Negócios

Vodafone não deve olhar ativos mexicanos da America Movil

Segundo CEO da britânica, acordo não seria compatível seu foco no mercado corporativo na América Latina


	America Móvil: ativos podem incluir assinantes e espectros de telefonia móvel
 (Edgard Garrido/Reuters)

America Móvil: ativos podem incluir assinantes e espectros de telefonia móvel (Edgard Garrido/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 15h11.

Londres- A britânica Vodafone disse que é improvável que se interesse pelos ativos de telecomunicação sendo colocados à venda no México pela América Móvil, do magnata Carlos Slim, já que um acordo não seria compatível seu foco no mercado corporativo na América Latina.

A América Móvil prometeu vender ativos não especificados, que, segundo analistas, podem incluir assinantes e espectros de telefonia móvel, para cortar sua participação no mercado do México para abaixo de 50 por cento e escapar de regulações mais severas.

Slim disse em uma entrevista à Reuters na semana passada que o grupo buscará vender um segmento "atraente" da companhia para atrair um comprador que ainda não tenha presença no México.

O anúncio deu início a especulações sobre quais companhias globais de telecomunicações poderiam fazer uma investida no México, com analistas listando a AT&T e a Vodafone como possíveis candidatas.

Questionado se a Vodafone está olhando para o México, seu presidente-executivo, Vittorio Colao, disse à Reuters em um evento no final da terça-feira: "Sendo honesto, duvido; não é uma área na qual estamos trabalhando". "Estamos indo para novas áreas no mundo, mas apenas para atender nossos clientes corporativos", disse Colao, em referência ao negócio da Vodafone de vendas de serviços de comunicação como computação em nuvem e planos globais de telefonia móvel para corporações multinacionais.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAmérica MóvilEmpresasEmpresas inglesasEmpresas mexicanasTelecomunicaçõesVodafone

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases