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Volkswagen e Audi fraudam motores nos EUA desde 2009

Montadoras instalaram dispositivos em motores a diesel mais potentes para driblar controles de poluição nos EUA com modelos fabricados desde 2009, diz relatório

Sede da Volkswagen, na cidade alemã de Wolfsburg: entidade afirmou que continuará suas investigações e que tomará "medidas apropriadas" (Odd Andersen/AFP)

Sede da Volkswagen, na cidade alemã de Wolfsburg: entidade afirmou que continuará suas investigações e que tomará "medidas apropriadas" (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 18h59.

A Volkswagen e suas linhas de luxo Audi e Porsche instalaram dispositivos em seus motores a diesel mais potentes para driblar os controles de poluição nos Estados Unidos com modelos fabricados desde 2009, informou nesta sexta-feira a Agência de Proteção Ambiental (EPA) do país.

No início de novembro, a EPA fez acusações similares contra os automóveis de duas marcas equipadas com o mesmo motor (V6 3 litros), mas produzidos a partir de 2014.

A Porsche, outra marca da Volkswagen, também está envolvida.

"Durante um encontro ontem (quinta-feira), as autoridades da VW e da Audi declararam à EPA que os problemas identificados em 2 de novembro estão em todos os motores a diesel de 3 litros, que equipam os modelos de automóveis fabricados de 2009 a 2016", escreveu a Agência em um comunicado.

A EPA afirmou que continuará suas investigações e que tomará "medidas apropriadas".

Uma porta-voz da empresa, Julia Valentine, disse à AFP que os software fraudulentos da VW também foram instalados em vehículos Porsche desde 2009. No total, cerca de 75.000 carros adicionais são afetados nos Estados Unidos.

Volkswagen, Audi e Porsche já suspenderam a venda dos modelos 2014-2016 implicados.

Essas novas acusações acontecem horas antes do vencimento do prazo estabelecido pelo grupo alemão para apresentar uma solução de reparação.

O grupo com 12 marcas, que fabrica cerca de 300 modelos, admitiu em setembro que os motores a diesel de 11 milhões de veículos em todo o mundo, foram equipados por um software que pode alterar os resultados dos controles de poluição.

A investigação, que se concentrou inicialmente nos motores de 2 litros, depois se estendeu a modelos mais potentes, como o de 3 litros.

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