Mina de ferro da Vale: empresa destacou que as reduções de custos com a operação dos projetos já foi divulgada (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 09h29.
São Paulo - Em resposta a esclarecimentos pedidos pela BM&FBovespa em relação à notícia publicada no Broadcast e jornal O Estado de S. Paulo, no dia 27 de novembro de 2014, a Vale reitera os esforços na redução de custos e potenciais impactos.
Segundo trecho da reportagem destacado pela BM&FBovespa, a Vale tem custo operacional médio do minério de US$ 23,00 por tonelada colocada no navio com expectativa de redução a US$20,00 nos próximos três anos.
"O maior fator de redução de custos é o início de operação do projeto S11D em Carajás", enfatizou a Vale, que destacou que o projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais (Mtpa) de minério de ferro com reservas provadas e prováveis de 4,240 bilhões de toneladas métricas com um teor médio de ferro de 66,7%, baixas impurezas e cash cost de US$ 15,00 por tonelada métrica (baseada em taxa de câmbio de R$ 2,00/ US$).
As informações constam em comunicado do dia 3 de julho e, segundo a Vale, o início do projeto é esperado para o 2º semestre de 2016, com capacidade nominal de produção em 2018.
A Vale destacou que as reduções de custos com a operação dos projetos já foi divulgada e reiterou que a partir da produção de minério em S11D, a evolução de sua participação na produção total da Vale em 2018 (de zero para cerca de 25% da produção de finos de minério de ferro próprio) pode-se calcular a referida redução de custos.