Negócios

Venda de ativos da Vale em 2017 se limitará a três segmentos

No ano passado, a maior produtora global de minério de ferro chegou a considerar a venda de ativos essenciais, como forma de reduzir sua dívida

Vale: após cenário mais favorável dos preços das commodities, Vale melhorou a perspectiva de venda de ativos

Vale: após cenário mais favorável dos preços das commodities, Vale melhorou a perspectiva de venda de ativos

R

Reuters

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 14h27.

Rio de Janeiro - A mineradora Vale terá um programa de desinvestimentos muito menor em 2017 do que nos anos anteriores, limitando-se à conclusão da venda de participações em ativos de carvão em Moçambique e de fertilizantes, no Brasil, além de navios, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

No ano passado, a maior produtora global de minério de ferro chegou a considerar a venda de ativos essenciais, como forma de reduzir sua dívida. No entanto, o cenário de preços de sua principal commodity melhorou e o plano foi suspenso.

No caso da venda participações na mina de carvão de Moatize e no Corredor Logístico de Nacala (CLN), em Moçambique, à japonesa Mitsui, cuja negociação teve início em 2014, o presidente afirmou que está em fase avançada.

O acordo prevê financiamentos de 2,7 bilhões de dólares por meio de "project finance" para o CLN.

"O project finance do carvão vai muito bem, terminamos todas as discussões contratuais... eu estarei no Japão em 21 de março assinando documento... Acredito que o desembolso ocorrerá no mais tardar durante o curso do segundo trimestre", afirmou Ferreira.

No caso dos ativos de fertilizantes, a empresa busca vender ativos de nitrogenados e fosfatados em Cubatão (SP), conforme já havia anunciado no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasMineradorasVale

Mais de Negócios

Os planos da Voz dos Oceanos, a nova aventura da família Schurmann para livrar os mares de plásticos

Depois do Playcenter, a nova aposta milionária da Cacau Show: calçados infantis

Prof G Pod e as perspectivas provocativas de Scott Galloway

Há três meses, marca de hair care Braé lançou produtos para magazines que já são 10% das vendas

Mais na Exame