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Walmart retira de site coleção de roupas que pedia impeachment de Trump

Parte da população defende a abertura de processo de impeachment pela suposta confabulação da equipe de campanha eleitoral de Trump com governo russo

Donald Trump: roupas traziam estampas que diziam "Impeach 45", uma referência direta ao líder, que é o 45º presidente do país (Andrew Harrer/Bloomberg)

Donald Trump: roupas traziam estampas que diziam "Impeach 45", uma referência direta ao líder, que é o 45º presidente do país (Andrew Harrer/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2018 às 18h43.

Washington - O Walmart decidiu retirar de seu site uma coleção de roupas que trazia estampas pedindo o impeachment de Donald Trump, depois que apoiadores do presidente dos Estados Unidos promoveram uma campanha de boicote ao gigante do comércio varejista nas redes sociais.

"Esses produtos estavam sendo vendidos por terceiros em nosso mercado aberto e não foram oferecidos diretamente pelo Walmart. Estamos removendo esses itens e revisando nossas políticas de mercado nos nossos sites", afirmou a empresa em um comunicado divulgado pela rede de TV americana "Fox News".

As roupas traziam estampas que diziam "Impeach 45", uma referência direta a Trump, que é o 45º presidente dos Estados Unidos. A empresa "Old Glory", que estava vendendo os itens no site não era a única. Uma pesquisa no "Walmart.com" revelou outras três empresas que vendiam mercadorias pedindo pelo impeachment do atual presidente.

Alguns setores da população americana defendem a abertura de um processo de impeachment pela suposta confabulação da equipe de campanha de Trump com o governo russo durante os meses que antecederam as eleições presidenciais de novembro de 2016.

O presidente é alvo de várias investigações há alguns meses. Uma delas tenta descobrir se, após ter assumido o cargo, ele teria tentado obstruir investigações do FBI sobre a suposta ingerência russa, o que certamente provocaria seu impeachment, caso fosse confirmado.

No entanto, outros setores da sociedade consideram que todas estas investigações são, na realidade, uma "caça às bruxas", como sustenta o próprio Trump. Apoiadores do governo fizeram uma campanha no Twitter para boicotar a empresa usando a hashtag #BoycottWalmart, que entrou no "Trending Topics", a lista em tempo real das palavras mais postadas na rede social em todo o mundo.

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