Negócios

Via Varejo firma acordo com família Klein para ajustar perdas

O acordo firmado com a acionista minoritária define as responsabilidades das partes por prejuízos, bem como garantias de pagamento à empresa

Via Varejo: o acordo está sujeito à aprovação por parte do seu conselho de administração (Via Varejo/Divulgação)

Via Varejo: o acordo está sujeito à aprovação por parte do seu conselho de administração (Via Varejo/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 5 de julho de 2017 às 07h55.

Última atualização em 5 de julho de 2017 às 11h17.

São Paulo - A Via Varejo firmou um acordo com membros da família Klein, acionista minoritária da empresa, para evitar disputas judiciais decorrentes da criação da varejista a partir da fusão entre Casas Bahia e Pontofrio, em 2010.

O termo assinado ajusta o reembolso de perdas incorridas até 8 de novembro de 2016 e define as responsabilidades das partes por prejuízos apurados posteriormente, bem como as garantias de pagamento à varejista, de acordo com fato relevante divulgado na noite de terça-feira.

O comunicado, que não cita detalhes financeiros do acordo, diz que "foram encerrados procedimentos para notificações de demandas judiciais que poderiam corresponder a perdas e danos indenizáveis de parte a parte" até 8 de novembro do ano passado. Após essa data, as partes se comprometem a "ajustar as garantias prestadas" para assegurar o reembolso da companhia por perdas que venham a ocorrer.

O acordo está sujeito a aprovação do conselho de administração da Via Varejo e também do Comitê Especial Independente para Transações Relacionadas.

Por volta das 11h, as units da Via Varejo, braço de eletroeletrônicos e móveis do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que por sua vez é controlado pelo francês Casino, subiam quase cerca de 3,8 por cento na bolsa paulista.

Em 23 de novembro de 2016, o conselho de administração do GPA autorizou a diretoria a iniciar o processo de venda de sua fatia controladora na Via Varejo.

Acompanhe tudo sobre:Acionistasacordos-empresariaisEmpresasMichael KleinVia Varejo

Mais de Negócios

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões