Negócios

Vale espera melhora de preço no segundo semestre

Recuperação do mercado chinês deve influenciar um aumento na demanda por minério

Vale: em 2011, a mineradora alcançou um lucro líquido recorde de US$ 22,885 bilhões (Agência Vale/Divulgação)

Vale: em 2011, a mineradora alcançou um lucro líquido recorde de US$ 22,885 bilhões (Agência Vale/Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 14h29.

São Paulo – A Vale acredita que a estabilidade de preço dos minérios é uma tendência que será mantida no segundo semestre, sendo que ainda pode haver alguma melhora, como reflexo da recuperação do mercado de construção chinês. O anúncio foi feito hoje durante a teleconferência de resultados da companhia com analistas.

“Uma grande influência do preço praticado hoje no setor vem do mercado de construção da China, onde se tem a previsão de que mais um milhão de casas populares sejam construídas este ano, fato que deve trazer uma melhora nos preços praticados no segundo semestre”, disse Murilo Ferreira, presidente da companhia.

De acordo com o executivo, 80% das vendas da Vale hoje se referem à média do preço diário, para vendas destinadas a alguns países asiáticos, em especial, China e Coreia do Norte. Os outros 20% se referem a preços mantidos no formato anterior – preços pré-acordados com base no período da compra.

“Acreditamos que com um preço menos volátil a tendência é desses valores se convergirem a partir do segundo semestre”, afirmou Ferreira.

No quarto trimestre de 2011, a companhia alcançou um lucro líquido de US$ 4,672 bilhões. A receita operacional no trimestre chegou a US$ 14,755 bilhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou US$ 7,396 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBalançosChinaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMineraçãoPreçosSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Um acordo de R$ 110 milhões em Bauru: sócios da Ikatec compram participação em empresa de tecnologia

Por que uma rede de ursinho de pelúcia decidiu investir R$ 100 milhões num hotel temático em Gramado

Mais na Exame