Vendas contratadas da MRV têm recorde de R$ 6 bi em 2014

São Paulo - A MRV Engenharia registrou o valor recorde de R$ 6 bilhões em vendas contratadas no acumulado de 2014, resultado que representa uma alta de 17,9% na comparação com o ano anterior.

No quarto trimestre, a companhia vendeu 9.927 unidades, que totalizaram R$ 1,482 bilhão, 20,5% a mais do que no mesmo período de 2013.

Segundo relatório de resultados operacionais prévios divulgado na tarde desta quarta-feira, 21, os lançamentos da empresa chegaram a R$ 1,2 bilhão em valor geral de vendas (VGV) nos três últimos meses do ano passado, queda de 10% em relação ao quarto trimestre de 2013.

No acumulado de 2014, a MRV lançou R$ 4,336 bilhões em VGV, alta de 23,3% na comparação anual.

A velocidade de vendas, medida pelo indicador de Vendas Sobre Ofertas (VSO), manteve-se estável em 26% no período, mesmo patamar dos três trimestres anteriores. Nos últimos três meses de 2013, o índice estava em 23%.

Segundo o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Leonardo Guimarães Corrêa, o resultado reflete o cenário de competição menor no segmento econômico e de estabilidade na demanda.

De acordo com ele, os negócios foram favorecidos pelo fato de algumas incorporadoras terem deixado de lançar projetos enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida, principal ramo da MRV.

Além disso, diz, a demanda tem se mostrado resiliente porque o consumidor do segmento econômico ainda "não desapareceu".

Corrêa destacou o crescimento do volume de vendas mesmo com a adoção de um critério de crédito mais restrito.

As vendas simultâneas, que se referem às unidades comercializadas para clientes que já possuem carta de crédito aprovada pelo banco e que diminuem o risco de distratos, corresponderam a 77,8% das unidades vendidas de outubro a dezembro.

No terceiro trimestre, as vendas no critério eram apenas 42,8% do total.

O executivo chamou a atenção ainda para o volume de repasses no último trimestre.

Segundo ele, apesar de o número de unidades repassadas ter sido menor, o valor médio mais alto dos empreendimentos contribuiu muito significativamente para a geração de caixa do período.

Os repasses recuaram 16,9% entre outubro e dezembro na comparação anual, para 8.316 unidades.

Projeções para 2015

O diretor da MRV espera que 2015 seja um ano semelhante a 2014.

"Vamos ter várias forças contrárias, mas os diferenciais da MRV vão permitir que a empresa continue com as vendas na mesma linha ou até melhores do que as registradas no ano passado", disse.

Para atender a essa demanda futura, a companhia lançou mais empreendimentos no ano passado do que em 2013, que, segundo Corrêa, foi um ano de gestão dos estoques.

Conforme o executivo, a empresa aumentou o volume de lançamentos no último trimestre porque vendeu mais unidades do que lançou em 2014.

"Estamos chegando a um nível de estoque em que eu tenho que voltar a encher a prateleira", afirmou.

A MRV informou ainda ter entregue as chaves de 42.509 unidades em 2014.

"Isso é um valor enorme, que para nós é muito bom", disse Corrêa. "Resumindo, foi um ano desafiador, mas muito positivo."

São Paulo - A MRV Engenharia registrou o valor recorde de R$ 6 bilhões em vendas contratadas no acumulado de 2014, resultado que representa uma alta de 17,9% na comparação com o ano anterior.

No quarto trimestre, a companhia vendeu 9.927 unidades, que totalizaram R$ 1,482 bilhão, 20,5% a mais do que no mesmo período de 2013.

Segundo relatório de resultados operacionais prévios divulgado na tarde desta quarta-feira, 21, os lançamentos da empresa chegaram a R$ 1,2 bilhão em valor geral de vendas (VGV) nos três últimos meses do ano passado, queda de 10% em relação ao quarto trimestre de 2013.

No acumulado de 2014, a MRV lançou R$ 4,336 bilhões em VGV, alta de 23,3% na comparação anual.

A velocidade de vendas, medida pelo indicador de Vendas Sobre Ofertas (VSO), manteve-se estável em 26% no período, mesmo patamar dos três trimestres anteriores. Nos últimos três meses de 2013, o índice estava em 23%.

Segundo o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Leonardo Guimarães Corrêa, o resultado reflete o cenário de competição menor no segmento econômico e de estabilidade na demanda.

De acordo com ele, os negócios foram favorecidos pelo fato de algumas incorporadoras terem deixado de lançar projetos enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida, principal ramo da MRV.

Além disso, diz, a demanda tem se mostrado resiliente porque o consumidor do segmento econômico ainda "não desapareceu".

Corrêa destacou o crescimento do volume de vendas mesmo com a adoção de um critério de crédito mais restrito.

As vendas simultâneas, que se referem às unidades comercializadas para clientes que já possuem carta de crédito aprovada pelo banco e que diminuem o risco de distratos, corresponderam a 77,8% das unidades vendidas de outubro a dezembro.

No terceiro trimestre, as vendas no critério eram apenas 42,8% do total.

O executivo chamou a atenção ainda para o volume de repasses no último trimestre.

Segundo ele, apesar de o número de unidades repassadas ter sido menor, o valor médio mais alto dos empreendimentos contribuiu muito significativamente para a geração de caixa do período.

Os repasses recuaram 16,9% entre outubro e dezembro na comparação anual, para 8.316 unidades.

Projeções para 2015

O diretor da MRV espera que 2015 seja um ano semelhante a 2014.

"Vamos ter várias forças contrárias, mas os diferenciais da MRV vão permitir que a empresa continue com as vendas na mesma linha ou até melhores do que as registradas no ano passado", disse.

Para atender a essa demanda futura, a companhia lançou mais empreendimentos no ano passado do que em 2013, que, segundo Corrêa, foi um ano de gestão dos estoques.

Conforme o executivo, a empresa aumentou o volume de lançamentos no último trimestre porque vendeu mais unidades do que lançou em 2014.

"Estamos chegando a um nível de estoque em que eu tenho que voltar a encher a prateleira", afirmou.

A MRV informou ainda ter entregue as chaves de 42.509 unidades em 2014.

"Isso é um valor enorme, que para nós é muito bom", disse Corrêa. "Resumindo, foi um ano desafiador, mas muito positivo."