Vale eleva produção de ferro no 2o tri, dizem bancos
A maior produtora de minério de ferro do mundo deve anunciar ainda aumento na produção de cobre e níquel, de acordo com previsões de bancos
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 19h45.
Rio de Janeiro - A Vale divulga na quarta-feira o relatório de produção do segundo trimestre no qual deverá exibir maiores volumes de extração de minério de ferro, retomando patamares registrados antes das chuvas que interromperam operações de algumas minas da companhia e afetaram os embarques do primeiro trimestre.
A maior produtora de minério de ferro do mundo deve anunciar ainda aumento na produção de cobre e níquel, de acordo com previsões de bancos que acompanham a mineradora.
A produção de minério de ferro da Vale deverá ser da ordem de 80 milhões de toneladas, cerca de 15 por cento maior em relação à quantidade obtida no primeiro trimestre e 5 por cento acima do que alcançou no mesmo período de 2011, disse o Citibank em relatório a clientes.
O Goldman Sachs estima que a Vale produzirá cerca de 73 milhões toneladas de minério de ferro sem considerar a produção da Samarco, na qual a Vale detém participação de 50 por cento, em parceria com a australiana BHP.
Dos quase 70 milhões de toneladas que a Vale produziu no primeiro trimestre do ano, 2,5 milhões de toneladas foram atribuídos à parcela da mineradora brasileira na Samarco.
"Nós esperamos um preço médio de 112 dólares por tonelada, ligeiramente melhor do que 109 dólares por tonelada do último trimestre, com base no menor frete/custos de combustível", afirmam Alexander Hacking e Thiago Ojea, que assinam o relatório do Citi.
O banco prevê ainda alta de 10 por cento na produção de níquel em relação ao trimestre anterior e de 23 por cento em comparação ao mesmo período de 2011. A estimativa, de 69 mil toneladas, é a mesma realizada pelo Goldman Sachs, segundo afirmou o banco à Reuters.
O Citi afirma que a produção da Vale Inco está agora totalmente recuperada dos impactos da greve, mas ressalva que a rentabilidade continua oscilando devido aos preços fracos do níquel no mercado internacional.
O aumento na produção de cobre também será de dois dígitos, de acordo com o Citibank: 13 por cento no trimestre e de 31 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado, considerando uma produção de 82 mil toneladas.
De acordo com o JP Morgan, o aumento no volume de produção da Vale deve ser o principal impulso para a melhora dos resultados que companhia apresentará na próxima semana, dia 25.
"O resultado deve apresentar uma melhora sequencial impulsionada principalmente por melhores volumes de minério de ferro, cobre e níquel, já que o primeiro foi afetado pelas chuvas... Os preços devem ficar estáveis ou levemente pra baixo, porém no geral as margens devem ver alguma melhora", afirma o banco em relatório a clientes.
Apesar de reduzir estimativas de preços do minério de ferro para os próximos anos, o JP Morgan mantém recomendação de compra dos papéis da mineradoras a investidores.
"Nesse cenário de incertezas que a economia global se encontra, recomendamos aos investidores a cautela e buscar empresas que tenham baixo custo em commodities e forte oferta de matéria. Dessa forma, a Vale permanece como nossa preferência no setor", afirmam Rodolfo de Angele e Lucas Ferreira em relatório a clientes do banco.
O banco reduziu em 7, 10 e 4 por cento as estimativas de preços para o minério de ferro nos próximos três anos, para 138 dólares em 2012; 135 dólares em 2013 e 120 dólares em 2014.
Rio de Janeiro - A Vale divulga na quarta-feira o relatório de produção do segundo trimestre no qual deverá exibir maiores volumes de extração de minério de ferro, retomando patamares registrados antes das chuvas que interromperam operações de algumas minas da companhia e afetaram os embarques do primeiro trimestre.
A maior produtora de minério de ferro do mundo deve anunciar ainda aumento na produção de cobre e níquel, de acordo com previsões de bancos que acompanham a mineradora.
A produção de minério de ferro da Vale deverá ser da ordem de 80 milhões de toneladas, cerca de 15 por cento maior em relação à quantidade obtida no primeiro trimestre e 5 por cento acima do que alcançou no mesmo período de 2011, disse o Citibank em relatório a clientes.
O Goldman Sachs estima que a Vale produzirá cerca de 73 milhões toneladas de minério de ferro sem considerar a produção da Samarco, na qual a Vale detém participação de 50 por cento, em parceria com a australiana BHP.
Dos quase 70 milhões de toneladas que a Vale produziu no primeiro trimestre do ano, 2,5 milhões de toneladas foram atribuídos à parcela da mineradora brasileira na Samarco.
"Nós esperamos um preço médio de 112 dólares por tonelada, ligeiramente melhor do que 109 dólares por tonelada do último trimestre, com base no menor frete/custos de combustível", afirmam Alexander Hacking e Thiago Ojea, que assinam o relatório do Citi.
O banco prevê ainda alta de 10 por cento na produção de níquel em relação ao trimestre anterior e de 23 por cento em comparação ao mesmo período de 2011. A estimativa, de 69 mil toneladas, é a mesma realizada pelo Goldman Sachs, segundo afirmou o banco à Reuters.
O Citi afirma que a produção da Vale Inco está agora totalmente recuperada dos impactos da greve, mas ressalva que a rentabilidade continua oscilando devido aos preços fracos do níquel no mercado internacional.
O aumento na produção de cobre também será de dois dígitos, de acordo com o Citibank: 13 por cento no trimestre e de 31 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado, considerando uma produção de 82 mil toneladas.
De acordo com o JP Morgan, o aumento no volume de produção da Vale deve ser o principal impulso para a melhora dos resultados que companhia apresentará na próxima semana, dia 25.
"O resultado deve apresentar uma melhora sequencial impulsionada principalmente por melhores volumes de minério de ferro, cobre e níquel, já que o primeiro foi afetado pelas chuvas... Os preços devem ficar estáveis ou levemente pra baixo, porém no geral as margens devem ver alguma melhora", afirma o banco em relatório a clientes.
Apesar de reduzir estimativas de preços do minério de ferro para os próximos anos, o JP Morgan mantém recomendação de compra dos papéis da mineradoras a investidores.
"Nesse cenário de incertezas que a economia global se encontra, recomendamos aos investidores a cautela e buscar empresas que tenham baixo custo em commodities e forte oferta de matéria. Dessa forma, a Vale permanece como nossa preferência no setor", afirmam Rodolfo de Angele e Lucas Ferreira em relatório a clientes do banco.
O banco reduziu em 7, 10 e 4 por cento as estimativas de preços para o minério de ferro nos próximos três anos, para 138 dólares em 2012; 135 dólares em 2013 e 120 dólares em 2014.