Vivendi obtém quatro assentos no Conselho da Telecom Italia
A Vivendi, principal acionista da Telecom Italia, demonstrou sua autoridade no grupo de telecomunicações hoje
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 19h22.
Rozzano - A Vivendi , principal acionista da Telecom Italia , demonstrou sua autoridade no grupo de telecomunicações nesta terça-feira ao conseguir a aprovação de acionistas para a indicação de quatro representantes do grupo francês para o Conselho da companhia.
O grupo francês também conseguiu bloquear um plano de conversão de ações que teria diluído sua participação de 20,5 por cento na Telecom Italia.
Apesar da oposição de muitos fundos de investimento que são grandes acionistas do grupo italiano, a Vivendi conseguiu aprovar em assembleia de acionistas sua proposta de ter quatro assentos no Conselho de Administração ao aumentar o número de diretores de 13 para 17. Os representantes da Vivendi devem agora assumir seus lugares em reunião do Conselho na quarta-feira, disse o presidente do Conselho da Telecom Italia, Giuseppe Recchi.
O grupo de mídia francês, liderado por Vincent Bollore, se absteve de votar na assembleia sobre o plano para converter 6 bilhões de ações por papéis ordinários, o que teria diluído sua própria participação em cerca de 30 por cento.
Como resultado, a proposta apoiada pelo Conselho não conseguiu obter a maioria de dois terços de votos necessária para aprovação. A proposta da Vivendi para representação no Conselho só precisava de maioria simples para ser aprovada, e foi apoiada por 53 por cento dos acionistas presentes na assembleia, o que significa que a Vivendi encontrou apoio para sua causa entre outros investidores.
O único ponto no qual a Vivendi foi derrotada foi em seu pedido para que uma cláusula de não competição fosse cancelada para seus representantes, três dos quais executivos importantes do grupo francês.
No entanto, uma fonte da Vivendi disse que se tratava mais de uma questão formal. Consultorias recomendaram que os fundos de investimento que detém 65 por cento da Telecom Italia votassem contra a proposta da Vivendi, afirmando que quatro assentos daria muita influência à empresa em vista do plano de conversão de ações.
Contudo, o presidente-executivo da Vivendi, Arnaud de Puyfontaine, comparou a Telecom Italia com um "navio sem leme" enquanto seu Conselho não refletir a atual base de acionistas.
A Vivendi investiu mais de 3 bilhões de euros para construir sua posição acionária na Telecom Italia este ano após adquirir uma fatia de 8,24 por cento detida pela Telefónica na companhia. A compra fez parte da operação de venda da operadora de banda larga GVT para a Telefônica Brasil.
A derrota da conversão pode ser considerada um voto de "não confiança" no atual Conselho e direção da empresa, e inevitavelmente levantará questionamentos sobre quanto tempo poderão sobreviver, apesar de seu mandato durar até abril de 2017, disseram fontes próximas ao tema antes da assembleia.
O Conselho da Telecom Italia tinha aprovado no mês passado a proposta para a conversão das ações, em uma tentativa para levantar recursos. Mas além de diluir a participação da Vivendi, a conversão também diluiria a fatia do bilionário francês Xavier Niel, fundador da operadora de baixo custo Iliad, que recentemente comprou opções de ações equivalentes 15,1 por cento na Telecom Italia.
Rozzano - A Vivendi , principal acionista da Telecom Italia , demonstrou sua autoridade no grupo de telecomunicações nesta terça-feira ao conseguir a aprovação de acionistas para a indicação de quatro representantes do grupo francês para o Conselho da companhia.
O grupo francês também conseguiu bloquear um plano de conversão de ações que teria diluído sua participação de 20,5 por cento na Telecom Italia.
Apesar da oposição de muitos fundos de investimento que são grandes acionistas do grupo italiano, a Vivendi conseguiu aprovar em assembleia de acionistas sua proposta de ter quatro assentos no Conselho de Administração ao aumentar o número de diretores de 13 para 17. Os representantes da Vivendi devem agora assumir seus lugares em reunião do Conselho na quarta-feira, disse o presidente do Conselho da Telecom Italia, Giuseppe Recchi.
O grupo de mídia francês, liderado por Vincent Bollore, se absteve de votar na assembleia sobre o plano para converter 6 bilhões de ações por papéis ordinários, o que teria diluído sua própria participação em cerca de 30 por cento.
Como resultado, a proposta apoiada pelo Conselho não conseguiu obter a maioria de dois terços de votos necessária para aprovação. A proposta da Vivendi para representação no Conselho só precisava de maioria simples para ser aprovada, e foi apoiada por 53 por cento dos acionistas presentes na assembleia, o que significa que a Vivendi encontrou apoio para sua causa entre outros investidores.
O único ponto no qual a Vivendi foi derrotada foi em seu pedido para que uma cláusula de não competição fosse cancelada para seus representantes, três dos quais executivos importantes do grupo francês.
No entanto, uma fonte da Vivendi disse que se tratava mais de uma questão formal. Consultorias recomendaram que os fundos de investimento que detém 65 por cento da Telecom Italia votassem contra a proposta da Vivendi, afirmando que quatro assentos daria muita influência à empresa em vista do plano de conversão de ações.
Contudo, o presidente-executivo da Vivendi, Arnaud de Puyfontaine, comparou a Telecom Italia com um "navio sem leme" enquanto seu Conselho não refletir a atual base de acionistas.
A Vivendi investiu mais de 3 bilhões de euros para construir sua posição acionária na Telecom Italia este ano após adquirir uma fatia de 8,24 por cento detida pela Telefónica na companhia. A compra fez parte da operação de venda da operadora de banda larga GVT para a Telefônica Brasil.
A derrota da conversão pode ser considerada um voto de "não confiança" no atual Conselho e direção da empresa, e inevitavelmente levantará questionamentos sobre quanto tempo poderão sobreviver, apesar de seu mandato durar até abril de 2017, disseram fontes próximas ao tema antes da assembleia.
O Conselho da Telecom Italia tinha aprovado no mês passado a proposta para a conversão das ações, em uma tentativa para levantar recursos. Mas além de diluir a participação da Vivendi, a conversão também diluiria a fatia do bilionário francês Xavier Niel, fundador da operadora de baixo custo Iliad, que recentemente comprou opções de ações equivalentes 15,1 por cento na Telecom Italia.