Negócios

Vale se diz confiante em relação a cobrança no exterior

Empresa está tomando as medidas cabíveis para recorrer da decisão, da semana passada, do STJ, que suspendeu uma liminar que retirou as cobranças efetuadas

Murilo Ferreira, presidente da Vale, destacou, ainda, que a empresa não recebeu, até o momento, nenhuma solicitação pela justiça de novos depósitos de garantia (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

Murilo Ferreira, presidente da Vale, destacou, ainda, que a empresa não recebeu, até o momento, nenhuma solicitação pela justiça de novos depósitos de garantia (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 21h01.

São Paulo - O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse, nesta segunda-feira, que a companhia continua confiante no "sucesso dos argumentos" da mineradora na batalha jurídica envolvendo a cobrança de supostos tributos sobre o lucro de coligadas e controladas no exterior. "A expectativa é positiva de que teremos sucesso em outras instâncias", disse o executivo.

Para Ferreira, a percepção é de que "exista compreensão dos argumentos" da empresa e que, neste momento, a Vale está tomando as medidas cabíveis para recorrer da decisão, da semana passada, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que suspendeu uma liminar da companhia, a qual retirou as cobranças efetuadas e apresentação de garantias. "A Vale é uma empresa de altos investimentos, que demanda recursos intensos. Acreditamos que os recursos da Vale devem ser prioritariamente destinados aos investimentos em projetos de capital e na manutenção da atividade", disse o executivo.

Ferreira destacou, ainda, que a Vale não recebeu, até o momento, nenhuma solicitação pela justiça de novos depósitos de garantia. No fim de abril, a mineradora anunciou que havia apresentado uma carta-fiança no valor de R$ 1,7 bilhão para garantia dos valores cobrados em execução fiscal pela Fazenda Nacional.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasExecutivosExecutivos brasileirosJustiçaMineraçãoMurilo FerreiraProcessos judiciaisSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Ele fatura R$ 80 milhões ao transformar gente como a gente em palestrante com agenda cheia

A nova estratégia deste grupo baiano para crescer R$ 1 bilhão em um ano com frotas

Experiente investidor-anjo aponta o que considera 'alerta vermelho' ao analisar uma startup