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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
Um painel da agência americana responsável pelo controle de remédios e alimentos (FDA, na sigla em inglês) realizado sexta-feira passada abriu a possibilidade de retorno do Vioxx ao mercado. Em votação apertada, os participantes da reunião recomendaram que o Bextra da Pfizer, o Celebrex da Pfizer e o Vioxx da Merck permaneçam disponíveis aos consumidores. O desafio para pacientes e médicos agora, diz reportagem do americano The Wall Street Journal desta terça-feira (22/2), é avaliar riscos e benefícios do emprego de um medicamento que comprovadamente eleva as chances de acidentes cardiovasculares como ataque cardíaco ou derrame cerebral.
A recomendação pode reabilitar o Vioxx, retirado do laboratório Merck desde setembro do ano passado (leia reportagem de EXAME sobre o impacto da retirada sobre os negócios da Merck). Recairá sobre os médicos a responsabilidade de prescrevê-lo para um grupo selecionado de pacientes com quadro clínico em que o alívio propiciado pelo remédio supera em muito os riscos intrínsecos ao seu uso. Aos pacientes, diz a reportagem, a mensagem das consultas públicas da FDA é que usem os medicamentos em doses mínimos e pelo mais curto período possível.
A FDA não é obrigada a acatar as recomendações do painel, mas normalmente o faz.