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Votorantim Industrial tem prejuízo de R$34 mi no 4º tri

Balanço reverte resultado positivo de 753 milhões de reais obtido um ano antes


	Produção da Votorantim Cimentos: dívida total do grupo fechou 2013 em 23,4 bilhões de reais, alta de 5,1 por cento sobre o total de 2012
 (Marcelo Almeida/EXAME.com)

Produção da Votorantim Cimentos: dívida total do grupo fechou 2013 em 23,4 bilhões de reais, alta de 5,1 por cento sobre o total de 2012 (Marcelo Almeida/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 14h25.

São Paulo - A Votorantim Industrial, que atua em segmentos como metais, cimento e mineração, divulgou nesta terça-feira que encerrou o quarto trimestre com prejuízo de 34 milhões de reais, revertendo resultado positivo de 753 milhões de reais obtido um ano antes.

No ano, o grupo teve lucro líquido de 238 milhões de reais, quase três vezes o resultado positivo de 87 milhões de reais obtido em 2012.

A companhia informou que excluindo eventos não recorrentes e sem efeito no caixa da empresa, a Votorantim Industrial teria registrado lucro líquido de 1,2 bilhão de reais em 2013.

Entre os eventos não recorrentes estão suspensão de projeto de níquel na Bahia em novembro após forte queda nos preços internacionais do metal.

A divisão de cimentos apurou margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 31 por cento, enquanto a divisão de metais teve margem de 10 por cento. Ja a área de mineração no Peru teve margem Ebitda de 36 por cento e a divisão de aço de 14 por cento no quarto trimestre.

A dívida total do grupo fechou 2013 em 23,4 bilhões de reais, alta de 5,1 por cento sobre o total de 2012. Enquanto isso, o caixa somou 6,6 bilhões de reais, alta de 500 milhões de reais sobre o ano anterior. A relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 3,12 vezes, abaixo do nível de 2012.

Na véspera, a Votorantim Industrial anunciou que iniciou oferta para recomprar até 1 bilhão de dólares em dívida. No final de janeiro, a unidade de cimento do grupo paralisou os planos para uma oferta pública inicial de ações (IPO) por causa de turbulências nos mercados de capitais.

"Temos a convicção de que a capacidade de execução, gestão sobre a operação, inovação e disciplina no investimento de capital continuarão a ser peças-chave para continuar entregando resultados consistentes em 2014", afirmou o diretor-geral João Miranda, em comunicado à imprensa.

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