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Volks diz que custos com tecnologia limitarão lucro em 2012

Empresa tem uma meta de chegar ao recorde de US$ 14,8 bilhões no lucro operacional do ano que vem

Volkswagen investe em uma reformulação de sua tecnologia (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 11h05.

Wolfsburg - A busca da Volkswagen por lucros recordes pode ter que esperar um pouco neste ano, à medida que a maior montadora da Europa investe em uma reformulação de sua tecnologia.

A VW tem uma meta de chegar ao recorde de 11,3 bilhões de euros (14,8 bilhões de dólares) no lucro operacional em 2012 antes de desejar outro aumento em 2013, disse a companhia em seu relatório anual publicado nesta segunda-feira. A receita pode superar a do ano passado, de 159,3 bilhões de euros, em 2012 e 2013.

"Precisamos restaurar nosso desenvolvimento substancial e custos de iniciação de negócios", disse o presidente-executivo, Martin Winterkorn, em uma coletiva de imprensa da VW em Wolfsburg.

Esforços iniciados em 2012 para expandir o compartilhamento de componentes nos veículos de pequeno e médio portes da VW pode gerar "economias substanciais" no longo prazo, disse ele.

A VW estima que o compartilhamento de peças em suas marcas, incluindo na divisão de luxo Audi e na unidade tcheca Skoda, pode cortar custos de produção em 20 por cento e tempo de montagem em 30 por cento -parte de sua ambição de tornar-se a maior montadora do mundo até 2018.

O crescimento contínuo dos mercados automotivos na Ásia, Estados Unidos, América Latina e Rússia pode ajudar a aumentar as entregas do grupo neste ano para além dos 8,3 milhões de carros alcançados em 2011. A empresa planeja lançar mais de 40 novos modelos ou atualizações de modelos existentes em 2012, segundo Winterkorn.

A VW disse o lucro operacional do quarto trimestre caiu quase 1 por cento, para 2,29 bilhões de euros.

Flexibilidade

"O insuperável boom automotivo está dando um impulso adicional para nossos planos de crescimento", disse Winterkorn nesta segunda-feira, acrescentando que o mercado global para automóveis e veículos comerciais leves pode exceder 100 milhões de unidades até 2018.

O novo sistema da VW de produção de veículos é mais flexível do que outras plataformas e permite com que a fabricante construa modelos com diferentes alturas, larguras e comprimentos. A nova arquitetura é desenhada para o uso em até 3,5 milhões de carros pequenos e médios, incluindo o novo Audi A3 compacto e a próxima geração do Golf, o mais vendido da montadora.


A VW disse em setembro último que 62,4 bilhões de euros serão gastos nas fábricas, em veículos e em desenvolvimento. A montadora ainda não revelou os custos de lançamento de sua nova tecnologia para carros compactos, embora admita que haverá impacto nos resultados.

Além disso, a VW ainda enfrenta problemas para se associar às operações automotivas da Porsche SE, disse Winterkorn. A VW enfrenta o possível pagamento de cerca de 1 bilhão de euros em impostos se for comprar os 50,1 por cento restantes do negócio de veículos da Porsche antes de 2014.

A montadora alemã abandonou seus planos para uma fusão total com a Porsche em setembro do ano passado após processos contra a fabricante de carros esportivos nos EUA e na Alemanha terem complicado a avaliação da Porsche.

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Wolfsburg - A busca da Volkswagen por lucros recordes pode ter que esperar um pouco neste ano, à medida que a maior montadora da Europa investe em uma reformulação de sua tecnologia.

A VW tem uma meta de chegar ao recorde de 11,3 bilhões de euros (14,8 bilhões de dólares) no lucro operacional em 2012 antes de desejar outro aumento em 2013, disse a companhia em seu relatório anual publicado nesta segunda-feira. A receita pode superar a do ano passado, de 159,3 bilhões de euros, em 2012 e 2013.

"Precisamos restaurar nosso desenvolvimento substancial e custos de iniciação de negócios", disse o presidente-executivo, Martin Winterkorn, em uma coletiva de imprensa da VW em Wolfsburg.

Esforços iniciados em 2012 para expandir o compartilhamento de componentes nos veículos de pequeno e médio portes da VW pode gerar "economias substanciais" no longo prazo, disse ele.

A VW estima que o compartilhamento de peças em suas marcas, incluindo na divisão de luxo Audi e na unidade tcheca Skoda, pode cortar custos de produção em 20 por cento e tempo de montagem em 30 por cento -parte de sua ambição de tornar-se a maior montadora do mundo até 2018.

O crescimento contínuo dos mercados automotivos na Ásia, Estados Unidos, América Latina e Rússia pode ajudar a aumentar as entregas do grupo neste ano para além dos 8,3 milhões de carros alcançados em 2011. A empresa planeja lançar mais de 40 novos modelos ou atualizações de modelos existentes em 2012, segundo Winterkorn.

A VW disse o lucro operacional do quarto trimestre caiu quase 1 por cento, para 2,29 bilhões de euros.

Flexibilidade

"O insuperável boom automotivo está dando um impulso adicional para nossos planos de crescimento", disse Winterkorn nesta segunda-feira, acrescentando que o mercado global para automóveis e veículos comerciais leves pode exceder 100 milhões de unidades até 2018.

O novo sistema da VW de produção de veículos é mais flexível do que outras plataformas e permite com que a fabricante construa modelos com diferentes alturas, larguras e comprimentos. A nova arquitetura é desenhada para o uso em até 3,5 milhões de carros pequenos e médios, incluindo o novo Audi A3 compacto e a próxima geração do Golf, o mais vendido da montadora.


A VW disse em setembro último que 62,4 bilhões de euros serão gastos nas fábricas, em veículos e em desenvolvimento. A montadora ainda não revelou os custos de lançamento de sua nova tecnologia para carros compactos, embora admita que haverá impacto nos resultados.

Além disso, a VW ainda enfrenta problemas para se associar às operações automotivas da Porsche SE, disse Winterkorn. A VW enfrenta o possível pagamento de cerca de 1 bilhão de euros em impostos se for comprar os 50,1 por cento restantes do negócio de veículos da Porsche antes de 2014.

A montadora alemã abandonou seus planos para uma fusão total com a Porsche em setembro do ano passado após processos contra a fabricante de carros esportivos nos EUA e na Alemanha terem complicado a avaliação da Porsche.

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