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Volkswagen retém e-mails internos em investigação nos EUA

A Volkswagen está bloqueando e-mails internos do alcance de grupo de procuradores que estão investigando o uso de softwares para emissões de diesel, disse fonte

Logo da Volkswagen: montadora não quis dizer se está retendo documentos na fonte (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 19h23.

A Volkswagen está bloqueando e-mails internos do alcance de um grupo de procuradores dos Estados Unidos que estão investigando o uso ilegal de softwares para emissões de diesel, disse uma fonte informada sobre o assunto nesta sexta-feira.

A segunda maior montadora do mundo está citando a lei alemã para se recusar a entregar e-mails e outras comunicações entre seus executivos. Os e-mails foram solicitados por um grupo de 48 procuradores estaduais que estão investigando o excesso de emissões em 580 mil veículos à diesel.

Em declaração feita nesta sexta-feira, o procurador geral de Connecticut, George Jepsen, criticou a decisão da VW de resistir à cooperação.

"Eu acho frustrante que, apesar das declarações públicas professando cooperação e expressando desejo de solucionar as várias investigações que enfrenta após sua fraude calculada, a Volkswagen está, na verdade, resistindo à cooperação ao citar as leis alemãs", disse Jepsen em declaração.

A montadora não quis dizer se está retendo documentos na fonte.

"Estamos em intercâmbio permanente com as autoridades norte-americanas e cooperando próximos a eles. Não comentaremos as investigações em andamento", disse um porta-voz da empresa sediada em Wolfsburg, na Alemanha.

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A Volkswagen está bloqueando e-mails internos do alcance de um grupo de procuradores dos Estados Unidos que estão investigando o uso ilegal de softwares para emissões de diesel, disse uma fonte informada sobre o assunto nesta sexta-feira.

A segunda maior montadora do mundo está citando a lei alemã para se recusar a entregar e-mails e outras comunicações entre seus executivos. Os e-mails foram solicitados por um grupo de 48 procuradores estaduais que estão investigando o excesso de emissões em 580 mil veículos à diesel.

Em declaração feita nesta sexta-feira, o procurador geral de Connecticut, George Jepsen, criticou a decisão da VW de resistir à cooperação.

"Eu acho frustrante que, apesar das declarações públicas professando cooperação e expressando desejo de solucionar as várias investigações que enfrenta após sua fraude calculada, a Volkswagen está, na verdade, resistindo à cooperação ao citar as leis alemãs", disse Jepsen em declaração.

A montadora não quis dizer se está retendo documentos na fonte.

"Estamos em intercâmbio permanente com as autoridades norte-americanas e cooperando próximos a eles. Não comentaremos as investigações em andamento", disse um porta-voz da empresa sediada em Wolfsburg, na Alemanha.

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