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Volvo vai investir US$ 320 mi em nova linha de caminhões

O montante inclui a nacionalização de peças, pesquisa e desenvolvimento na fábrica de Curitiba

Caminhão da Volvo: em 2013, a marca sueca registrou alta de 30% nas vendas, com 20.731 caminhões (Volvo)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h56.

São Paulo - A Volvo vai investir este ano US$ 320 milhões (quase R$ 780 milhões) em uma nova linha de caminhões . O montante inclui a nacionalização de peças, pesquisa e desenvolvimento, ferramental e manufatura na fábrica de Curitiba (PR).

O novo aporte se soma ao plano de US$ 500 milhões (R$ 1,2 bilhão) para o período de 2013 a 2015. O presidente da Volvo América Latina, Roger Alm, não deu detalhes dos novos produtos.

Diz apenas que vão ajudar a marca a manter sua posição no mercado nacional. Em 2013, a marca sueca registrou alta de 30% nas vendas, com 20.731 caminhões. O mercado total cresceu 12%, para 152,5 mil veículos.

O desempenho colocou a Volvo, pela primeira vez, no posto de terceira maior marca em vendas no País, posição tradicionalmente pertencente à Ford. A diferença entre as duas foi de 322 unidades. Em 2011, a Ford vendeu 11,2 mil veículos a mais que a Volvo e, em 2012, a diferença caiu para 5,9 mil.

No ano passado houve a inversão. A Volvo só atua no segmento de pesados e semipesados (com capacidade acima de 15 toneladas de carga), enquanto a Ford também produz caminhões leves e médios.

“O ano passado foi fantástico para a Volvo, um ano de recorde de vendas”, diz Alm. “Somos a marca que cresce mais rápido no mercado brasileiro.”

Nova marca

Segundo o executivo, a empresa mantém estudos de introduzir nova marca no Brasil e de atuar nos segmentos de leve e médio porte, mas não revela prazos. Mundialmente, a Volvo é dona das marcas Renault, Mack, UD e Eicher.


Só o segmento de semipesados e pesados vendeu 103,8 mil caminhões no País em 2013, volume que deve chegar a 105 mil este ano, prevê Alm. A participação da Volvo no mercado subiu de 18,2% em 2012 para 20%.

O Brasil é o segundo maior mercado para a Volvo no mundo, atrás dos EUA. Segundo Alm, o corte de 4,4 mil postos de trabalho nas operações globais do grupo anunciado na semana passada não inclui a filial brasileira, que também produz ônibus, motores, caixas de câmbio e equipamentos de construção e abastece a América Latina.

A Mercedes-Benz, segunda maior em vendas no País, com 38,1 mil caminhões em 2013, também anunciou em janeiro investimentos de R$ 300 milhões para ampliar o índice de nacionalização do Actros, feito em Juiz de Fora (MG).

A MAN/Volkswagen, líder do mercado (com 40,8 mil unidades), anunciou este mês aporte de R$ 100 milhões para expandir a capacidade produtiva da fábrica de Resende (RJ). Ao todo, o segmento de caminhões e ônibus prevê investimentos de quase R$ 5 bilhões até 2016.

A chegada de novas fabricantes, como a holandesa/americana DAF/Paccar e as chinesas Sinotruk, JAC e Foton não incomodam o presidente da Volvo. “O Brasil é um mercado concorrido, assim como outros países, mas vamos continuar tocando nossos negócios, oferecendo produtos de alta qualidade”.

Em outubro, a Volvo lançou no País o FH16 750, considerado o caminhão mais potente do mundo (transporta até 250 toneladas). Importado da Suécia ao preço de R$ 1 milhão, teve 20 unidades vendidas até agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O novo aporte se soma ao plano de US$ 500 milhões (R$ 1,2 bilhão) para o período de 2013 a 2015. O presidente da Volvo América Latina, Roger Alm, não deu detalhes dos novos produtos.

Diz apenas que vão ajudar a marca a manter sua posição no mercado nacional. Em 2013, a marca sueca registrou alta de 30% nas vendas, com 20.731 caminhões. O mercado total cresceu 12%, para 152,5 mil veículos.

O desempenho colocou a Volvo, pela primeira vez, no posto de terceira maior marca em vendas no País, posição tradicionalmente pertencente à Ford. A diferença entre as duas foi de 322 unidades. Em 2011, a Ford vendeu 11,2 mil veículos a mais que a Volvo e, em 2012, a diferença caiu para 5,9 mil.

No ano passado houve a inversão. A Volvo só atua no segmento de pesados e semipesados (com capacidade acima de 15 toneladas de carga), enquanto a Ford também produz caminhões leves e médios.

“O ano passado foi fantástico para a Volvo, um ano de recorde de vendas”, diz Alm. “Somos a marca que cresce mais rápido no mercado brasileiro.”

Nova marca

Segundo o executivo, a empresa mantém estudos de introduzir nova marca no Brasil e de atuar nos segmentos de leve e médio porte, mas não revela prazos. Mundialmente, a Volvo é dona das marcas Renault, Mack, UD e Eicher.


Só o segmento de semipesados e pesados vendeu 103,8 mil caminhões no País em 2013, volume que deve chegar a 105 mil este ano, prevê Alm. A participação da Volvo no mercado subiu de 18,2% em 2012 para 20%.

O Brasil é o segundo maior mercado para a Volvo no mundo, atrás dos EUA. Segundo Alm, o corte de 4,4 mil postos de trabalho nas operações globais do grupo anunciado na semana passada não inclui a filial brasileira, que também produz ônibus, motores, caixas de câmbio e equipamentos de construção e abastece a América Latina.

A Mercedes-Benz, segunda maior em vendas no País, com 38,1 mil caminhões em 2013, também anunciou em janeiro investimentos de R$ 300 milhões para ampliar o índice de nacionalização do Actros, feito em Juiz de Fora (MG).

A MAN/Volkswagen, líder do mercado (com 40,8 mil unidades), anunciou este mês aporte de R$ 100 milhões para expandir a capacidade produtiva da fábrica de Resende (RJ). Ao todo, o segmento de caminhões e ônibus prevê investimentos de quase R$ 5 bilhões até 2016.

A chegada de novas fabricantes, como a holandesa/americana DAF/Paccar e as chinesas Sinotruk, JAC e Foton não incomodam o presidente da Volvo. “O Brasil é um mercado concorrido, assim como outros países, mas vamos continuar tocando nossos negócios, oferecendo produtos de alta qualidade”.

Em outubro, a Volvo lançou no País o FH16 750, considerado o caminhão mais potente do mundo (transporta até 250 toneladas). Importado da Suécia ao preço de R$ 1 milhão, teve 20 unidades vendidas até agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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