

Depois da operação, comprador da gravadora terá a chance de fazer oferta pela EMI

Warner Music: oferta milionário pela divisão musical da EMI (Divulgação/Wikimedia Commons/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 16h50.

São Paulo – O futuro da Warner Music deve ser decidido até o final desta semana. Segundo uma fonte ligada à empresa, ouvida pela agência Reuters, a gravadora deverá ser vendida por 3 bilhões de dólares. A proposta é liderada pelo grupo financeiro Len Blavatnik Access Industry e pelo fundo Platinum Equity.

Na semana passada, o investidor americano Ron Burkle, do fundo Yucaipa Cos., desistiu de continuar as negociações para a compra da gravadora. A proposta feita pela BMG Music Rights, parceria entre o conglomerado de mídia alemão Bertelsmann e o fundo de private equity KKR, foi considerada baixa pela diretoria da gravadora. A BMG não aumentou o valor e saiu da disputa.

O processo de venda da Warner acontece num cenário de inconstância da indústria musical, que revelou a inabilidade de seus executivos encontrarem maneiras de manter a companhia rentável com o surgimento de novas tecnologias. Ainda assim, a gravadora mantém níveis razoáveis em seu balanço – um ponto importante a ser avaliado por seus possíveis compradores. O conselho da Warner pediu ao Goldman Sachs que o banco avaliasse possíveis compradores.

A Warner Music tem cerca de 1,1 bilhão de dólares em capital e 1,9 bilhão de dólares em dívidas. A expectativa é gerar cerca de 333 milhões de dólares de Ebitda (lucro antes de juros, depreciações e amortizações). Com o desenrolar de todo o processo, o comprador da Waner terá a chance de fazer uma oferta pela EMI – rumores sobre as negociações entre as gravadoras acontecem há, pelo menos, uma década. A EMI é atualmente detida pelo Citigroup, que deverá colocar a empresa de música à venda.

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Na semana passada, o investidor americano Ron Burkle, do fundo Yucaipa Cos., desistiu de continuar as negociações para a compra da gravadora. A proposta feita pela BMG Music Rights, parceria entre o conglomerado de mídia alemão Bertelsmann e o fundo de private equity KKR, foi considerada baixa pela diretoria da gravadora. A BMG não aumentou o valor e saiu da disputa.

O processo de venda da Warner acontece num cenário de inconstância da indústria musical, que revelou a inabilidade de seus executivos encontrarem maneiras de manter a companhia rentável com o surgimento de novas tecnologias. Ainda assim, a gravadora mantém níveis razoáveis em seu balanço – um ponto importante a ser avaliado por seus possíveis compradores. O conselho da Warner pediu ao Goldman Sachs que o banco avaliasse possíveis compradores.

A Warner Music tem cerca de 1,1 bilhão de dólares em capital e 1,9 bilhão de dólares em dívidas. A expectativa é gerar cerca de 333 milhões de dólares de Ebitda (lucro antes de juros, depreciações e amortizações). Com o desenrolar de todo o processo, o comprador da Waner terá a chance de fazer uma oferta pela EMI – rumores sobre as negociações entre as gravadoras acontecem há, pelo menos, uma década. A EMI é atualmente detida pelo Citigroup, que deverá colocar a empresa de música à venda.

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