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Volkswagen diz ter excedente de 3,6 mil trabalhadores no ABC

Segundo a entidade, um processo de negociação com a empresa vai ser iniciado para que não ocorram demissões na unidade

Volkswagen: os trabalhadores da fábrica têm acordos de estabilidade com a montadora até 2019 (Alexander Koerner/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 11h08.

São Paulo - A Volkswagen informou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que sua fábrica em São Bernardo do Campo tem excedente de 3,6 mil trabalhadores e que para evitar demissões em massa precisa promover medidas para demissões voluntárias, redução de salários de novos funcionários e corte de benefícios.

Os trabalhadores da fábrica têm acordos de estabilidade com a montadora até 2019, mas desde que o cenário de produção acima de 250 mil veículos por ano seja atingido, algo que "não vai ser alcançado este ano", afirmou o sindicato.

Segundo a entidade, um processo de negociação com a empresa vai ser iniciado para que não ocorram demissões na unidade.

A empresa entregou uma pauta de medidas que considera necessárias para ajustar sua capacidade ao mercado no final da semana passada.

As vendas de carros da Volkswagen acumularam queda de 35 por cento no primeiro semestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado. Já os licenciamentos de comerciais leves da marca tiveram queda de 36 por cento na mesma comparação.

"As projeções da Anfavea apontam para uma indústria de 2 milhões de veículos em 2016, uma queda de praticamente 20 por cento comparado a 2015, e 40 por cento comparado a 2014, quando foi estabelecido o acordo trabalhista em vigência com os empregados da Volkswagen do Brasil, para a fábrica Anchieta", afirmou a empresa em comunicado.

"Por essa razão, a empresa retomou as discussões com o sindicato para que nas próximas semanas sejam construídas alternativas para o novo cenário que se impõe, além de outras medidas de eficiência e organização para a fábrica Anchieta", acrescentou a empresa, sem confirmar o número excedente de pessoas na unidade.

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Os trabalhadores da fábrica têm acordos de estabilidade com a montadora até 2019, mas desde que o cenário de produção acima de 250 mil veículos por ano seja atingido, algo que "não vai ser alcançado este ano", afirmou o sindicato.

Segundo a entidade, um processo de negociação com a empresa vai ser iniciado para que não ocorram demissões na unidade.

A empresa entregou uma pauta de medidas que considera necessárias para ajustar sua capacidade ao mercado no final da semana passada.

As vendas de carros da Volkswagen acumularam queda de 35 por cento no primeiro semestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado. Já os licenciamentos de comerciais leves da marca tiveram queda de 36 por cento na mesma comparação.

"As projeções da Anfavea apontam para uma indústria de 2 milhões de veículos em 2016, uma queda de praticamente 20 por cento comparado a 2015, e 40 por cento comparado a 2014, quando foi estabelecido o acordo trabalhista em vigência com os empregados da Volkswagen do Brasil, para a fábrica Anchieta", afirmou a empresa em comunicado.

"Por essa razão, a empresa retomou as discussões com o sindicato para que nas próximas semanas sejam construídas alternativas para o novo cenário que se impõe, além de outras medidas de eficiência e organização para a fábrica Anchieta", acrescentou a empresa, sem confirmar o número excedente de pessoas na unidade.

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