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Vale não tem estudo para aumentar fatia em Belo Monte

Murilo Ferreira lembrou que a Vale não é líder do consórcio vencedor do leilão de Belo Monte e não poderia falar sobre o interesse de outros participantes em deixar o projeto

Segundo o presidente da companhia, um dos caminhos que a empresa irá estudar também será o de energia eólica (Kiko Ferrite)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 19h01.

Rio - O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou hoje que a empresa não tem estudos para ampliar sua participação no projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O executivo lembrou que a Vale não é líder do consórcio vencedor do leilão de Belo Monte e, por isso, não poderia falar sobre o interesse de outros participantes em deixar o projeto.

Em entrevista hoje, o executivo afirmou que o foco da companhia no setor será em projetos de energia sustentável. "Quero desplugar a ideia que estamos ligados a hidrelétricas", ressaltou. Segundo ele, um dos caminhos que a empresa irá estudar também será o de energia eólica. De acordo com Ferreira, com a entrada em operação de Belo Monte, a energia que virá do projeto irá atender à demanda da companhia até 2016.

Minério de ferro

Ferreira previu que o preço do minério de ferro deve ficar estável no próximo trimestre. "Não existe nenhuma mudança substancial", afirmou. Já para o segundo semestre, o executivo traçou um cenário positivo. Ferreira não trabalha com uma desaceleração mais forte para a economia chinesa apesar das medidas macroprudenciais mais duras adotadas pelo governo local.

Um dos motivos para o otimismo do novo presidente da Vale é o fato da Índia estar exportando menos minério de ferro a cada mês, o que abre caminho para outros mercados, como o brasileiro. Atualmente, 48% da produção mundial de aço está na China e o minério de ferro é a principal matéria-prima do setor. "O apetite chinês precisará ser saciado com fontes de outros países", ressaltou.

Diretoria

O presidente da Vale confirmou hoje a saída do diretor de Energia, Almir Resende, mas afirmou que esta é uma mudança pontual na empresa. Ferreira confirmou que toda a diretoria executiva permanecerá a mesma, como anunciado por ele na semana passada, com exceção da diretora de Recursos Humanos, Carla Grasso, substituída por Vânia Somavila.

Segundo ele, é natural que haja substituições numa empresa com mais de 119 mil funcionários e 127 diretores. "Já fui diretor de Participações encarregado da área de energia, sempre gostei muito e acompanhei muito de perto", lembrou. Ferreira afirmou que o anúncio do substituto será feito pelo diretor executivo Eduardo Jorge Ledsham, que cuida da área de Energia. O executivo esteve presente hoje ao seminário Rio Investor's Day.

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Em entrevista hoje, o executivo afirmou que o foco da companhia no setor será em projetos de energia sustentável. "Quero desplugar a ideia que estamos ligados a hidrelétricas", ressaltou. Segundo ele, um dos caminhos que a empresa irá estudar também será o de energia eólica. De acordo com Ferreira, com a entrada em operação de Belo Monte, a energia que virá do projeto irá atender à demanda da companhia até 2016.

Minério de ferro

Ferreira previu que o preço do minério de ferro deve ficar estável no próximo trimestre. "Não existe nenhuma mudança substancial", afirmou. Já para o segundo semestre, o executivo traçou um cenário positivo. Ferreira não trabalha com uma desaceleração mais forte para a economia chinesa apesar das medidas macroprudenciais mais duras adotadas pelo governo local.

Um dos motivos para o otimismo do novo presidente da Vale é o fato da Índia estar exportando menos minério de ferro a cada mês, o que abre caminho para outros mercados, como o brasileiro. Atualmente, 48% da produção mundial de aço está na China e o minério de ferro é a principal matéria-prima do setor. "O apetite chinês precisará ser saciado com fontes de outros países", ressaltou.

Diretoria

O presidente da Vale confirmou hoje a saída do diretor de Energia, Almir Resende, mas afirmou que esta é uma mudança pontual na empresa. Ferreira confirmou que toda a diretoria executiva permanecerá a mesma, como anunciado por ele na semana passada, com exceção da diretora de Recursos Humanos, Carla Grasso, substituída por Vânia Somavila.

Segundo ele, é natural que haja substituições numa empresa com mais de 119 mil funcionários e 127 diretores. "Já fui diretor de Participações encarregado da área de energia, sempre gostei muito e acompanhei muito de perto", lembrou. Ferreira afirmou que o anúncio do substituto será feito pelo diretor executivo Eduardo Jorge Ledsham, que cuida da área de Energia. O executivo esteve presente hoje ao seminário Rio Investor's Day.

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