Valorização do dólar beneficia Fibria no 1º trimestre
Despesas com recompra de títulos da dívida levaram a um recuo no lucro líquido da empresa
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2014 às 09h57.
São Paulo - A valorização do dólar ante o real e o consequente aumento dos preços de celulose na moeda brasileira beneficiaram os resultados operacionais da Fibria , embora despesas com recompra de títulos da dívida tenham levado a um recuo no lucro líquido.
A fabricante de celulose teve lucro líquido de 19 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 20,8 por cento ante igual período de 2013, informou a empresa nesta quinta-feira.
A queda foi atribuída a despesas de 303 milhões de reais com a recompra de bônus com vencimento em 2020 feita no primeiro trimestre deste ano. "Se não considerarmos o impacto da recompra do bônus 2020, o lucro líquido teria sido de 219 milhões", disse a Fibria.
Por outro lado, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 20,2 por cento na mesma base de comparação, para 679 milhões de reais.
Segundo a Fibria, o crescimento do Ebitda é resultado do aumento de 13 por cento no preço líquido da celulose em reais, devido a valorização do dólar médio frente ao real, que compensou a queda do preço da celulose na moeda norte-americana.
Analistas esperavam em média que a Fibria registrasse um Ebitda de 688 milhões de reais, segundo pesquisa da Reuters. Para o lucro, não havia consenso, com as previsões variando de prejuízo de 43 milhões de reais a lucro de 367 milhões de reais.
A receita líquida subiu 13,3 por cento no primeiro trimestre, ante igual período de 2013, para 1,642 bilhão de reais.
O nível de endividamento da empresa manteve a trajetória de queda, encerrando março com dívida líquida 2,4 vezes acima do Ebitda, ante uma relação de 3,1 vezes no ano passado.
A dívida líquida totalizava 6,970 bilhões de reais no fim de março, queda de 7,3 por cento na comparação com igual período de 2013.
No período, a produção de celulose da Fibria subiu 1,1 por cento, para 1,277 milhão de toneladas, enquanto as vendas permaneceram praticamente estáveis, a 1,188 milhão de toneladas.
São Paulo - A valorização do dólar ante o real e o consequente aumento dos preços de celulose na moeda brasileira beneficiaram os resultados operacionais da Fibria , embora despesas com recompra de títulos da dívida tenham levado a um recuo no lucro líquido.
A fabricante de celulose teve lucro líquido de 19 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 20,8 por cento ante igual período de 2013, informou a empresa nesta quinta-feira.
A queda foi atribuída a despesas de 303 milhões de reais com a recompra de bônus com vencimento em 2020 feita no primeiro trimestre deste ano. "Se não considerarmos o impacto da recompra do bônus 2020, o lucro líquido teria sido de 219 milhões", disse a Fibria.
Por outro lado, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 20,2 por cento na mesma base de comparação, para 679 milhões de reais.
Segundo a Fibria, o crescimento do Ebitda é resultado do aumento de 13 por cento no preço líquido da celulose em reais, devido a valorização do dólar médio frente ao real, que compensou a queda do preço da celulose na moeda norte-americana.
Analistas esperavam em média que a Fibria registrasse um Ebitda de 688 milhões de reais, segundo pesquisa da Reuters. Para o lucro, não havia consenso, com as previsões variando de prejuízo de 43 milhões de reais a lucro de 367 milhões de reais.
A receita líquida subiu 13,3 por cento no primeiro trimestre, ante igual período de 2013, para 1,642 bilhão de reais.
O nível de endividamento da empresa manteve a trajetória de queda, encerrando março com dívida líquida 2,4 vezes acima do Ebitda, ante uma relação de 3,1 vezes no ano passado.
A dívida líquida totalizava 6,970 bilhões de reais no fim de março, queda de 7,3 por cento na comparação com igual período de 2013.
No período, a produção de celulose da Fibria subiu 1,1 por cento, para 1,277 milhão de toneladas, enquanto as vendas permaneceram praticamente estáveis, a 1,188 milhão de toneladas.