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Venda da MMX, de Eike, atrai BTG, Glencore e holandeses

Segundo jornais, BTG pode se associar à Glencore, e Trafigura entra na briga pela mineradora


	Porto do Sudeste, da MMX: projeto é o mais cobiçado pelos interessados na mineradora de Eike
 (Divulgação)

Porto do Sudeste, da MMX: projeto é o mais cobiçado pelos interessados na mineradora de Eike (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 08h32.

São Paulo – A venda da MMX, mineradora de Eike Batista, atraiu a atenção de, pelos menos, três grupos, segundo os jornais. De acordo com o Valor Econômico, a suíça Glencore poderia se associar ao BTG Pactual, de André Esteves, para comprar ações ou ativos da MMX. Já a Folha de S.Paulo informou que a holandesa Trafigura também entrou na disputa por ativos ou uma fatia da mineradora.

Nesta segunda-feira, a MMX admitiu, em fato relevante, que “está avaliando oportunidades de negócios, incluindo, mas não se limitando, à venda de ações detidas pelo acionista controlador da companhia, assim como de seus ativos, tanto para investidores nacionais quanto estrangeiros.”

Segundo o Valor, uma reunião entre o BTG e a Glencore está marcada para esta quarta-feira. O ativo que mais interessaria é o Porto Sudeste, inicialmente controlado pela LLX, a empresa de logística de Eike, posteriormente transferido para a PortX e, agora, incorporado à MMX.

O problema, segundo o jornal, é que a venda em separado do porto – considerado o melhor projeto do empresário – exigiria nova segregação de ativos. Além disso, Eike não estaria disposto a vendê-lo isoladamente, já que a MMX foi concebida como um projeto integrado de mineração e logística.

O Porto Sudeste também seria o ativo mais interessante para a holandesa Trafigura, segundo a Folha. O jornal informa, porém, que todas as opções estão em análise: da venda de ativos da MMX até a negociação de uma fatia acionária – incluindo, eventualmente, o controle da companhia.

A Trafigura é uma trading que opera em 56 países com petróleo, grãos e minérios. No ano passado, faturou 120 bilhões de dólares. Segundo a Folha, tanto a holandesa, quanto a Glencore, já estariam na fase de “due dilligence” da MMX, ou seja, uma auditoria detalhada de suas contas.

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