Viajanet cresce apostando na classe C
Embalada por slogans como "Diga não ao busão. Viaje de avião", a agência de viagens online viu o número de funcionários subir de 50 para 390 entre 2010 e 2012
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 09h21.
São Paulo - E-ticket virou bilhete, gate passou a ser portão e check-in, balcão de atendimento. Foi assim, usando a linguagem compreendida por quem anda de ônibus , que os sócios Bob Rossato e Alex Todres decidiram criar a Viajanet, em 2009.
Embalada por slogans como Diga não ao busão. Viaje de avião, a agência de viagens online viu o número de funcionários subir de 50 para 390 entre 2010 e 2012.
Nesse período, o valor que o site movimenta pulou de R$ 55 milhões para R$ 400 milhões. A maior parte do faturamento, não revelado pela empresa, vem dos R$ 40 cobrados a cada venda de bilhete aéreo.
A história da empresa tem origem na concorrência. Rossato, de 37 anos, e Todres, de 32, se conheceram na argentina Decolar, hoje líder de mercado no Brasil.
Em 2007, eles saíram do site para montar a agência Panamericano Viagens, do banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos. A crise do banco, que começou logo depois, não deixou os planos saírem do papel e os os sócios decidiram partir para o próprio negócio.
Em um escritório de 40 metros quadrados no centro antigo de São Paulo, eles fundaram a Viajanet, unindo o conhecimento do modo como uma agência online funciona aos estudos sobre a classe C, foco da Panamericano Viagens.
A empresa surgiu num momento em que a demanda por viagens no Brasil explodiu. Além disso, Rossato e Todres conseguiram desenvolver uma ferramenta de pesquisa simples, acessível à classe C, que foi quem mais contribuiu com o crescimento da demanda nos últimos anos.
O primeiro aporte veio do fundo Investment Travel Technology, de um grupo de brasileiros, que desembolsou R$ 4 milhões.
Depois, chegou o dinheiro do espanhol IG Expansión. Em 2011, a startup, como são chamadas empresas em estágio inicial, recebeu US$ 19 milhões dos fundos americanos Redpoint Ventures e General Catalyst.
O dinheiro dos investidores está sendo usado principalmente para intensificar a publicidade no Google e nas novas contratações. Entre os executivos recém-chegados à Viajanet está Paulo Nascimento, ex-vice-presidente comercial da Azul.
São Paulo - E-ticket virou bilhete, gate passou a ser portão e check-in, balcão de atendimento. Foi assim, usando a linguagem compreendida por quem anda de ônibus , que os sócios Bob Rossato e Alex Todres decidiram criar a Viajanet, em 2009.
Embalada por slogans como Diga não ao busão. Viaje de avião, a agência de viagens online viu o número de funcionários subir de 50 para 390 entre 2010 e 2012.
Nesse período, o valor que o site movimenta pulou de R$ 55 milhões para R$ 400 milhões. A maior parte do faturamento, não revelado pela empresa, vem dos R$ 40 cobrados a cada venda de bilhete aéreo.
A história da empresa tem origem na concorrência. Rossato, de 37 anos, e Todres, de 32, se conheceram na argentina Decolar, hoje líder de mercado no Brasil.
Em 2007, eles saíram do site para montar a agência Panamericano Viagens, do banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos. A crise do banco, que começou logo depois, não deixou os planos saírem do papel e os os sócios decidiram partir para o próprio negócio.
Em um escritório de 40 metros quadrados no centro antigo de São Paulo, eles fundaram a Viajanet, unindo o conhecimento do modo como uma agência online funciona aos estudos sobre a classe C, foco da Panamericano Viagens.
A empresa surgiu num momento em que a demanda por viagens no Brasil explodiu. Além disso, Rossato e Todres conseguiram desenvolver uma ferramenta de pesquisa simples, acessível à classe C, que foi quem mais contribuiu com o crescimento da demanda nos últimos anos.
O primeiro aporte veio do fundo Investment Travel Technology, de um grupo de brasileiros, que desembolsou R$ 4 milhões.
Depois, chegou o dinheiro do espanhol IG Expansión. Em 2011, a startup, como são chamadas empresas em estágio inicial, recebeu US$ 19 milhões dos fundos americanos Redpoint Ventures e General Catalyst.
O dinheiro dos investidores está sendo usado principalmente para intensificar a publicidade no Google e nas novas contratações. Entre os executivos recém-chegados à Viajanet está Paulo Nascimento, ex-vice-presidente comercial da Azul.