Negócios

VW promete manter fábricas no México e produzir mais nos EUA

"O México é, para nós, um mercado muito grande também", disse Herbert Diess, chefe da VW

Volkswagen: o chefe da VW ressaltou que a fábrica de Chattoonaga pode ser ampliada (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Volkswagen: o chefe da VW ressaltou que a fábrica de Chattoonaga pode ser ampliada (Susana Gonzalez/Bloomberg)

A

AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 08h24.

A Volkswagen (VW) disse no domingo que manterá suas fábricas no México e prometeu produzir carros elétricos nos Estados Unidos, num momento em que Donald Trump pressiona pelo fim da produção de veículos no país vizinho.

"Certamente", respondeu Herbert Diess, chefe da VW, quando foi perguntado se manterá suas fábricas em Puebla, no México.

"Acredito que Trump não gostaria que nós fabricássemos carros apenas para exportá-los ao México. O México é, para nós, um mercado muito grande também", disse, afirmando que sua empresa não entrou em contato com o presidente eleito dos Estados Unidos.

A VW, que tenta se recuperar do escândalo mundial provocado por seus carros adulterados, se comprometeu a construir nos Estados Unidos seus carros elétricos.

"Serão produzidos nos Estados Unidos (...) mas não decidimos" o local exato, disse Diess, que chegou a Detroit para participar do tradicional Salão do Automóvel.

Ressaltou que a fábrica de Chattoonaga, onde trabalham 3.200 pessoas e na qual produz o modelo Passat, pode ser ampliada.

"Acredito que estamos muito bem posicionados nos Estados Unidos. Investimos fortemente em Chattanooga. Temos aqui uma de nossas fábricas mais modernas", afirmou.

"Realmente agora estamos nos tornando uma companhia americana de carros", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:CarrosCarros elétricosDonald TrumpMéxicoMontadorasVolkswagen

Mais de Negócios

Depois de arranha-céus em Balneário Camboriú, FG Empreendimentos estrutura banco e lança consultoria

No radar da SmartFit, Velocity planeja dobrar de tamanho e faturar R$ 140 milhões em 2024

Casa do Pão de Queijo pede recuperação judicial com dívida de R$ 57,5 milhões

Fábrica brasileira de semicondutores investe R$ 650 milhões para produzir mais e até exportar chips

Mais na Exame