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Vale não pretende ter captação externa, diz presidente

Murilo Ferreira lembrou que a estrutura de capital está adequada e que o prazo médio da dívida está hoje em 9,1 anos

Cale: presidente diz que é possível ter média de preços do minério de ferro iniciada por "7" em 2015 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 18h35.

São Paulo - O presidente da Vale , Murilo Ferreira, disse nesta quinta-feira, 26, em teleconferência com a imprensa que a companhia não pretende realizar nenhuma captação externa neste ano.

O executivo lembrou que a estrutura de capital está adequada e que o prazo médio da dívida está hoje em 9,1 anos.

O executivo disse que a Vale vem se preparando já há algum tempo para ultrapassar esse momento de ciclo de baixa dos preços do minério e que buscará ser mais eficiente até a entrada em operação do S11D, projeto caracterizado por ele como "intocável" e que aumentará a capacidade de produção da companhia em 90 milhões de toneladas anuais, com um insumo de melhor qualidade e de mais baixo custo.

No entanto, antes mesmo da entrada em operação do projeto, a Vale vem trabalhando para substituir volumes de margens mais baixas.

Uma das minas de mais alto custo da companhia é a de Corumbá.

Ferreira destacou que ela possui hoje 2 milhões de toneladas que não estão rentáveis diante do atual cenário de preços, mas que a companhia não considera, no momento, suspender a produção.

O presidente da Vale disse ainda que um eventual fim de restrições para que o Valemax possa ser atracado na China deverá, de fato, ajudar em negociações.

Os Valemax detidos pela mineradora estão na lista de ativos passíveis de serem desinvestidos.

Preço do minério de ferro

Ferreira acredita que é possível ter uma média de preços do minério de ferro iniciada por "7" em 2015, segundo afirmou durante a teleconferência.

O preço da commodity vem caindo desde o ano passado, e já está em cerca de US$ 62,5 por tonelada.

"O mercado tem percepções diferentes em relação ao minério. Todos esperavam o fim do ano novo chinês para ter uma visão mais clara", disse.

Ferreira comentou que existem visões distintas, com parte do mercado entendendo que as siderúrgicas estão com estoque muito baixo em consequência do aperto de crédito na China.

A visão da Vale é mais otimista. Para Ferreira, um crescimento anual de 3% do setor siderúrgico chinês já seria fantástico.

"Temos convicção de que a China e a indústria siderúrgica chinesa ainda têm um longo caminho a percorrer", completou. diretor executivo de Finanças da Vale, Luciano Siani, salientou que a Vale tem condições tranquilas de fechar o caixa deste ano aos preços atuais do minério, em torno de US$ 64/tonelada.

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O executivo disse que a Vale vem se preparando já há algum tempo para ultrapassar esse momento de ciclo de baixa dos preços do minério e que buscará ser mais eficiente até a entrada em operação do S11D, projeto caracterizado por ele como "intocável" e que aumentará a capacidade de produção da companhia em 90 milhões de toneladas anuais, com um insumo de melhor qualidade e de mais baixo custo.

No entanto, antes mesmo da entrada em operação do projeto, a Vale vem trabalhando para substituir volumes de margens mais baixas.

Uma das minas de mais alto custo da companhia é a de Corumbá.

Ferreira destacou que ela possui hoje 2 milhões de toneladas que não estão rentáveis diante do atual cenário de preços, mas que a companhia não considera, no momento, suspender a produção.

O presidente da Vale disse ainda que um eventual fim de restrições para que o Valemax possa ser atracado na China deverá, de fato, ajudar em negociações.

Os Valemax detidos pela mineradora estão na lista de ativos passíveis de serem desinvestidos.

Preço do minério de ferro

Ferreira acredita que é possível ter uma média de preços do minério de ferro iniciada por "7" em 2015, segundo afirmou durante a teleconferência.

O preço da commodity vem caindo desde o ano passado, e já está em cerca de US$ 62,5 por tonelada.

"O mercado tem percepções diferentes em relação ao minério. Todos esperavam o fim do ano novo chinês para ter uma visão mais clara", disse.

Ferreira comentou que existem visões distintas, com parte do mercado entendendo que as siderúrgicas estão com estoque muito baixo em consequência do aperto de crédito na China.

A visão da Vale é mais otimista. Para Ferreira, um crescimento anual de 3% do setor siderúrgico chinês já seria fantástico.

"Temos convicção de que a China e a indústria siderúrgica chinesa ainda têm um longo caminho a percorrer", completou. diretor executivo de Finanças da Vale, Luciano Siani, salientou que a Vale tem condições tranquilas de fechar o caixa deste ano aos preços atuais do minério, em torno de US$ 64/tonelada.

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